Pesticide Action Network

domingo, 31 de outubro de 2010

Mundo Perverso

Documentales recomendados.

Voces contra la Globalizacion. Otro mundo es posible

1-Los dueños del mundo

2-La estrategia de Simbad

3-El mundo de hoy

4-Un mundo desigual

5-Camino de la extinción

6-La larga noche de los 500 años.

7-El siglo de la gente


¿Quién gobierna el mundo? ¿Cuál es el poder real de los políticos? ¿Sabe Vd. que el volumen de negocios de una sola multinacional es superior al producto interior bruto de muchos países, incluidos Austria o Dinamarca? ¿Cuál es el papel de los paraísos fiscales que dan cobijo al dinero del crimen o al de la corrupción? ¿Por qué se permiten la existencia de esto territorios sin ley? ¿Cuál es el papel real de organismos como el Fondo Monetario Internacional, el Banco Mundial o la Organización Mundial del Comercio? ¿Qué pasó realmente en la Argentina para que su economía se viniera abajo? Estos y otros temas se analizan en el primer capitulo de la serie Voces contra la globalización, de la 2 de Television Española, a través de las voces de José Saramago, Pérez Esquivel, Carlos Taibo, Eduardo Galeano, Jean Ziegler, José Vidal Beneyto, Sami Naïr, Ignacio Ramonet, José Bové, María José Fariñas, Francoise Houtart, Manu Chao, Giovanni Sartori, Casaldáliga, Toni Negrí, Avi Lewis, Mayo...

Hipocrisia nos Gastos Governamentais

alguns candidatos contrarios aos gastos conseguem isenções fiscais em contratos governamentais
Em sua disputa pelo senado da West Virginia, o republicano John Raese faz freqüentes ataques aos "políticos profissionais" da farra "fora de controle dos gastos ", e ele promete aos eleitores que ele vai controlar o orçamento federal.

O que o empresário que virou político deixa inconfessável é que a sua própria empresa tem se beneficiado da despesa dos contribuintes. Greer Industries Inc. vendeu US$ 2,7 milhões de produtos para o governo federal e US$ 29 milhões em matérias-primas para o estado nos últimos cinco anos.

Raese está entre cerca de duas dezenas de candidatos republicanos e democratas nas eleições parlamentares deste outono que atacam a generosidade federal, mas foram beneficiados através de empresas, empregadores ou parentes que tem contratos, subvenções ou incentivos fiscais, encontrado pelo Centro para a Integridade Pública e o Huffington Post Investigative Fund.

As discrepâncias entre a declaração e a ação, claro, não são novidade na política. Porque os candidatos assumem que o público detesta excesso de gastos federais, e eles investem contra os gastos. Mas a ubiquidade da generosidade federal significa que há muito dinheiro lá fora, mesmo para aqueles que a odeiam
Veja o texto completo aqui em inglês

Compre também uma empresa pública

Por Raquel Moysés – jornalista

28.10.2010 - “Quer comprar um banco, uma ferrovia, uma rodovia, um porto? O governo vende baratíssimo. Ou pode doar.” O anúncio não saiu em jornal ou revista da chamada grande imprensa nem em redes de televisão do Brasil. Mas poderia ter saído, e quem quiser conferir a barbada que o governo FHC ofereceu para entregar as empresas nacionais a preço de “banana podre” (opa, “moeda podre”), a grandes empresas nacionais e multinacionais, no seu programa de privatizações, não pode deixar de ler ...Veja o texto completo aqui

O Brasil Privatizado

Fundação Perseu Abramo -
Publicado em 2000
Como se construiu o mito das privatizações? Quais os grupos beneficiados? Por que o Brasil ficou mais pobre depois delas? Um dramático balanço - fartamente documentado - dos resultados que a política de privatização deixou para o país na área social e econômica. Editado pela Fundação Perseu Abramo, foi indicado para o Prêmio Jabuti 2000.
Faça o download da íntegra do livro, dividido por capítulos.

Documentos anexados

sábado, 30 de outubro de 2010

Previdência

A grande midia, controlada pelo capital, insiste em defender que nenhum dinheiro público seja usado na distribuição de renda, que não seja usado para se fazer justiça.

Os capitalistas não querem que a população melhore a sua qualidade de vida, eles querem que as pessoas fiquem ignorantes, pobres, doentes e morram logo, e se conseguirem sobreviver, elas é que arquem com suas aposentadorias e não o sistema prvidenciário público.

Acredito que isto explica o porque que volta e maia aparace uma manchete falando do Déficit da Previdência, o que eles querem é fazer um assalto na previdência.

Rombo da Previdência

A grande midia insiste em defender que nenhum dinheiro público seja usado na distribuição de renda, que o dinheiro público seja usado para se fazer justiça. Os capitalistas não querem que a população melhore a sua qualidade de vida, eles querem que as pessoas fiquem ignorantes, pobres, doentes e morram logo, e se conseguirem sobreviver, elas é que arquem com suas aposentadorias e não o sistema prvidenciário público.

No sitio do UOL Folha (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/770831-apos-reajuste-de-aposentados-governo-eleva-previsao-de-deficit-da-previdencia.shtml) em 22/07/2010, às 12h 01min. 
"No primeiro semestre, o rombo da Previdência foi de R$ 22,83 bilhões, resultado um pouco maior que o registrado no mesmo período de 2009, de R$22,57 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Previdência."
Como que, simplesmente, podemos conviver com esse rombo? Convivemos, e de repente nos damos conta e estampamos uma manchete. E esse rombo vai continuar? Não vamos fazer nada?

Deve ser porque é mentira.

Alimentos‏

Center for Food Sfety http://truefoodnow.org/

VITÓRIA!
TRIBUNAL FEDERAL rescinde HOMOLOGAÇÃO USDA de beterraba Geneticamente Modificada
DESPACHO prevê PROIBIÇÕES do plantio ou VENDA Da
controversa CULTURA. TRIBUNAL nega pedido da Monsanto para permitir a CONTINUAÇÃO da  plantação
Hoje, o juiz Jeffrey White, juiz do distrito federal para o Distrito Norte da Califórnia, emitiu um despacho de concessão do pedido dos impetrantes Center for Food Safety, sementes orgânicas Alliance, roçada alta Orgânica Seeds, e do Clube de Sierra de rescindir o United States Department of Agriculture's ( USDA) a aprovação de engenharia genética "Roundup Ready beterraba" açúcar (Center for Food Safety v. Vilsack, No. C08-00484 JSW [ND Cal. 2010]). Em setembro de 2009, o Tribunal considerou que o USDA violou o National Environmental Policy Act (NEPA), aprovando a cultura de engenharia biotecnologia Monsanto sem antes preparar uma Declaração de Impacto Ambiental. A cultura foi projetada para resistir aos efeitos do herbicida Roundup, da Monsanto, que vende para os agricultores, juntamente com as sementes patenteadas. culturas semelhantes Roundup Ready levaram a uma maior utilização de herbicidas, a proliferação de ervas daninhas resistentes a herbicidas ea contaminação de culturas convencionais e biológicas.
Na decisão de hoje, o Tribunal oficialmente "vago" o USDA desregulamentação "de beterraba transgênica da Monsanto açúcar e proibida qualquer plantação de futuro e venda pendente o cumprimento da agência com o NEPA e todas as outras leis relevantes. USDA estimou que um EIS pode estar pronto em 2012.
Andrew Kimbrell, Diretor Executivo do autor e co-advogado do Centro para a Segurança dos Alimentos, declarou: "Esta é uma grande vitória para os agricultores, os consumidores eo Estado de Direito. USDA, mais uma vez agiu ilegalmente e teve sua aprovação de uma cultura de biotecnologia rescisão. Esperamos que a agência vai aprender que seu mandato é para proteger os agricultores, consumidores eo meio ambiente e não a linha de fundo de corporações como a Monsanto ".
Paul Achitoff de Earthjustice, principal advogado dos queixosos, comentou: "Repetidamente, o USDA ter ignorado a lei e abdicou de seu dever de proteger o meio ambiente e agricultura norte-americana a partir dos cultivos geneticamente modificados destinados a vender produtos químicos tóxicos. Uma e outra vez, os cidadãos falar a verdade ao poder ter tido USDA para o tribunal e ganhou. "
No seu despacho, o juiz White observou que USDA "erros não são menores ou insignificantes, e sua preocupação" que os Réus não estão tomando esse processo com seriedade. "Ele também salientou que" apesar do fato de que os estatutos em questão se destina a proteger o meio ambiente ", USDA e da indústria de beterraba concentrado sobre as consequências económicas para si, mas" não conseguiu demonstrar que graves danos econômicos seriam efectuadas na pendência de uma análise econômica completa ...."
O Tribunal considerou, em parte:
... O pedido do querelante Tribunal subvenções "para desocupar APHIS decisão de desregulamentar beterraba geneticamente modificados e remands este assunto APHIS. Com base nesta vacatur, beterraba geneticamente modificados são uma vez mais artigos regulamentados nos termos da Lei de Protecção das Plantas. Esta vacatur aplica a todos os plantios futuros ...
Esta é a segunda vez que um Tribunal de Justiça tem anulado a aprovação do USDA de culturas biotecnológicas. A primeira colheita tal, alfafa Roundup Ready, também é ilegal para plantar, com base na desocupação da sua desregulamentação, em 2007, na pendência da elaboração de um EIS. Embora a Monsanto teve que caso todo o caminho até a Suprema Corte e do Supremo Tribunal anular parte da ajuda concedida, a proibição total da sua plantação - baseado no mesmo remédio aqui concedida, o vacatur - permanece no local. aprovação Nos últimos anos, vários tribunais federais também têm lugar USDA ilegal de ensaios de campo da biotecnologia vegetal, incluindo o teste de gramíneas de biotecnologia no Oregon e os testes de engenharia, culturas farmacêuticas produtoras de Hawai'i.

