Pesticide Action Network

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mito do Capitalismo Racional

Ninguém deve acreditar que o capitalismo, muito menos os capitalistas individualmente, são racionais. Esse é somente um mito da profissão economica, primeiro. Depois, os ricos acreditam que a única forma de avançarmos é alimentando os ricos e nos vamos sobreviver do que sobrar dos ricos. Isso é a política. Os ricos aumentam nossa dependencia dos homens de negócio privado, especialmente os fundos de aplicação de derivativos que governam os Estados Unidos.

Crise Economica

Os ricos são a favor das medidas de austeridade economica que só penalizam a classe média porque eles são os ricos que tem mais recursos investidos no sistema financeiro. Não é só o governo que não se preocupa com a gravidade dessa crise e suas implicações. Acima de tudo, governo e ricos, estão procupados em proteger o sistema de globalização capitalista, que tem sido construído nos últimos trinta anos.

E o que o governo faz principalmente, especialmente o governo americano, é de conseguir que a economia, não só a economia local mas a economia global, através de uma dessa crises inevitáveis que são produzidas pela volatilidade financeira, de tal forma que o casino continue funcionando. E isso é tudo que interessa.

Mães da Praça de Maio

Hebe de Bonafini, fundadora da organização de mães argentinas, afirma que rejeitam o reconhecimento individual dos lutadores pela liberdade na época da ditadura.
Que elas não aceitam reparação economica que foi oferecido, porque justiça não pode ser reprada com dinheiro.
Não aceitam e exumação de cadáveres, dos defuntos, porque, em primeiro lugar, um revolucionário nunca morre e não é num saco de ossos, e se ninguém nunca assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu e disseram "Eu sou aquele que os matou" Assim porque aceitar isso se eles não estão admitindo o que aconteceu.

As mães abdicaram das reparações pelo exercício de ações sociais efetivas, que ajudam a mudar a realidade e construir um futuro melhor para os pobres.
Serem pagas pelo que sofreram significava um preço muito alto se significasse deixar de atuar socialmente.

Elas decidiram avançar lutando, de tal forma que as pessoas tem o que as elas pertence. E nos somos capazes de fazer isso porque o Presidente Kirchner aceitou nossa proposta dessa contrato, porque dinheiro, nos não temos. Quem sabe temos prestígio poruqe eles nos respeitam, porque nos não vamos nos envolver em roubo. E no fim desse ano, nos iremos atingir a 10.000 casas que foram construídas. É um grande feito para nós. É uma grande quantidade.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Milionários Festejados

Dr Binayak Sen foi sentenciado a prisão perpétua numa decisão claramente política voltada contra os despossuidos da India. Dr Sen falou em entrevista ao DemocracyNow em Maio de 2010.

Trinta e três porcento da população adulta da India tem índice de massa corporal no nível de sub nutrição. Quarenta e cinco porcento das crianças na India são mal nutridas pelo critério de peso para a idade. Assim, simplesmente com base em medidas antropemétricas, nos temos fome crônica no país.

Agora, esses números, essa proporção nos coloca na situação no ambito da definição da OMS de grave emergência de saúde pública.

A existência de bilinários indianos, bilionários da Forbes, é um marco de vergonha nacional, que existem pessoas famintas na India e que o número de bilionários aumenta, não é nada que devemos nos orgulhar, devemos ficar envergonhados. Desigualdade cresce por toda parte.

Quem mais concorda que temos que nos orgulhar de bilionários?

domingo, 26 de dezembro de 2010

Atenco: Breaking the Siege / Romper el cerco

Para que servem as forças de segurança se o que fazem é ameaçar, agredir e assassinar as pessoas a quem deveriam proteger e com isso conseguem intimidar qualquer movimento popular.

Atenco: Breaking the Siege / Romper el cerco

John Pilger - The Perils of Privatisation

A privatisação significa desemprego e salários rebaixados para os trabalhadores.
Tudo o que os serviços públicos precisam é investimento.
Defender o serviço público é defender a qualidade de nossas vidas.
John Pilger - The Perils of Privatisation

Ameaça a Segurança

Em documento publicado pelo Wikileaks, o ministro da defesa britânico enumera o que pode ameaçar a eficiencia operacional da segurança na Inglaterra:
a Serviços Secretos Estrangeiros
b Terroristas
c Funcionários Insatisfeitos
d Criminosos e pasmem
e Jornalistas Investigativos

