Ao observarmos as desgraças provocadas pela poluição, resultado da ação direta do homem, não conseguimos evitar de sofrer por nos sentirmos culpados pelos danos que provocamos. Logo é natural que procuremos diminuir nossa dor, diminuir a poluição.
A primeira pergunta que temos que fazer é porque praticamos ações poluentes. A poluição pode ter começado em pequena escala, a tecnologia apesar de suja, dava prazer e satisfação a um pequeno grupo, os danos em escala global quase não eram sentidos. Os grupos que se beneficiavam do comércio ligado a essas atividades poluentes começaram a se enriquecer, a ganhar poder, suas ações se ampliavam. As empresas se aliaram aos governos, aos meios de comunicação, apregoavam as vantagens de o público consumidor participar dessa onda tecnológica, apesar de nos envenenar. Hoje vivemos assim.
Mas a nossa consciência continua sofrendo, sabendo que somos os responsáveis diretos pelos males que são causados como consequência da poluição e de atividades econômicas predatórias.
Mas a nossa consciência vive uma contradição, nos lembra a todo momento que de alguma forma nos beneficiamos desse modelo predatório poluidor. Que de alguma maneira contribuímos para que a situação continue assim.
Esperar que a dor provocada pela poluição se torne insuportável é deixar que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Mudar nossos hábitos, encontrar coletivamente uma saída é necessário para nos livrar desse sofrimento causado pela poluição.
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