Saúde

Recomendo a economista Rosa Maria Marques. Anexei documento (http://www.eclac.org/publicaciones/xml/7/4507/lcl1233p.pdf) da economista para enriquecer o debate.

1, apontaram as diretrizes gerais para a organização de um Sistema Único de Saúde
A partir da Constituição Federal de 1988, o Brasil avança na consagração de novos direitos sociais e princípios de organização da política social, os quais, pelo menos em nível das definições, modificaram alguns pilares básicos do sistema anterior de proteção social. Influenciada pelo ambiente político-social da abertura e com um discurso de que era preciso resgatar a enorme dívida social brasileira, herdada do regime militar, a Constituição procurou garantir direitos básicos e universais de cidadania, estabelecendo o direito à
saúde, assistência social e previdência em um capítulo específico-da Seguridade Social.
Particularmente, no que diz respeito à área da saúde, a Constituição e, em seguida, as leis 8.080/90 e 8.142/90
(SUS), que deveria propiciar respostas mais adequadas aos problemas de saúde do Brasil. A trajetória desse sistema, no período pósconstitucional, tem sido bastante tumultuada e criticada,
particularmente quanto a sua capacidade de garantir o acesso e a qualidade de seus serviços.

Ativismo

Agora que os Estados Unidos (http://www.democracynow.org/2010/8/13/after_over_four_decades_justice_still) está reverênciando a ação dos trabalhadores ativistas dos direitos sociais e como eles entrentaram a violência racial no sul do país.
Aqui no Brasil nos assistimos a existência de guetos sociais oprimidos pelas autoridades corruptas e bandidos milicianos e não fazemos nada, deixamos para as autoridades omissas a responsabilidade de liberar essa comunidades da opressão e segregação.
O exemplo dos estudantes universitários americanos nos anos 1960, como eles se envolveram e como sofreram, é notável.

Racismo

Quanto aos meios de comunicação será que não é o poder economico que obriga que eles veiculem somente violência, imoralidades e abobrinhas, para deixar o povo desinformado e não questione nada? Sobre a dívida então, ninguém quer falar.
Temos que nos libertar do poder economico.

Mudando de assunto, recomendo uma série de 3 filmes de + ou - 1 hora de duração, impressionante, da BBC "Racismo uma História". Mostra como existem povos, governos e pessoas que acreditam que a desigualdade é necessária. Tudo bem, mas usar essa crença para exterminar nativos colonizados, doentes mentais, judeus, palestinos, opositores em geral, não justifica.

Dilma

Sobre as medidas iniciais do governo Dilma, ouçamos o Nildo Ouriques no Faixa Livre da última 6a feira. Que disse que não importa quem ganhe irá acabar a farra do capitalismo subdesenvolvido, que não se sustenta por muito tempo sem mostrar a fatura para quem tem pagado e continuará pagando a conta, o servidor, aposentado, enfim o povo trabalhador.

Educadores

Educadores Contra Atacam o “Modelo de Negócios” do Obama para a Reforma das Escolas

É época de voltar às escolas. Assim enquanto milhões de crianças por todo o país começam um novo ano letivo, a administração Obama está levando adiante agressivamente um número de inciativas educacionais, desde expandir as escolas Charter (Escolas do ensino fundamental que recebem dinheiro do estado e de empresas privadas. Nelas preconizasse maior responsabilização dos professores pelo desempenho dos alunos) até implementar um novo padrão acadêmico nacional. Nos entrevistaremos Karen Lewis, presidente do Sindicato dos Professores de Chicago, e Lois Weiner, professora de educação da Universidade da Cidade de Nova Jersei.