John Pilger - The War You Don't See

As guerras tem a vício de matar muita gente. De 10% das vítimas de civis na Primeira Guerra a 90% de vítimas civis na invasão do Iraque.
Nunca foi mostrado o que aconteceu no Iraque, especialmente en Faluja.
Os grandes meios de comunicação alegam que tem que ser porta voz das autoridades idependente de procurar saber se o que eles afirmam é verdade. No fim todos nós somos manipulados para servir de bucha de canhão contra inimigos inexistentes.
John Pilger - The War You Don't See

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um debate frustrante, autor Carlos Lessa

Fui professor e convivi com Serra e Dilma. Sei que ambos são bons economistas e têm agilidade intelectual. Assisti atentamente ao debate dos candidatos na TV Bandeirantes e na Rede TV!, e quero manifestar surpresas incômodas.

Na Bandeirantes, não houve nenhuma referência a respeito da crise mundial. A economia americana está debilitada, na Europa o euro não garante firmeza, o Japão continua em crise, e até mesmo falam de alguns sérios problemas na China. Tampouco se falou da futura política brasileira ante a crise. Talvez faça parte do inconsciente dos candidatos o Brasil ser uma ilha de tranquilidade e vacinado contra crises externas; talvez achem que o Brasil é e será "celeiro do mundo" em grãos e proteínas e, de forma confessada por Dilma, exportador de petróleo cru para se preparar para a futura tecnologia de baixo consumo de carbono. Serra, nos debates, não se pronunciou sobre o assunto, a não ser afirmando que fortalecerá a Petrobras. Neste assunto, estou com Lula, que afirmou que o Brasil não será exportador de petróleo cru.

Foi espantosa a ausência, nos dois debates, de temas da indústria e da industrialização. Cerca de 80% da população brasileira é urbana e é impossível gerar empregos sem elevar a taxa de industrialização. Não se sabe o que pensam os candidatos.

Ouvi promessas e sugestões magníficas que pecavam, quase sempre, pela ausência de qualquer diagnóstico e não faziam a menor referência de como seriam financiadas. Na verdade, nenhum dos dois economistas presidenciáveis falou qualquer coisa sobre a política econômica. Deduzi da candidata Dilma a perfeita continuidade da política econômica atual, com o Banco Central independente e a combinação de juros primários elevados e valorização do real.

Não sei por que nenhum dos dois falou que 25% do PIB brasileiro é equivalente ao estoque de investimento estrangeiro externo (Índia 13% e China 10%). Não se sabe de onde virão os recursos para os investimentos públicos em infraestrutura e a retomada firme dos investimentos produtivos privados. Os candidatos mantiveram esta questão como mistério.

Somente para manter as reservas internacionais, gera-se um custo de US$27 bilhões (isto é o que o Brasil perde, entre a diferença dos juros que o BC paga pelos Títulos de Dívida Pública e o que o mesmo BC arrecada investindo as reservas no exterior).

Nada foi dito sobre o espantoso endividamento das famílias brasileiras com compras que podem chegar a 90 prestações, sem entrada (automóveis). A inadimplência dos consumidores em setembro foi a maior da década.

Para gerar empregos e elevar a renda familiar é necessário aumentar a taxa de investimento em relação ao PIB. Hoje está em 18%, quando para crescer 5% ao ano necessitaria estar situada em 22%-23%. O investimento público teria de ser triplicado.

Os candidatos, em vez de debaterem o financiamento do desenvolvimento de uma civilização brasileira, preferiram um confuso debate sobre privatização. O aparelho celular foi exaltado como vitória da privatização. Os apagões elétricos e a tarifa de energia domiciliar hiperelevada não apareceram como erros brutais na privatização da energia. O atual governo não reverteu o quadro e introduziu a opção crescente da termoeletricidade, poluente e não sustentável. O debate sobre a privatização ocupou um tempo precioso.

O melhor momento do debate da Rede TV! aconteceu com as falas finais dos candidatos. Pensei que iam explicitar um projeto para o Brasil. Porém, da mesma forma que não se falou da indústria, nada foi dito sobre nação, palavra que parece ter sido extirpada do vocabulário político brasileiro.

A coligação dos partidos impõe uma definição clara dos candidatos quanto ao projeto nacional. Gosto e defendo a prioridade de um esforço educacional. Porém, sem o dinamismo da geração de emprego e renda, o Brasil passará a ser um país exportador de mão de obra: hoje já são quase 3,3 milhões de emigrantes. Um projeto nacional é indispensável para elevar a esperança e a confiança no futuro da nação brasileira.

CARLOS LESSA é economista.