JG – De volta as aulas, e enquanto milhões de crianças por todo o país começam um novo ano letivo, a administração Obama está levando adiante agressivamente um número de suas iniciativas educacionais. Na quinta-feira, os dirigentes da educação federal anunciaram que quarenta estados se juntaram a iniciativa de US$ 330 milhões para substituir até o final do ano os testes de Inglês e Matemática pelos novos exames nacionais. Os recursos são provenientes do fundo “Race to the Top” (Corrida para o Topo) de  US$ 4,35 bilhões. O novo sistema de testes está com sua aplicação prevista para os anos escolares de 2014-15. Os testes são parte do esforço para criar um novo conjunto de padrões de excelência para o ensino conhecido como Padrão Central Comum, que perto de quarenta estados já concordaram em adotar. Críticos apontaram que o padrão nacional vai enfraquecer o controle local e dos estados sobre as escolas.
Enquanto isso, através do Race to the Top, o Secretário de Educação Arne Duncan também pediu aos estados que acabem com as limitações impostas a implantação das escolas Charter e que vinculem a remuneração dos professores ao desempenho dos estudantes nos testes. A inciativa tem sido atacada pelas organizações de direitos civis, grupos comunitários e sindicato de professores.
Antes de ser indicado Secretário de Educação, Arne Duncan foi o dirigente das Escolas Públicas de Chicago, o terceiro maior sistema educacional do país. Durante esse período, ele supervisionou a implementação de um programa chamado de Renaissance 2010. O objetivo do programa era de fechar sessenta escolas e substituí-las com mais de cem escolas Charter. Este ano, o sistema público de Chicago está tendo um déficit de US$ 370 milhões. Centenas de professores e trabalhadores da prefeitura estão ameaçados de demissão como parte das medidas de contenção de custos e do orçamento.
Bem, para falar mais sobre as iniciativas educacionais da administração Obama, nos recebemos duas convidadas. Lois Weiner é professora de educação na Universidade da Cidade de Nova Jersei, e Karen Lewis presidente do Sindicato dos Professores de Chicago.
Eu dou boas vindas a ambas no DN.
KL Obrigada
LW Obrigada
JG Eu gostaria de começar com Karen. Arne Duncan vem da sua cidade.
KL Sim, desculpe por isso.
JG E ele está agora basicamente a frente da política educacional da administração Obama.
KL Mm-hmm.
JG Sua percepção do que ficou de sua atuação nas escolas públicas de Chicago?
KL Bem, a herança do Arne foi – você sabe, temos que ver o fato de que ele não é um educador, nunca teve nenhuma experiência. Para dizer a verdade, ele seria preso se ele entrasse numa sala de aula e tentasse ensinar, porque ele é completamente sem credenciais. Assim a sua herança é: “Eu não sei o que fazer. Deixe-me entregar tudo para os privatistas. Deixe alguém fazer” - Eu digo, basicamente, sob sua égide, o Conselho de Educação abdicou da sua responsabilidade com a educação e desistiu, porque ele literalmente não tinha a menor ideia, e ainda não tem a menor ideia, do que fazer.
O problema é que o sistema está claramente falido. Eu não acho que ninguém irá duvidar disso, que o sistema esta falido. Ele é – ele não mudou basicamente desde os anos de 1900-1800, nesse pormenor. E  em consequência, ele nunca foi capaz de incorporar inovações reais. E o problema é que é simplesmente muito mais fácil aplicar testes, testar, testar as crianças. Nosso currículo encolheu em Chicago. Se você observar um dia normal de uma criança do ensino fundamental, é só leitura, leitura, leitura, leitura, matemática, matemática, matemática, matemática, leitura, leitura, matemática. Quero dizer, as crianças são cansadas até as lágrimas. Elas estão odiando a escola muito jovens. Não há nenhuma alegria. Não existe paixão. E os resultados mostram isso. Eles são muito indicativos disso.
JG Mas agora, o que está errado? Aqueles que apoiam o Arne Duncan, superintendentes como o  Michelle Rhee em Washington, DC,  Joel Klein da cidade de Nova Iorque, e outros pelo país, estão afirmando, o que tem de errado de ter um alto padrão de responsabilização para os professores? O que tem de errado em encorajar a experimentação o empreendedorismo, em termos de como é oferecida a educação pública para as milhões de crianças que até agora não tinham sido servidas pelo sistema educacional? Então o que está errado nisso?
KL Bem, o problema é que toda a ideia do modelo de negócios mão funciona na educação. No modelo de negócios, você pode selecionar como você quer fazer alguma coisa. Você tem uma oportunidade de inovar de uma forma que discrimina. É muito fácil de fazer. Enquanto que num sistema de escola pública, onde nos não selecionamos nossas crianças – nos recebemos quem quer que bata na porta – o que nos precisamos é realmente mais recursos e mais apoio para as pessoas que estão lá e para o trabalho que está sendo feito. Entretanto, de novo, Arne Duncan,  Michelle Rhee, Joel Klein – Eu não sei sobre o Joel Kline – nenhuma dessas pessoas são superintendentes. Você tem que ter, de novo, credenciais para isso. Estes são gente dos negócios. Veja, o modelo de negócios levou este país a beira do Armagedon em 2008. E ainda, nos queremos seguir um modelo de negócios falido e impô-lo na educação pública? Não. E estas coisas são inovadoras. O que elas são é que é terrorismo. Elas são “meu caminho ou minha autoestrada.” E elas ainda não estão produzindo, abre aspas, “resultados”, fecha aspas.
Ninguém discorda da avaliação. Esta não é a questão. O problema é, o que você usa? Nos ainda sabemos que testes de alto padrão basicamente nos dizem mais sobre a situação socioeconômica do estudante do que faz alguma outra coisa. E até que sejamos honestos sobre isso e quisermos lidar com o fato que nos temos comunidades em nossas cidades e por toda a nação que tem sido esquecidas, tem sido desvalorizadas por décadas, e por alguma razão ou outra, se imagina que as escolas irão concertar isso.
JG Lois Werner, você tem sido, nas suas pesquisas, conduzindo o que eu iria, eu imagino, chamar de macro análise da reforma da educação -
LW Certo
JG – comparando não somente o que está acontecendo aqui nos EUA, mas pelo mundo, em termos das assim chamadas iniciativas de reforma. Você poderia falar sobre isso?
LW Claro. E eu penso que é importante entender que o Race to the Top não é único nos EU, e o que Arne Duncan fez em Chicago não aconteceu só em Chicago. E de fato, contornos desse programa foram delineados primeiro sob Pinochet no Chile. E esse programa foi implementado pela força de uma ditadura militar e o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional na América Latina. E os resultados tem sido avaliados pelos pesquisadores lá. Eles produziram aumento na estratificação social. Assim eu penso que nos estamos vendo agora mesmo é o resultado desse aumento da estratificação, a estratificação, desigualdade dos resultados, porque se você pensar sobre isso, No Child Left Behind (Nenhuma Criança Deixada para Trás) já existe a quase uma década. E quais são os resultados? Os resultados são o aumento na desigualdade das minorias pobres – o desempenho das crianças das minorias pobres e o daqueles que vem de famílias prósperas que são – quem vive em vizinhanças e frequenta escolas afluentes.
E eu penso que é muito importante entender que este foco na reforma educacional está substituindo, está servindo para substituir, a política de emprego. Nos precisamos entender que. Educação pode democratizar a competição pelos empregos existentes, mas ela não pode criar novos postos de trabalho. E quando a maioria dos empregos que estão sendo criados são por companhia feito o Wal-Mart, educação não pode fazer nada sobre isso. Assim, nos precisamos de – nos realmente precisamos olhar criticamente para o Race to the Top e entender a forma como se encaixa nessa nova ordem econômica da assim chamada – chamada de recuperação sem emprego e que o que está realmente acontecendo é uma vocacionalização da educação, uma suavização do currículo para a maioria das crianças, de tal forma que elas irão assumir empregos que requerem somente o nível de ensino baixo, porque estes são os empregos que estão sendo criados nessa economia.
E assim, Eu penso que enquanto nos – enquanto é importante estar atento as particularidades de cada estado e cada cidade, cada distrito escolar, também é importante observar este grande quadro, porque quase qualquer coisa que você pode me apontar que está sendo feita em Chicago ou Nova Iorque ou São Francisco, nos podemos encontrar em outro lugar no mundo onde já foi feito, e nos podemos verificar os resultados. E os resultados não são bons.
JG Mas aqueles que estão na linha de frente desse assim chamado movimento de reforma -
LW Mm-hmm.
JG – afirmam que as escolas Charter que eles estão criando, as pequenas escolas que eles estão criando, estão fazendo um trabalho melhor, através do modelo de testes da educação das crianças, especialmente crianças de minorias, do que tem ocorrido nas décadas passadas sob o sistema de escolas públicas existente. Qual é a sua resposta para isso?
LW Minha resposta para isso, primeiro, é que eu quero ver as evidências. E o que é realmente incrível e desastroso é que é essa grandiosa engenharia social que irá transformar – eu diria destruir – a educação pública não foi acompanhada pela disponibilização de recursos pelo governo para avaliações sérias, objetivas. Nos temos isso tal -  chamado Instituto pela Ciência da Educação, mas se você observar o tipo de pesquisas que eles estão financiando, eles não estão patrocinando os estudos avaliadores de grande escala que nos precisamos para determinar se estas reformas serão efetivas. E nos não devemos permitir isso. Nos precisamos identificar isso como isso é, que é uma ação ideológica que não tem uma fundamentação científica, e não tem base em evidências.
JG Você também estudou o impacto do  No Child Left Behind nos professores. Você pode nos falar a respeito?
LW Bem, Eu penso que é importante entender que existem - que o No Child Left Behind é uma parte desse projeto global de desprofissionalizar o ensino como ocupação. E a razão porque é importante nesse projeto desprofissionalizar o ensino é que o pensamento é que o maior gasto em educação são os salários dos professores. E eles querem cortar custos. Eles querem diminuir a quantidade de dinheiro que eles colcocam na educação pública. E isso significa que eles tem que diminuir os custos com o professorado. E para fazer isso, eles tem que desprofissionalizar o ensino. Eles tem que torná-la um lugar onde as pessoas não ficarão por muito tempo, no qual eles não irão pagar muito aos professores. Os professores não irão ficar por muito tempo. Nos iremos credenciá-los muito rápido. Eles entrarão. Nos iremos queimá-los. Eles irão sair em três, quatro, cinco anos. E esse é o modelo que eles querem.
Então quem é o maior impedimento para que isso ocorra? Os sindicatos de professores. E Isso é o que explica esse esforço massivo de propaganda para dizer que os sindicatos de professores são um impecílio para as reformas. E de fato, eles são um impedimento a desprofissionalização do ensino, que eu acredito que é um desastre. É um desastre para a educação pública.
JG Bem, você sabe, um dos – eu estive, por vários anos agora, estudando profundamente essas escolas Charter, e especialmente as suas formas de taxação. E umas das coisas com as quais eu me deparei vendo as várias declarações de auditoria financeira é que, geralmente falando, o nível salarial dos professores nas escolas Charter é muito mais baixo do que é dos professores das escólas públicas normais, mas o sala´rio dos executivos -
KL Sim
LW Sim
JG – das escolas Charter é muito mais alto -
KL Mais alto, sim.
LW Sim
JG – do que é para os superintendentes. Então você está, em essência, criando um afastamento salarial nas escolas através das Charter -
LW Sim
JG – entre a administração e os empregados que realmente fazem o trabalho.
LW Sim
JG Fico imaginando o que você descobriu.
LW Isso é parte do – você sabe, isto é parte do pensamento aqui, que o ensino não é realmente – não tem que ser uma profissão capacitada, porque nos não iremos ensinar – nos não iremos educar as crianças para fazer mais que trabalhar no Wal-Mart ou euivalente. Eles só precisam de um nível baixo de educação, e assim nos não precisamos de professores que sejam mais do que, como que  Grover Whitehurst, ex Subsecretário de Educação , disse, “bons o suficiente.” Que tudo o que precisamos são professores que sejam “bons o suficiente” para seguir o currículo padronizado e preparar para esses teste padronizados. E se você só precisa de professores que são bons o suficientes, você não precisa pagá-los muito. E esse é o projeto. E além da retórica, além das boas intenções de algumas das pessoas que estão apoiando as reformas, pessoas como as do Education Trust, cujo trabalho eu respeito, Eu acho que é importante que nos vejamos alguma coisa além das intenções e a retórica, e nos realmente vemos que esse projeto é um projeto que é global na sua natureza.
JG Bem, Karen Lewis, você basicamente liderou um movimento insurgente dentro da seu próprio sindicato para chegar a presidente da UFT (United Federation of Teachers) Federação Unida de Professores -
KL Naaah
JG – Federação dos Professores de Chicago.
KL Não, Sindicato dos Professores de Chicago.
JG Sindicato dos Professores, Desculpe.
KL Sim, é isso.
JG Você poderia falar sobre como você conseguiu isso e o relacionamento dos professores com a comunidade, em geral, em termos de como estão lidando com essas reformas da educação?
KL Bem, o Conselho dos Trabalhadores Educadores, ou CORE, dedicou dois anos basicamente organizando os pais e grupos comunitários contra o fechamento de escolas, contra as reviravoltas, e contra as políticas do Duncan. Nos não tínhamos uma estratégia eleitoral, para ser perfeitamente honesta com você. Nos queríamos somente ver mudança em toda essa ideia de privatizar as escolas. E o que nos encontramos é que, em geral, existia animosidade entre os professores e pais e comunidades, porque não tínhamos atuado juntos. E assim, nos ainda estamos assistindo a devastação das nosssa comunidades baseadas no fato de que nossas instituições tem perdido investimento.
Assim, o que acabamos fazendo foi dedicando muito tempo falando com os nossos membros por toda a cidade. E quanto mais ficávamos prontos para falar – e além disso, nos mudamos a forma como o Conselho de Educação atuava. Eles colocavam escolas numa lista negra, e elas estavam sendo fachadas, e foi assim. Nos forçamos o conselho a começar a comparecer às reuniões comunitárias. Eles nunca tinham comparecido. Eles basicamente carimbavam o que quer que fosse que o Arne Duncan queria. E, claro, quando o Arne Duncan deixou, o cara que compareceu, também sem qualificação, teve uma visão um pouco diferente. Assim seis escolas foram retiradas da lista negra. Isso não tinha nunca acontecido. Mas além disso, nossa liderança sindical não foi encontrada durante essas audiências. Nos fomos a cada escola fechada, cada inauguração de escola Charter. E além disso, nos tínhamos dados que mostravam que essas escolas Charter não só não eram melhores, mas que em alguns casos realmente eram piores do que as escolas da vizinhança. E o problema é que esses estudos nunca foram publicados, e certamente não na grande mídia corporativa. Assim tínhamos uma briga ladeira acima, porque ninguém quer falar conosco, ninguém nos deu qualquer atenção. Mas, escola a escola, construindo e construindo, é assim que chegamos ao consenso. É assim que desenvolvemos a capacidade de mudança.
JG Você é uma professora de química experiente:
KL Eu sou, sim.
JG Você poderia falar sobre o impacto dessas chamadas reformas na nossa capacidade de ensinar química?
KL Você sabe, Eu serei honesta com você. Sendo uma professora experiente, eu tenho basicamente ignorado a reforma, para ser honesta. Mas eu tanho conseguido fazer isso por causa do fato de que eu sou tão apaixonada em ensinar e que eu cuido do que faço e esses são os resultados que consigo, que não são orientados por testes, tanto quanto me diz respeito, essas chamadas reformas – simplesmente não ficam no meu caminho, tanto quanto me dizem respeito.
JG E Lois Weiner, você poderia comparar o que aconteceu com os professores em Chicago com os grandes sindicatos, com a UFT, com o que tem acontecendo no NEA, confrontando algumas mudanças?
LW Bem, você sabe, eu penso que a vitória do CORE foi um banho de água fria. E eu estou simplesmente adorando. E eu tenho que dizer que eu falei num evento do CORE no início desse ano, e eu ouvi a Karen falar para os professores da audiência. E o que me impressionou na forma como Karen falou das reformas e do que está acontecendo na educação pública foi sua paixão pelo ensino. E eu penso que é – o fato que o CORE tem professores que são compromissados com a justiça social, eles acreditam numa nova forma de sindicalismo de professores, e eles querem combater o racismo, realmente são um modelo para o que nos queremos fazer nos sindicatos por toda parte, eu tenho que dizer especialmente no UFT aqui em Nova Iorque.
Ma nos estamos começando a ver nos sindicatos locais das outras grandes cidades um renascimento do ativismo entre os professores jovens porque, diferente de Karen, eles não estão protegidos. E essa reformas, eles estão perdendo seus empregos. Eles estão sendo aterrorizados pelos seus diretores. Suas escolas estão sendo fechadas, porque frequentemente eles ensinam nas escolas mais vulneráveis, porque eles são novos e é lá que os empregos estão. E eles querem um sindicato. Eles querem um sindicato que irá lutar por eles. E a mensagem que nos temos que levar para eles é, eu penso, que o CORE leva, é “Você é o sindicato. Ninguém pode fazer por você.”
E eu acho que em Nova Iorque nos estamos começando a ver isso. Eu tenho trabalhado com esse grupo chamado Teachers Unite (Professores Unam-se) , e eu acho que é um grupo estimulante para um novo – o tipo de liberdade que nos precisamos na cidade de Nova Iorque. Los Angeles já tem uma liderança contra as reformas. Detroit tem uma liderança contra no AFT, E eu acho que isso irá puxar – estas mudanças irão – puxar, Eu estou esperançosa, os sindicatos nacionais para serem mais progressistas, mais militantes, e serem instâncias mais pro-pais e mais pro-educação.
JG Quero perguntar também sobre a intervenção de outras forças da elite nesse debate sobre educação -
LW Certo
JG – as fundações de direita, a Fundação Walton, a Fundação Eli Broad, assim como todos os fundos de investimento e pessoal de Wall Street que se envolveram em financiar escolas e na criação da rede de escolas Charter. O que você vê que está por trás disso?
LW Bem, Eu quero dizer, seu efeito tem sido, realmente, muito abrangente e muito pernicioso. E nos temos uma grande quantidade de pesquisas sobre o que está acontecendo com isso, se nos quisermos ver o que está acontecendo com isso. Nunca foi – nunca foi mencionado na imprensa popular, na imprensa corporativa. E eles estão controlando a agenda educacional. Eles estão controlando o novo conjunto principal padrão de currículos. E se as pessoas realmente estudassem esses padrões principais de currículos , eu penso que elas ficariam aterrorizadas. Você sabe, vocacionalização do currículo está começando no ensino fundamental. Eles estão fazendo educação para carreira profissional na primeira série, se você conferir esses padrões. O que é que isso quer dizer? Que estamos preparando as crianças para o mercado de trabalho quando elas estão na primeira série? E as fundações, as fundações de direita, incluindo a Fundação Gates, elas estão absolutamente dirigindo isso. Elas estão financiando a campanha de mídia para convencer as pessoas que isso é necessário. Elas estão financiando o -
KL Pesquisa
LW Elas estão financiando as pesquisas
KL Elas estão refinanciando as pesquisas, mm-hmm
JG Bem, Eu quero agradecer a ambas por estarem conosco. Karen Lewis é presidente do Sindicato de Professores de Chicago. Lois Weiner, professora de educação na Universidade da Cidade de Nova Jersay. E nos vamos continuar a acompanhar esta história.