Fonte: jornal O Globo, 21 de outubro.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Banco Central dos EUA

Segundo Jane D'arista o FED não tem absolutamente nenhuma razão constitucional para existir exceto sob a aprovação do do Congresso dos EUA. A constituição diz que o Congresso deve emitir moeda e controlar seu valor. O Congresso delegou essa função para o Federal Reserve, criou uma agência que é uma agência do Congresso, não do Governo. O problema que tem havido é que o Congresso não tem exercido o controle, e o Congresso teria que exercer.O controle teria que ser sobre as operações que o FED relaiza e não só de quem é indicado.

Jane continua afirmando que primeiro gostaria de mudar completamente o balanço do FED e como ele afeta o setor financeiro. Em outras palavras, ela gostaria de ver o FED comprando os ativos de qualquer um, porque reconhece que o setor financeiro é uma coisa só. Que irá comprar direitos sobre hipotecas de fundos mútuos, fundos financeiros. Exsitem muitos deles. E eles tem buracos nos seus balanços agora. Eu estarei dando para eles reservas que eles acrescentarão no lado do ativo de seus balanços. Assim essas reservas que eu lhes entrego será equivalente a compra de ações por um cliente. Ela aumenta seu ativo, seu potencial de emprestar, e assim eles irão fazer empréstimos.

Que essas instituições tem que emprestar, que esses ativos foram entregues sem nenhum custo para essa instituições. Que temos expectativas de como elas irá usar esses recursos, iremos cobferir seu balanço para ver ser estão fazendo isso. E se não fizermos negócio com elas, elas não terá acesso a liquidez do FED.

Ecuador: Maior Ação Judicial do Mundo contra Vazamento de Petróleo

Em uma ação de mais de 17 anos, no valor de US$ 40 a 90 bilhões. A companhia de petróleo Chevron, Texaco é acusada de despejar água contaminada em rios e lagoas. Os queixosos afirmam que de acordo com documentos apresentados, estes depejos foram deliberados.
As comunidades locais atngidas acusam autoridades corruptas de terem feito um acordo legal insuficiente e que não evita futuros problemas com a exploração de petróleo.
Danos causados são impossíveis de serem reparados, as comunidades indigenas atingidas estão a caminho da extinção. A selva continua a morrer, aos poucos.


Veja no Youtube

General Jorge Rafael Videla


Este general está condenado e preso. O que ele fez de diferente dos outros tantos que fizeram a mesma coisa, na mesma época,
em muitos países na América do Sul?
Quem são as pessoas que foram vítimas desse general, são diferentes das tantas outras pessoas que sofreram com a tempestade de tirania e violência que se abateu na nossa América?
Quem são as autoridades, quem são os representantes da justiça que fazem a diferença, que cegam a justiça para as evidências. Quem são os intelectuais que atribuem maior valor didático ao esquecimento do que ao esclarecimento ou a solução dos problemas?
Uma equação não é resolvida sozinha, esquecendo-a.

Batata Transgênica

Steve Connor publicou, no The Independent de Londres em 19 de fevereiro de 1999, que Dr Arpad Pusztai, que analisou os efeitos do consumo de batatas trangênicas por ratos, afirmou que ele mesmo nunca iria comer essas batatas.
Dr Pusztai foi forçado a se aposentar por causa dessa afirmação que ele fez sobre as batatas transgênicas.
Dr Pusztai alega ter demonstrado que o alimento transgênico causou danos gerais aos cérebros, fígado, e testículos dos ratos.

Agora, o Wikileaks revela que representantes do governo americano recomendaram retaliações contra governos europeus que se opuseram a adoção de sementes genéticamente modificadas.
JEFFREY SMITH diretor executivo do Instituto de Tecnologia Responsável. Autor do livro: "Seeds of Deception: Exposing Industry and Government Lies about the Safety of the Genetically Engineered Foods You’re Eating" afirmou que seu Instituto tem denunciado as ações do governo americano de impor os produtos da Monsanto ao resto do mundo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Testes com Novas Drogas

Os telegramas do Wikleaks revelou que representantes da Pfizer estavam investigando a vida o Procurador Geral da Nigéria para saber se descobririam algo que poderia ser usado para pressiona-lo e fazer com ele desistisse da ação que o governo nigeriano estava movendo contra a Pfizer pelas mortes de crianças que receberam droga em fase de testes sem aprovação da Nigéria. A ação federal do governo da Nigéria no valor de US$ 7 bilhões desapareceu. O estado nigeriano, onde foram feitos os testes, depois aceitou receber US 70 milhoes da Pfizer num acordo.