Agrotóxicos

ESMPU: congresso em Mato Grosso analisa impactos do uso de agrotóxicos

03/09/2010 18:57
Promovida na cidade de Várzea Grande, nos dias 21 e 22 de setembro, atividade reunirá setores do governo e da sociedade, além do MP e do Judiciário, para discutir problemas causados por defensivos agrícolas ao meio ambiente e à saúde de consumidores e trabalhadores
A cidade de Várzea Grande (MT) sediará nos dias 21 e 22 de setembro o Congresso “Agrotóxicos, Saúde e Meio Ambiente: o direito à informação”. Promovida pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), a atividade discutirá os problemas que os agrotóxicos causam à saúde do trabalhador e do consumidor, além dos impactos ao meio ambiente. A ideia é facilitar o intercâmbio de informações e incentivar a criação de uma rede nacional de combate ao uso indiscriminado dessas substâncias, reunindo setores do governo, da sociedade, do Ministério Público e do Poder Judiciário.

O congresso oferece ao todo 150 vagas, distribuídas entre membros e servidores do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), além de público externo. Os participantes presentes em toda a atividade receberão certificado emitido pela ESMPU. As inscrições são gratuitas e ficam abertas até as 12h do dia 15 de setembro, somente pelo site da ESMPU, link “Inscrições”.

A programação contará com seis mesas de debates, que reunirão membros do MP e do Judiciário, advogados, representantes do Ministério do Trabalho, pesquisadores e especialistas das áreas de saúde, meio ambiente, assistência social e agroecologia. Entre os temas em discussão estarão a participação dos órgãos reguladores no controle dos agrotóxicos; as alternativas ao uso de defensivos agrícolas; o direito dos consumidores à informação sobre as substâncias utilizadas na produção de alimentos; e a responsabilidade civil e penal diante dos casos de contaminação. A carga horária é de 12 horas-aula.

O congresso tem o apoio da representação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Mato Grosso, da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF e do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.

Prof. Reinaldo Gonçalves

Nesta 3a feira assisti parte do programa "Sala de Notícias em Debate" na tv Futura. Marcante foi a participação do Prof. Reinaldo Gonçalves.
O Prof. foi enfático contrário ao tom do programa, ufanista, de propaganda do governo.
Afirmou que sua posição era realista e não pessimista como a deslumbrada apresentadora e outros comentaristas, tentaram caracterizar os comentários do Prof.
Esclarecedora foi sua afirmação de que estamos colocando muitas esperanças na educação, que ela por sí só não irá resolver todos os nosso problemas se não tivermos um projeto de Brasil. Alertou que corremos o risco de acabar com uma população bem educada mas desempenhando atividades mal remuneradas voltadas para exportação de produtos primários.
Alertou também para o fato de como a população se mostra "invertebrada" está aceitando nossa perda de autonomia.

Brevemente, espero o video do programa poderá ser obtido em http://www.futuratec.org.br/

Perguntas

Ao ouvir o programa, falar com meus amigos, ler na imprensa e concluir, ainda ficam muitas questões que gostaria de encontrar respostas.

Hoje falamos do sucesso do Plano Real em "acabar" com a inflação. Mas o mais dificil para mim é entender como chegamos àquela situação de inflação, overnight? Comparo nossa situação hoje, de prisioneiros dos juros elevados e do real valorizado com a dependência das taxas diárias de inflação que mantinham a remuneração dos rentistas naquele tempo que antecedeu o plano real. Será que não trocamos uma prisão pelas algemas? Ilustra essa idéia o comentário recente do Dércio Munhoz no FL, "vai ser dificil sair dessa."
Mas, se não estou certo, gostaria de saber se existe algum estudo sobre a transição, antecedentes, consequencias do plano real que possa ser indicado? O plano real foi um feito genial? Ou foi a simples arrependimento de uma situação de inflação imposta, artificialmente criada? A inflação foi usada, foi instrumento ou foi consequencia de políticas erradas?

Outras Perguntas

No que antecedeu o plano real a COMISSÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA DA CÂMARA BRASILEIRA
DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO em 1994 (http://www.cbicdados.com.br/files/textos/053.pdf) falava que "vivíamos um resultado inédito e surpreendente," pois fugia "das previsões dos modelos teóricos tradicionais, que preconizam a incompatibilidade entre crescimento econômico e inflação crônica."
Descreve que no ano de 1993 tínhamos "uma situação atípica no cenário econômico mundial" conseguindo "expandir nosso Produto Interno Bruto a uma taxa de 5%, em meio a um quadro de instabilidade política e forte regime inflacionário"
Conclui mais adiante que "há uma propensão à predominância da especulação financeira em detrimento das atividades produtivas".

Não afirmamos a mesma coisa hoje?

Economia

Nossa riqueza, minerais, vegetais, mão de obra não tem sido exploradas em beneficio dos interesses economicos das grandes empresas transnacionais?

Isso não começou a acontecer com as invasões dos descobrimentos e continua até hoje?

Não é verdade que todo país atrasado, que não valoriza seu povo e cultura está fadado a ser conquistado e explorado?

Pagamento da Dívida

Será que essa nossa dívida não existe só para formalizar a subordinação violenta do país e de seu povo ao poder dos ricos? Para que o povo nem pense em criar alternativas a esse projeto que escraviza e mantem o povo doente e ignorante?

É o poder que os ricos tem no processo político, de modo que eles são de fato capazes de capturar o estado e os recursos diretos do estado no sentido de utiliza-los em projetos que vão beneficiar os seus esforços para crescerem, se tornarem ainda mais poderosos, e assim estabelecer, em muitos casos, os monopólios de um tipo ou outro sobre o fornecimento de bens e serviços para o público.

Plano Real

Eu acho muito estranho que a "ciência" econômica não tenha sido capaz de fazer nada e aceitado a inflação durante o tempo que ela durou e de repente conseguiu?
Faltou dizer quem é que se beneficiou e atuou para manter a inflação durante o tempo que durou.
Como disse o senador Pedro Simon, faltou investigar os corruptores.
É o mesmo que querer acabar com tráfico de drogas sem acabar com o consumo, nunca vai acontecer.
A inflação trazia vantagens, só resta dizer para quem?

Como é que quem se beneficiava com a inflação, e queria que ficasse assim, foi convencido a aceitar de acabar com a inflação?
Quais os setores da economia que estão mais se benficiando hoje, tendo lucros recordes?
Não foram esses setores convencidos (comprados) para aceitar a inflação nos níveis de hoje?

Estamos mesmo enredados nesse capitalismo.

Venda de Terras

O Centro de Direitos Humanos e Justiça Global (CHRGJ) e do Instituto de Direito Internacional e Justiça (IILJ) lançou um relatório sobre novas compras de terras estrangeiras e direitos humanos. O lançamento inclui um painel de discussão com Olivier De Schutter, relator especial da ONU sobre o direito à alimentação, Professora Smita Narula, Diretora da Faculdade CHRGJ e Professora Adjunta de Direito.

Sobre o Relatório:O hemisfério sul está passando por uma onda de investimentos estrangeiros diretos em terras agrícolas. Provocado, em parte, pela crise mundial de alimentos, investidores privados estão comprando ou arrendando milhões de hectares de terras agrícolas na África, Ásia e América Latina. Tal como é actualmente concebida e implementada, no entanto, muitos investimentos em terras em grande escala não tem o objetivo de garantir a segurança alimentar sustentável e equitativa, e pode de fato ser mais prejudicial aos direitos das populações locais.Apresenta quatro estudos de caso que analisam os impactos dos direitos humanos dos investimentos em terra em grande escala na Africa e no sul da Ásia. Este relatório inovador que examina os investimentos na produção de biocombustíveis, alimentos, produção de madeira e créditos de carbono fornece a investigação necessária para o avanço de uma abordagem baseada em direitos humanos para avaliação em larga escala dos investimentos agrícolas nos países em desenvolvimento. O relatório foi elaborado pela Clínica Internacional de Direitos Humanos na Faculdade de Direito da Universidade de Nova York.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

New Report on Foreign Land Deals and Human Rights

Launch of New Report on Foreign Land Deals and Human Rights (October 28, 2010)
6:30-8:30 PM/ Furman Hall, Room 212
The Center for Human Rights and Global Justice (CHRGJ) and the Institute for International Law and Justice (IILJ) invite you to the launch of a new CHRGJ report on foreign land deals and human rights. The launch will include a panel discussion featuring Olivier De Schutter, U.N. Special Rapporteur on the right to food, and Professor Smita Narula, Faculty Director of CHRGJ and Associate Professor of Clinical Law. Additional discussants will be announced. A reception will follow the event.
If you intend to attend the event, please R.S.V.P. to Kelly Ryan at kelly.ryan@nyu.edu.
About the Report:
The Global South is experiencing a surge in foreign direct investments in agricultural land. Prompted, in part, by the global food crisis, state and private investors are buying and leasing millions of hectares of farmland in Africa, Asia, and Latin America. As currently conceived and implemented, however, many large-scale land investments do not service the goal of ensuring equitable and sustainable food security, and may in fact be further jeopardizing the rights of host populations.
In support of the mandate of the U.N. Special Rapporteur on the right to food, a new report from the Center for Human Rights and Global Justice (CHRGJ) presents four case studies that examine the human rights impacts of large-scale land investments in African and South Asian nations. This groundbreaking report—which examines investments in biofuel crops, food crops, timber production, and carbon offsets—provides the research necessary to advance a human rights-based approach to monitoring large-scale agricultural investment in developing countries. The report was prepared by the International Human Rights Clinic at NYU School of Law.