Provincia do norte da Argentina, onde a maioria dos pais eram analfabetos e pensavam que estavam sendo tratados por doenças, não tinham idéia de que participavam de um teste clínico. Um dos responsáveis que realizaram estes testes na Argentina, era irmão de autoridade local.
A antiga república soviética do Kasaquistão tem sido um área muito popular para testes. Área rurais na Romênia, da China e áreas muito populosas de Nova Delhi também.
O apelo nessas áreas é francamente por recursos, se você é um médico nessas áreas irá ganhar, realizando esses testes, mais do que ganha num ano inteiro de seu trabalho normal. Existe um tremendo incentivo economico de participar desses testes.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Meritocracia

Meritocracia, forma ideal para muitos de eleger os favorecidos, os privilegiados numa sociedade, é também uma forma autoritária e discriminatória de socialização. É baseada na crença de que a punição, o castigo, tem poder pedagógico.
A educação sozinha não resolve nada, se não tivermos um projeto economico que aproveite o exército de bem educados cidadãos, não adiante nada.
Característica fundamental de qualquer projeto economico é a inclusão. Inclusão dos deficientes, inclusão dos incapacitados, inclusão dos que tem dificuldades, inclusão dos que se atrasam no seu desenvolvimento educacional. Enquanto a política não incluir a todos, a desigualdade será sempre uma demonstração do privilégio autoritário justificado por uma alegada e fictícia eficiência economica, que não passa da ocupação do poder por uma minoria, ditadura.
Louvamos o exemplo de grandes cientistas, expoentes da meritocracia, porque esses grandes homens contribuiram para o lucro de grandes empresas e essas empresas são as maiores anunciantes, as maiores divulgadoras culturais que inundam os meios de comunicação.
Muito antes de constatar o impacto degradante da atividade economica na natureza, hoje evidente, degradamos muito mais as relações sociais ao eleger qualquer critério que justifique a exclusão e a desigualdade.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Lavagem de Dinheiro

Lavar dinheiro é um ótimo negócio, os bancos ganham muito dinheiro esquentando os lucros dos tráfico de drogas e das negociatas ilegais dos agentes financeiros, ninguem está nem ai para origem do dinheiro, contanto que garanta lucro fácil para os bancos. E as autoridades fiscalizadoras, a polícia, os governos, se restringem a cobrar multas inócuas sobre os montantes totais esquentados.
Essa situação envolve desde o morro do Alemão, o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, até os negócios com derivativos do sistema financiero mundial.
A imprensa mundial noticia que bancos pagam multas devido a posse de capital que eles não sabem, não querem saber a origem.
Os especuladores responsáveis pela bolha financeira de 2008-9 ao contrário, ainda foram salvos, financiados, com nosso dinheiro para continuar a da calote e nos levar cada vez mais para o buraco.
As pessoas têm incentivos para se comportarem mal, porque podem ganhar mais dinheiro se dão calote ou se metem em atividades fraudulentas, afirmou Joseph Stieglitz em 14 de Dezembro de 2010.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Save Wikileaks

Salvem o Wikileaks

Privilégio

Queremos privilégios, compramos privilégios, somos cegos às políticas que criam as condições para que se impusesse a desigualdade.
Se podemos comprar nossa saída pessoal dos caos em que se encontra a sociedade, compramos, e não nos importamos com o resto.
A saída individual, privada é falsa, não garante direitos. Mas quem quer garantir direitos para alguém?
Pior é quando usamos fundos públicos, acumulados por todos os trabalhadores, até os mais pobres, para manter os privilégios dos ricos, através de isenções e subvenções.

Serviço Público

O serviço público, justiça, educação, saúde etc é imcompatível com o capitalismo.
A ansia de todos nos de cada vez ganhar mais dinheiro, de acumular bens, impede que o trabalhador do serviço público cumpra com a sua finalidade ganhando uma remuneração fixa.
Sou a favor do trabalho, mas sou contra as diferenças de remuneração dos trabalhadores, sou contra que qualquer pessoa deixe de ter as suas necessidades atendidas independente da condição pecuniaria.

Dinheiro

Qualquer situação que imponha remunerações diferentes aos trabalhadores é prejudicial ao desempenho do trabalho.
É muito prejudicial ao trabalho a falta de organização que previlegia, desperdiça e trata desigualmente os trabalhadores iguais, mas o mais prejudicial para o trabalho é a diferença de remuneração entre os trabalhadores.
O mais prejudicial para a coesão e paz da sociedade é a desigualdade da distribuição de riqueza entre a população.

Guerra

Vivemos numa guerra. Nossa economia é riquíssima. Temos uma pujante capacidade produtiva. Nossa mão de obra é altamente capacitada. Mas a maior parte da riqueza que produzimos vai para o bolso dos ricos. Nossa população se conforma com as migalhas que sobram do banquete dos poderosos que impõem, através dos políticos curruptos, essa situação de extrema desigualdade.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Previdência Social Brasileira

O Brasil é refem dos especuladores financeiros, todos que tem renda financeira contribuem para aprisionar nossa economia e reproduzir muitos morros do alemão pelo nosso território.

Temos que lutar pela libertação do orçamento nacional, libertação da economia nacional, das pesadas correntes impostas pelas classes sociais dominantes dos rentistas.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

REDD Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal

Sou ouvinte assíduo do programa Faixa Livre FL, as vezes me pergunto se não sou muito dependente do FL, acho que tenho que procurar ouvir mais as pessoas comuns a minha volta e menos o FL, mas não me arrependo quando volto para o FL, é muito saudável.

Apresentei como sugestão de pauta a iniciativa de implantação no Brasil de projetos REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. Forma encontrada nas conferências internacionais sobre clima de recompensar financeiramente os países e as iniciativas que estivessem dispostas a, como o próprio nome diz, frear o ritmo de destruição das florestas.
O Serviço Florestal Brasileiro para o Clima identificou, no ano passado, 22 projetos em andamento no país.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco é responsável pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma objetiva que conter o desmatamento e suas respectivas emissões de gases de efeito estufa em uma área sujeita à grande pressão de uso da terra no Estado do Amazonas.

Muitos ambientalistas são contra essas iniciativas porque não atacam as causas do aquecimento global, criando formas de aliviar o mal que continuará sendo feito pelos grandes poluidores. Não está claro também qual é o futuro das populações que habitam as áreas protegidas, que vivem sob restrições de cultivo e ainda recebem uma bolsa floresta para garantirem seu sustento. O valor dessas bolsas floresta não chegam a permitir que essas populações indígenas ou tradicionais deixem a faixa de pobreza, ficando muito abaixo de US$ 1,00 dia, que é o mínimo. Essa "solução", que é tida pelos investidores como a solução mais barata para reduzir os efeitos dos gases de efeito estufa, na verdade teria um custo muito maior se permitisse que as pessoas que vivem nas florestas, superassem a pobreza.

Para os grandes poluentes do mundo, é muito mais barato, em vez de investirem em equipamentos e soluções de vida menos poluentes, comprar terras nas regiões de pobreza no nosso país. E a nossa pobreza, o que faremos com ela?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Derruba a teoria de que o HIV causa AIDS

Novo Livro Endorsado na Public Choice Review

Um novo livro que questiona tudo desde a certeza e sentido dos testes de HIV até toda a hipótese viral da AIDS recebeu um gritante endorso numa crítica publicada este mês no jornal acadêmico Public Choice. Resumindo numa declaração de peso, o livro derruba metodicamente todos os argumentos e fatos maquiados que ostensivamente unem a AIDS ao HIV. Aqui está a crítica na sua íntegra:

Este é um livro importante. Em 250 cheias de fatos, intimamente arasoadas páginas de texto, Henry Bauer, professor emérito de estudos de química e ciência, um decano emérito em Arts and Science da Virginia Tech, sistematicamente derruba a teoria mais corretamente a hipótese ou conjectura de que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) causa a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).

De acordo com a sabedoria convencional, a doença, que apareceu a primeira vez no início da década de 1980 entre as comunidades gays de São Francisco, Nova Iorque e algumas outras cidades grandes dos EUA, foi, via troca bissexual de seringas, trocando agulhas infectadas entre usuários de drogas intravenosas, e transfusões de sangue contaminados de HIV, se tornar uma epidemia em total disseminação ameaçando todos, sejam eles gays, héteros ou outros no meio. HIV/AIDS agora é uma crise de saúde pública global de dimensões alarmantes, arrasando a África Sub-Sahariana e ameaçando a dizimar a maioria do mundo em desenvolvimento, ou quase conforme a estória se desenvolve.