China

O Prof. Dércio Munhoz, acerta na mosca ao atribuir a China a causa do crescimento economico, e acerta também na perplexidade que estamos experimentando diante das coisas continuarem do jeito que estão, iguais a como elas estavam antes da crise.
Então, será que estamos indo para nova crise?

Socialista x Capitalista‏

O que é isso?

Vamos agora ter que definir, cada palavra que usamos, para saber o que queremos dizer?

Essa, de investir contra o "socialismo" é infantilidade.

Vivemos em sociedade. Ou não vivemos? Se não vivemos, não sou nada, só terei a natureza para reclamar do meu comportamento, e ela reclama, reclama sim.
Mas se vivemos em grupo, se compartilhamos coisas em comum, nem que seja o ar que respiramos, precisamos aprender a conviver com os outros, atender a todos, para que todos vivam bem e não tenham nada o que reclamar. Isso é ser socialista, é saber viver em sociedade. Alguém pode ser contra isso?
Isso está no princípio, e sem isso não se pode fazer nada.
Ninguém é capitalista, só se é egoista, só se é muito orgulhoso, só se é mentiroso, exigindo o sacrifíco do próximo para benefício de poucos. Isso é ser capitalista? Então, se não posso dizer que sou socialista, não quero mais brincar.

Petróleo

Concordo com o alerta sobre o crime ambiental que o petróleo representa.

Não dependemos do petróleo não.

Não temos como mudar nada? Claro que temos é só ter vontade, é só ter $$$$. E riqueza é comum, é e sempre foi para atender a necessidade de todos, embora não seja.

Não é possível que só saibamos ficar nos desculpando, desculpas não limpam o ambiente, não curam doenças. Não posso ser a favor de alguma coisa só porque paga as minhas contas.
Se for assim, não podemos ter mesmo nenhuma esperança na perseverança da espécie humana na face da terra.
Veja o espetáculo deprimente diário das grandes cidades com as massas de veículos indo e vindo.
O exemplo do petróleo é emblemático, por uma lado nos revela o assédio criminoso das potencias estrangeiras e por outro a falta de abertura interna no país para discussão dos rumos da geração de energia, e recusa de mudanças.

Salários

O Globo publicou uma reportagem nesse domingo mostrando salários de mais de R$ 500.000,00 por mês .
Se a economia é capaz de produzir tanta riqueza, se é forte o suficiente para conseguir pagar tanto e tornar a vida de poucos tão rica, teria condições também de melhorar um pouco pelo menos a vida de todos. Nada justifica que alguem ganhe aquilo tudo enquanto tantos ganham tão pouco. O maior crime é que os ricos só são ricos porque exploram a força de trabalho dos mais pobres e usam de violência, censura e propaganda para impedir que eles reclamem.

Estes salários não são merecidos, são sim prova clara do principal combustível que move a política econômica, a corrupção, a compra de apoio político para a obtenção de privilégios.
Estes salários são o retrato da realidade, reforça a idéia de que o sucesso pessoal depende da acumulação individual de patrimônio.
Estes salários tentam nos transmitir a mensagem de que todos podemos triunfar, ocultando, no entanto, o fato de que, na prática, os que triunfarão serão muito poucos. Os que estão no poder acreditam que é direito deles manter, por todos os meios, os privilégios. Isso é o capitalismo.

Belo Monte

Mensagem envida para o Lula.

Presidente, nossas políticas tem nos levado a uma situação exemplar no mundo? Somos os mais bem educados do mundo? Somos os que melhor cuidam da sua população, evitando que seja vítima de doenças e catástrofes? Se estamos satisfeitos com o que somos, temos moral para criticar àqueles que querem que simplesmente os ouçamos, que olhemos para eles, que reconheçamos suas necessidades mais básicas. Esses são os meninos que protestam pelo que serão obrigados a sofrer com a construção de Belo Monte. Não podemos deixar de olhar para eles, de ouví-los. Nossa aliança com os grandes negócios economicos não tem nos permitido evoluir na nossa humanidade, na nossa compreensão da humanidade.

Facismo?

O Polo de Renascimento Comunista na França (http://www.initiative-communiste.fr) protesta no seu site pela adoção de uma nova resolução, em 3 de julho, pela Assembléia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) que, como este apresentador já salientou, despreza o importante papel da União Soviética na derrota do facismo. Essa declaração nivela o comunismo com o facismo?

Nous condamnons fermement l’adoption le 3 juillet 2009, lors de la session régulière de l’Assemblée Parlementaire de l’Organisation pour la Sécurité et la Coopération en Europe (OSCE), à Vilnius, en Lituanie, d’une nouvelle résolution anti-communiste intitulée ” Sur la réunification de l’Europe divisée ” qui renferme une honteuse falsification de l’histoire et nie le rôle de l’Union Soviétique dans la victoire contre le fascisme. La résolution met sur un même plan communisme et fascisme. (http://www.initiative-communiste.fr/wordpress/?p=5146)

Comentário

Como que os governantes se afastam tanto da população que vive no dia a dia e espera que os governantes façam tudo para o bem da população e não para o bem de negócios milionários. As decisões do governo são facilmente encontradas no mercado, todos sabem onde ficam os palácios e assembléias. A cada negociata a fama dos políticos aumenta, podem vender por cada vez mais caro e a população sofre.
Uma outra forma de organização política teria que existir para que não dependessemos tanto da televisão para saber o que está acontecendo. A televisão e os grandes jornais são veículos dos negócios excusos, e passam como se não tivessem culpa nenhuma, são cumplices.

Ernst Gotsch na fazenda Fugidos

Ernst Goetsch.
Sobre agricultura ecológica, afinal existe agricultura que não seja ecológica, se não for ecológica não é agricultura é devastação.

Infelizmente não seu paradeiro atual.
http://www.youtube.com/watch?v=sTFATvP17Ow

Deficit

Acabei de assistir uma excelente entrevista com um economista americano, Dean Baker, anotem esse nome.

Muito inspiradora e instrutiva.

Para resumir ele aponta o erro que é parar, agora, de estimular a economia.
Mas alerta que o que precisamos é reformas estruturais na economia, aumentar o poder de compra dos trabalhadores e criar um ciclo virtuoso que estimula a produção, que com maiores ganhos pode dar maiores aumentos para os trabalhadores e assim por diante.

Baker diz que as bolhas só acontecem na economia quando as pessoas perdem seu poder de compra, através do achatamento salarial. A bolha é a forma que a economia tem de criar demanda, aumentando artificialmente a demanda, emprestando mais do que as pessoas tem capacidade de pagar.

O Passarinho tem nos alertado para o perígo representado pelo nosso achatamento dos rendimentos do trabalho e o surgimento de bolhas.

Outra observação interessante é que em vez de falar de aumentar salários, os economistas, para fugir do assunto, ficam falando de aumentar o nível educacional da força de trabalho. Mas o nível educacional dos trabalhadores tem aumentado, e eles não tem conseguido nenhuma vantagem com isso, Baker falou.

Política

Governo, só serve para resolver conflitos, diminuir as diferenças, equilibrar os benefícios. Pode ser o que for, tanto faz, é só fazer o que tem que fazer, ninguém vai reclamar, afinal todos vão ter a atenção que precisam.