New Book Endorsed in Public Choice Review

A new book that questions everything from the accuracy and meaning of HIV tests to the entire viral AIDS hypothesis received a ringing endorsement in a review published this month in the academic journal Public Choice. Summing it up in one powerful statement, the book methodically undermines every argument and stylized fact ostensibly linking AIDS to HIV. Here is the review in its entirety:

This is an important book. In 250 fact-filled, closely reasoned pages of text, Henry Bauer, professor emeritus of chemistry and science studies, and dean emeritus of Arts and Sciences at Virginia Tech, systematically demolishes the theorymore correctly the hypothesis or conjecturethat human immunodeficiency virus (HIV) causes acquired immune deficiency syndrome (AIDS).

According to conventional wisdom, that disease, which first presented in the early 1980s among the gay communities of San Francisco, New York and a few other large US cities, has, via bisexual switch-hitting, exchanges of dirty needles among intravenous drug users, and transfusions of HIV-polluted blood, become a full-blown epidemic endangering everyone, be they gay, straight, or somewhere in between. HIV/AIDS now is a global public-health crisis of alarming dimensions, ravaging Sub-Saharan Africa and threatening to decimate much of the developing world, or so the usual story goes.

Skillfully collating, summarizing and analyzing an extensive literature, including hundreds of scientific studies, published and unpublished, reports produced by government agencies and non-government organizations, and statements issued by public-health experts, Bauer methodically undermines every argument and stylized fact ostensibly linking AIDS to HIV. The epidemiological data presented in the more than 60 tables and figures scattered throughout The Origin, Persistence and Failings of HIV/AIDS Theory powerfully support the authors rejection of mainstream thinking.

Among the many provocative conclusions Bauer draws are that HIV/AIDS has never reached epidemic proportions in the United States (or if there was an epidemic, it peaked in 1993); HIV is not an infection and is not transmitted from person to person sexually, by the sharing of infected needles, or by contact with contaminated bodily fluids; everyone is not at risk, even if they fail to practice safe sex (pp. 4447, 197199); HIV has never been isolated in human tissues, and so what it is that HIV tests detect remains a mystery (p. 94); antiretroviral drugs may actually elevate mortality rates among non-symptomatic HIV-positive patients (p. 130); and, perhaps what is most important, no proof that HIV causes AIDS has ever been published (p. 104).

Author: W.F. Shughart II, Department of Economics, University of Mississippi, P.O. Box 1848, University, MS 38677, USA e-mail: shughart@olemiss.eduAIDS

For more information on Dr. Henry Bauer, his book and findings on HIV and AIDS claims, please visit http://www.failingsofhivaidstheory.homestead.com/

Pesticide Action Network

PANNA

domingo, 5 de dezembro de 2010

Corrupção Nacional e Internacional

Da mesma forma como as autoridades de jurisdição nacional se corrompem e compram sua sobrevivência política fachando os olhos para o crime no nosso estado e pais, as autoridades de alcançe internacional vendem nossa economia, recursos naturais e humanos para interesses estrangeiros a preço de banana.

Com isso, internamente temos a maioria da população na pobreza, segregada e ameaçada, e nos paises estrangeiros, que nos exploram, a prosperidade, que é negada a população que se que aqui se sacrifica produzindo riqueza em vão.

Mas este modelo está se tornando globalizado, cada vez é maior a população no mundo que deixa de se beneficiar com o conjunto da riqueza mundial. Estamos experimentando uma concentração cada vez maior de renda no mundo todo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Auditoria Cidadã da Dívida

ACOMPANHE DIARIAMENTE AS NOTÍCIAS SOBRE O ENDIVIDAMENTO BRASILEIRO.
A página da Auditoria Cidadã da Dívida na internet (www.divida-auditoriacidada.org.br) conta com uma seção, que comenta diariamente as notícias sobre o endividamento.

Entrevista com o economista Carlos Lessa

TV Câmara, Entervista com o economista Carlos Lessa

Tortura na Recente Ditadura Militar no Brasil

Enquanto nos Estados Unidos o presidente Obama afirma:
"Eu quero olhar para frente e não para trás em relação a problemas que aconteceram em administrações anteriores. Não quero uma caça as bruxas."

Juan Mendez, representante da ONU nos EUA nas investigações sobre tortura diz:
Rejeito o entendimento que investigar e processar crimes internacionais é uma forma de somente olhar para trás e começar uma caça as bruxas ou ser vingativo. Eu acho, que ao contrário, é a melhor forma de olhar para frente: é encarar os fatos da forma como eles devem ser visto, conferir o que foi feito por ordem de quem e contra quem, e somente avançar depois de saber a verdade.