Eu não quero ser governante, não vejo vantagem nenhuma. Mas existem aqueles que querem se aproveitar do governo para roubar, ladrão é o nome que tem que se dar àquelas pessoas e empresas que esperam conseguir vantagens pessoais do exercício do governo. Por isso sou contra salário para todos que exercem mandato temporário. Com remunerações muito próximas, ninguém precisará de extras para exercer mandatos.

Devemos dividir com todos tudo que conseguir produzir, e se todos fizerem o mesmo, ninguém deixará de ter suas necessidades atendidas, ou então ninguém terá.

Aquecimento Global

Em recente palestra, Noam Chomsky afirmou que

a Câmara de Comércio Americana e o Instituto Americano de Petróleo e os outros líderes de negócio (AEPET?) estão fazendo uma grande campanha para convencer o público a desconsiderar as peocupações sobre o aquecimento global antropogênico-e com grande sucesso. Tem caído rápidamente o número de pessoas que pensam nisso seriamente. Aqueles que acreditam neste boato liberal, como é chamado, se reduziu a um terço da população. Os executivos que estão se dedicando a a essa tarefa sabem perfeitamente que o boato é verdadeiro e que o futuro é sombrio. Mas eles estão cumprindo seu papel institucional. Se eles não fizerem isso, alguém que fará, os substituirão. O destino da espécie é um fator externo que eles tem que ignorar, uma vez que o sistema de mercado prevaleça. Assim não podemos criticá-los.

http://www.democracynow.org/2010/5/31/noam_chomsky_the_center_cannot_hold

The same is true of the Chamber of Commerce, the American Petroleum Institute and the rest of the business leaders, who are running a massive propaganda campaign now to convince the public to dismiss concerns about anthropogenic global warming—and with great success. There's been a sharp decline in people who take it seriously. Those who believe in this liberal hoax, as it’s called, have declined to about a third of the population. The executives who are dedicating themselves to this task know perfectly well that the hoax is very real and the prospects very grim. But they are fulfilling their institutional role. If they don’t do it, somebody else will replace them who will. The fate of the species is another externality that they must ignore, insofar as market systems prevail. So you can’t criticize them.

Economia

JOHAN GALTUNG, matemático e sociólogo norueguês, diz que economicamente os EUA tem que negociar com outros países de tal forma que os benefícios de todos sejam iguais.
"Negociar para benefício mútuo esta bem, mas melhor é negociar para benefícios iguais."

E continua dizendo que talvez você precise reeducar seus economistas para fazerem isso.

Essa afirmação me lembrou a entrevista no Faixa Livre do Decio Garcia Munhoz, que falou, no auge da última crise, que tinha pena dos economistas que estavam saindo da escola, porque eles só tinham aprendido a fazer exatamente o que tinha nos levado para a crise.

Porcos

Você sabia que a floresta Amazônica está sendo derrubada para plantar soja para servir de ração para gigantescas criações de porcos a milhares de milhas dali, na Europa Ocidental? Você sabia que pequenos criadores de porcos na Polônia estão perdendo seu modo de vida tradicional por causa da penetração das grandes corporações de porcos dos EUA? Conheça estas conexões globais vendo o documentário PIG BUSSINESS www.pigbusiness.co.uk (veja no Youtube http://cfs.convio.net/site/R?i=qjM0TXiuPTqYWs5yRLXbyA..)

Iran

Entervista com STEPHEN KINZER sobre a história da BP (http://www.democracynow.org/2010/6/14/steven_kinzer_on_the_history_of).

A história da companhia que nos chamamos agora de BP que tem acontecido nas últimas centenas de anos tem significado a implantação do capitalismo transnacional global. Esta companhia começou como uma operação de exploração sem reservas confirmadas no Iran no passado na primeira década do século vinte. Ela era muito empreendedora e assumia riscos, e eles tinham um bando de geólogos circulando nas planícies e desertos, e finalmente eles encontraram o que foi a maior descoberta até a data da história da indústria do petróleo. Eles foram os que descobriram que o Iran estava em cima de um oceano de petróleo. Então eles decidiram que eles ficariam com isso. Sob um acordo corrupto que eles fizeram com poucos representantes da velha e declinante monarquia Iraniana, todos comprados pela companhia, esta concessão, que mais tarde ficou conhecida como a Companhia de Petróleo Anglo-Persa, garantiu para si mesmo, ou ganhou o direito de possuir, todo o petróleo Iraniano. Assim, ninguém no Iran tinha nenhum direito de explorar ou extrair petróleo ou vender petróleo.
Então, logo depois que esta descoberta foi feita, o governo Britânico decidiu comprar a companhia. Assim o parlamento passou uma lei e comprou 51% dessa companhia. E por todo os anos da década de 1920, 1930 e 1940, todo o padrão de vida que as pessoas na Inglaterra desfrutaram foi financiado pelo petróleo do Iran. Todos os caminhões e jipes da Inglaterra rodavam com petróleo Iraniano. As fábricas por toda a Inglaterra foram financiadas pelo petróleo Iraniano. A Marinha Real, que projetou seu poder por todo o mundo, era movida com 100% de petróleo do Iran. Assim isto se tornou um fundamento fundante da vida Britânica.
E então, depois da Segunda Guerra, quando os ventos do nacionalismo e anti-colonialismo estavam soprando pelo mundo em desenvolvimento, os Iranianos desenvolveram essa idéia: nós temos que recuperar nosso petróleo. E essa era a idéia geral-uma espécia de paixão nacional que levou ao poder Mohammad Mosaddegh, que foi a mais proeminente figura no período democrático do Iran no fim dos anos 40 e início dos 50. Era o desejo de Mosaddegh, apoiado pelo voto unânime do parlamento democraticamente eleito do Iran, nacionalizar o que era então a Companhia de Petróleo Anglo Iraniana. Eles levaram adiante a nacionalização.
Os Britânicos e seus parceiros nos EUA resistiram fortemente a isso. E quando eles foram incapazes de prevenir que isso acontecesse, eles organizaram a deposição do Mosaddegh em 1953. Assim essa deposição não só produziu o fim do governo Mosaddegh, mas o fim da democracia no Iran, e isso desencadeou todas as outras consequencias. O Shah governou por vinte e cinco anos com repressão crescente. Seu governo produziu a explosão do regime Islâmico no final dos anos 70. Assim, foi com a intenção de proteger os interesses da companhia de petróleo que nos conhecemos hoje como BP que a CIA e o serviço secreto Britânico se juntaram para depor o governo democraticamente eleito no Iran e todas as consequencias que temos visto no Iran na última metade de século.

Poluição

Ao observarmos as desgraças provocadas pela poluição, resultado da ação direta do homem, não conseguimos evitar de sofrer por nos sentirmos culpados pelos danos que provocamos. Logo é natural que procuremos diminuir nossa dor, diminuir a poluição.
A primeira pergunta que temos que fazer é porque praticamos ações poluentes. A poluição pode ter começado em pequena escala, a tecnologia apesar de suja, dava prazer e satisfação a um pequeno grupo, os danos em escala global quase não eram sentidos. Os grupos que se beneficiavam do comércio ligado a essas atividades poluentes começaram a se enriquecer, a ganhar poder, suas ações se ampliavam. As empresas se aliaram aos governos, aos meios de comunicação, apregoavam as vantagens de o público consumidor participar dessa onda tecnológica, apesar de nos envenenar. Hoje vivemos assim.
Mas a nossa consciência continua sofrendo, sabendo que somos os responsáveis diretos pelos males que são causados como consequência da poluição e de atividades econômicas predatórias.
Mas a nossa consciência vive uma contradição, nos lembra a todo momento que de alguma forma nos beneficiamos desse modelo predatório poluidor. Que de alguma maneira contribuímos para que a situação continue assim.
Esperar que a dor provocada pela poluição se torne insuportável é deixar que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Mudar nossos hábitos, encontrar coletivamente uma saída é necessário para nos livrar desse sofrimento causado pela poluição.

Injustiça

Queremos viver uma realidade que incentive a participação e que consiga dar condições dignas de vida para todos. É das necessidades de todos que serão eleitas as políticas voltadas para o estímulo da produção, voltada para o atendimento das necessidades. Precisam ser feitas escolhas de priorização dos investimentos na formação de pessoal e equipamento da produção.