Juan Méndez, argentino, foi vítima de tortura. Na Argentina, acontecem centenas de julgamentos de casos de tortura.
Sobre os julgamentos na Argentina ele considera "muito animadores, eles são a forma de olhar adiante. É como os paises se veem, assumem seu passado, e asseguram que ele não aconteca denovo. Essa é a forma de olhar para frente."

Sabendo a verdade, pelo menos a verdade que é acessível, e depois lutar para que mais informaçõs se juntem, completando o quadro, é a melhor forma de poder traçar um caminho mais seguro, um futuro mais seguro.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O medo na cidade do Rio de Janeiro

“Talvez a permanência de uma certa naturalização deste quadro se observe nos corpos negros amontoados nas lixeiras da cidade do Rio de Janeiro nos dias de hoje: os traficantes-favelados apresentados ao deleite da mídia fazem parte do cenário vivo do teatro da escravidão.” Vera Malaguti Batista

A crítica marxista de Marilena Chauí (1985), defende que a violência seja inserida na história. A violência é multifacetada: seria tudo o que se vale da força para ir contra a natureza de um agente social; todo o ato de força contra um agente social; todo o ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar); todo ato de transgressão contra aquilo que uma sociedade define como justo e como um direito.

Violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais marcadas pela opressão e intimidação, pelo medo e o terror. A violência um fator negativo. A violência é um fenômeno dinâmico que pode ser definido e vivenciado de diferentes modos, principalmente quando relacionada à classe social dos envolvidos.
Segundo Chauí (2006, p. 104):
Em uma sociedade como a brasileira, podemos falar em uma divisão social do medo,
isto é, as diferentes classes sociais têm medos diferentes.

  • A classe dirigente teme perder o poder e seus privilégios; a classe dominante teme perder riquezas, [...];

  • a classe trabalhadora teme o desemprego, a morte cotidiana a violência patronal e policial, a queda vertiginosa na marginalidade, na miséria absoluta, [...],


  • Os medos são de queda na desumanização, medos de perder a condição humana e por isso medos que dizem respeito aos seus direitos. As classes populares não chegam a falar em nome dos direitos, falam em nome de algo que é pressuposto pelos direitos e que por estes deve ser concretizado;

    falam em nome da justiça.
    O impacto difusor na vida social e política do medo não é recente, remete diretamente a sua construção histórica cultural. Segundo Vera Malaguti Batista (2003) o medo coletivo – de tumultos populares, atividades criminosas alimentadas pela pobreza, insurreição de escravos, e o seu correlato repugnante, a “africanização” da nação nascente, desempenhou um papel central na formação da sociedade urbana do Brasil após a independência. Como observou Löic Wacquant (2003,p.10) no prefácio do livro de Malaguti Batista (idem),

    "ao desentranhar as raízes do medo e revelar seus mecanismos reguladores no século XIX, a autora nos permite entender tanto a atração como as limitações dos discursos do medo que cobrem com um manto fúnebre a metrópole brasileira no alvorecer do século XXI”.

    Em suma, a divisão social do medo faz parte da história da sociedade brasileira, sendo aprofundada na atualidade.

    Referência

    BATISTA, Vera Malaguti. O medo na cidade do Rio de Janeiro. Dois tempos de uma história. Rio de Janeiro: Revan, 2003.

    CHAUÍ, Marilena. Participando do debate sobre a mulher e a violência. Perspectivas Antropológicas da Mulher, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, n. 4, 1985.

    ______. Simulacro e poder – uma análise da mídia. São Paulo: Perseu Abramo, 2006.

    Midiatização da violência: os labirintos da construção do consenso

    quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

    Democracy Now Must See


    Autor

    Site
    Título

    Alice Walker

    The
    Color Purple, Search of Our Mothers’ Gardens, The Secret of
    Joy e We Are the Ones We Have Been Waiting for: Inner Light in a
    Time of Darkness


    Anand Gopal

    AnandGopal.com

    Daniel Brook


    The Trap: Selling Out to Stay Afloat in Winner-Take-All America
    http://www.responsiblelending.org/
    Usury
    Country: Welcome to the Birthplace of Payday Lending
    (http://www.harpers.org/)


    Gilles Dorronsoro


    Revolution Unending: Afghanistan, 1979 to the Present
    Focus
    and Exit: An Alternative Strategy for the Afghan War


    Glenn Greenwald

    Glenn
    Greenwald's Blog

    Great
    American Hypocrites: Toppling the Big Myths of Republican Politics


    Greg Grandin


    Empire’s Workshop: Latin America, the United States, and
    the Rise of the New Imperialism

    Fordlandia:
    The Rise and Fall of Henry Ford’s Forgotten Jungle City


    Ha-Joon Chang


    Kicking Away the Ladder: Development Strategy in Historical
    Perspective

    The
    Myth of Free Trade and the Secret History of Capitalism


    James Galbraith

    The
    Predator State: How Conservatives Abandoned the Free Market and
    Why Liberals Should Too


    Jane Mayer

    Jane
    Mayer's article "The Hard Cases"

    The
    Dark Side: The Inside Story of How the War on Terror Turned into a
    War on American Ideals


    Jeremy Scahill

    Blackwater:
    The Rise of the World’s Most Powerful Mercenary Army


    Juan Cole


    Engaging the Muslim World
    Juancole.com

    Laura Carlsen

    "Drug
    War Doublespeak" by Laura Carlsen



    Medea Benjamin

    CodePink:
    Women Say No to War


    Michael Ratner

    Trial
    of Donald Rumsfeld e
    Senator
    Patrick Leahy's statement on "Truth Commission"


    Nomi Prins

    Other
    People’s Money: The Corporate Mugging of America

    e Jacked: How
    Conservatives Are Picking Your Pocket


    Paul
    Fitzgerald and Elizabeth Gould


    Afghan
    Women: A History of Struggle


    Paul Helmke





    Paul Krugman


    The Return of Depression Economics and the Crisis of 2008
    Paul
    Krugman's blog, "The Conscience of a Liberal"



    Pratap Chatterjee


    Iraq, Inc

    Halliburton’s Army: How a Well-Connected Texas Oil
    Company Revolutionized the Way America Makes War

    http://www.corpwatch.org/

    Randall Robinson

    The
    Debt: What America Owes to Blacks
    ,
    The Reckoning: What Blacks Owe to
    Each Other
    and Quitting
    America: The Departure of a Black Man from His Native Land
    .
    His most recent is
    An Unbroken Agony:
    Haiti, from Revolution to the Kidnapping of a President


    Randall Robinson

    The
    Debt: What America Owes to Blacks
    ,
    The Reckoning: What Blacks Owe to
    Each Other
    and Quitting
    America: The Departure of a Black Man from His Native Land.

    An
    Unbroken Agony: Haiti, from Revolution to the Kidnapping of a
    President


    Riki Ott


    Not One Drop: Betrayal and Courage in the Wake of the Exxon
    Valdez Spill

    "Black
    Wave: The Legacy of the Exxon Valdez" DVD


    http://www.ultimatecivics.com/

    Robert Johnson

    Nationalize
    Failing Banks? Think Twice


    Robert McChesney

    http://www.thenation.com/doc/20090406/nichols_mcchesney?rel=rightsideaccordian

    Robert Scheer


    The Great American Stickup: Greedy Bankers and the Politicians
    Who Love Them

    "Perp
    Walks Instead of Bonuses" by Robert Scheer


    Robert Scheer

    "Perp
    Walks Instead of Bonuses" by Robert Scheer


    The Great American Stickup: Greedy Bankers and the Politicians
    Who Love Them

    website Truthdig

    Tariq Ali

    Capitalism's
    Deadly Logic

    The
    Duel: Pakistan on the Flight Path of American Power


    Tavis Smiley


    Accountable: Making America as Good as its Promise
    TavisTalks.com

    Michael Hudson


    Super Imperialism: The Economic Strategy of American Empire
    counterpunch.org
    Obama’s Awful Financial Recovery Plan


    Robert Kuttner


    Obama’s Challenge: America’s Economic Crisis and
    the Power of a Transformative Presidency

    The American
    Prospect
    magazine

    Conor Foley

    The
    Thin Blue Line: How Humanitarianism Went to War

    Continuação

    Drogas vão continuar sendo consumidas, e para que isso aconteça, pessoas serão empregadas na continuação da fabricação e no fornecimento de drogas.
    Já decidimos que continuarão existindo consumidores, produtores e fornecedores de drogas.
    Populações pobres, abandonadas pelo poder público, sem condições dignas de vida, emprego, moradia, saúde, educação e transporte, aproveitam o abandono em que vivem para exercer a atividade comercial de venda de drogas. Esse comércio é "tolerado" e até se constitui num bom negócio para alguns além de alimentar a corrupção, única forma de contato com o poder público que essas populações conhecem.
    Acabar, ou diminuir o tráfico nas áreas pobres não ameaça o consumo e o fornecimento de drogas em geral.