Se acreditamos no homem? Se acreditamos na sua capacidade de antecipar-se, de prever as necessidades futuras? Se acreditamos que somos capazes? Temos que mudar o rumo da economia para que ela consiga diminuir as injustiças sociais.

Atualmente, cada um procura consumir e acumular o máximo de recursos, sem se importar com nada. Os que defendem esta liberdade, afirmam que o efeito dessa acumulação irá beneficiar a todos, permitindo maior poder de compra para os bem sucedidos e um aumento da disponibilidade de investimentos na produção, com os excedentes dos recursos acumulados.
Mas isso não tem acontecido.

Educação

Falar sobre educação é falar como queremos que seja o futuro.
Valorizar a educação é entregar as decisões sobre o futuro para as novas gerações.
Educação e ensino são duas coisas diferentes.
O ensino que temos hoje só assegura que o nosso futuro, vai ser igual ao que vivemos no presente.
Precisamos dar condições e liberdade para que as escolas consigam transformar e aperfeiçoar a realidade futura seja ela qual for.

Economia européia‏

Qual é o objetivo de unir países separados.
Qual é o objetivo de unificar as economias de países tão diferentes como na Europa.
No ideal da uma Europa unificada existia a ampliação do bem estar social para os países mais pobres.
A Europa não vai deixar de socorrer os países que aceitaram aderir as regras da Europa unificada.
Mas apesar da solidadriedade européia com os países mais pobres, esses países não conseguiram dar melhores condições de vida para a maioria da sua população, por causa do egoísmo das classes mais ricas.

Lei da Anistia

Criminosos foram os militares e a parte da sociedade civil que procurou o caminho da ilegalidade. Se parte da sociedade brasileira achava que havia algum problema em 1964, deveria ter procurado os meios legais disponíveis para resolvê-los e não a violência criminosa.

O golpe de estado de 1964 foi praticado por uma minoria armada e violenta.

Folha de São Paulo

Ja fui leitor assíduo deste jornal, assinante ou comprador de banca, adoro até o hoje o Jânio de Freitas, trazer o Cesar Benjamim foi muito bom, embora tenham dado a ele muito pouco destaque, está escondido no sítio da Internet, não sei porque?

Apreciava muito o Aloysio Biondi, a Maria da Conceição. Lia o Mercadante e confesso que lia também o Paulo Francis.

Mas as matérias da capa deste jornal hoje, sábado dia 1/5, são de espantar, tem um viés totalmente ideológico, domoniza os gastos do públicos e os culpa pelo aumento recente dos juros, ou é ignorancia ou má fé, qual a explicação de um erro tão grave? Não querem apontar os verdadeiros culpados, porque eles pagam os anuncios e os salários nesta empresa?

Meu outro protesto vai para o Antonio Cícero, desconhece o que é história, desconhece o que foi o Marxismo. Ridicularizar não desquialifica nada. O capitalismo acabou, na verdade nunca aconteceu, o capitalismo, como o comunismo só existe como ideal, como proposta, nunca existiram.
O que existe é a injustiça, é a apropriação do estado por grupos economicamente poderosos que querem continuar no poder e para isso continuam subvertendo as mais básicas noções de humanidade, causam fome, miséria, escravizam e matam.

É contra a imposição dessas condições que este jornal deveria se manifestar, mas para isso teria que ser um jornal de verdade.

UPPs

Gostaria de saber se não causou espanto a ninguem o fato de um morro, o da favela do Borel e adjacências, ter sido ocupado com um passeio dos soldados. Afinal esse moro não era um bastião dos bandidos fortemente armados? Não estavamos todos ameaçados pelo poder desses traficantes? Se os traficantes eram tão poderosos como é que foram derrotados por um pesseio dos policiais?
Só posso concluir que todo o terror dos traficantes que os meios de divulgação anunciavam era uma farsa criada para amedrontar a população.

Política

Elogiar e também criticar, é o mínimo que se pode esperar de uma pessoa honesta.
Não são tantas assim as alternativas políticas que não seja fácil identificar porque um político toma uma decisão, é só ver quem mais se beneficia com essas decisões, para saber quais foram as reais motivações envolvidas. Isso acontece com qualquer ser humano.
Não precisamos continuar reproduzindo essa contradição.

Capital

Valor inicial aplicado USD $Taxa de Conversão p/ RealBRL $RendimentoBRL $Valor obtido USD $

1,60


11.156,25

1,65


10.818,18

1,70


10.500,00
10.000,001,7517.500,001,0217.850,0010.200,00

1,85


9.648,65

1,90


9.394,74

2,00


8.925,00


A economista Jane D'Arista, autora do livro "The evolution of the US Finance" quando, no program "The Real News", explicou, o que o setor financeiro nos EUA fez em 2008, usando a economia de outros países para se enriquecerem e provocarem a crise, junto com os comentários do Paulo Passarinho, ouvidos neste programa, me inspiraram a produzir este quadro acima.

Previdencia

Vejam que coincidencia na Inglaterra ...
O governo mente sobre as (pensões) aposentadorias do setor público.

Este artigo (http://www.socialistworker.co.uk/art.php?id=21589) procura desfazer vários mitos que são propagados pelo governo e imprensa no país:
Mito 1 - As aposentadorias são enormemente generosas.
Mostra os números que contradizem essa afirmação e diz que a aposentadoria média do Serviço de Saúde Nacional NHS (National Health Service) na última década não teve nenhum aumento e que a dos professores caiu 4%.

Mito 2 - As pessoas estão vivendo mais, estourando o orçamento previdenciário.
Que para algumas categorias o aumento de vida tem sido muito pequeno ou até nenhum, e que especialmente os trabalhadores manuais só irão viver até os 65 anos fazendo com que eles não recebam aposentadoria nenhuma.

Mito 3 - Que o setor privado "criador de riqueza" mantem o setor público
A verdade é justamente o contrário. Os servidores públicos é que são responsáveis pelos serviços básicos que mantem os serviços de saúde e sociais, e que sem eles nossa sociedade afundaria.

Mito 4 - Que o custo das aposentadorias do serviço público estão numa espiral ascendente.
Apesar de crescerem, as aposentadorias já foram pagas com as contribuições dos trabalhadores da ativa. Que a diminuição das contribuições vai ser provocada pelos sucessivos cortes de mão de obra impostos pelo governo ao setor público, menos trabalhadores, menos contribuições. Para a economista da BBC, Stephanie Flanders, se o governo quer diminuir as perdas, deve expandir a força de trabalho do setor público e aumentar massivamente seus salários.
Aposentadorias não são benefícios-é o salário dos trabalhadores que é separado até que ele se aposente. É um direito, não um privilégio.

Mito 5 - Existe uma crise de financiamento da previdência.
A previdência lá como cá, tem servido para uma farra do governo e seus apadrinhados. Os sindicatos alertam que os vazamentos de dinheiro da previdência para o setor privado é muito grande.

Mito 6 - Que as aposentadorias são muito ricas.
Os 1 por cento mais ricos recebem sim aposentadorias muito ricas. Diretores de bancos que levaram os bancos a falência, se aposentam com ganhos milionários. Porque devem os trabalhadores, que mantem a sociedade, sofrer, para que os ricos, que causaram a crise financeira, possam continuar a ganhar dinheiro com o nosso suor?

Tradução e resumo meu mesmo.

Comentário

As catástrofes naturais atingem mais os pobres, então, para diminuir os danos provocados pela natureza, é só acabar com a pobreza e a precarização da vida.
O trabalhador, mal pago, vai morar numa área de risco. Agora, com medo de novas tragédias, resolvemos complementar os ganhos desses trabalhadores ameaçados, com dispêndios na forma de financiamentos, aluguéis etc, para que eles consigam se salvar.
Não era melhor aumentar as remunerações desde o início?

Faixa Livre e Democracy Now

Uma vez já comparei p FL ao programa "Democracy Now" DN dos EUA quando o programa e a sua apresentadora Amy Goodman ganhou o prêmio Nobel alternativo Right Livelihood Award, na época disse que o FL também mereciam o mesmo prêmio.

Agora estou fazendo a comparação denovo. O DN abriu uma vaga de emprego  para um profissional "Gerente de Comunicação e Divulgação Online" que com o uso de, sítios de redes sociais, publicações online e organizações de ação social, vai assegurar que o programa alcançe a maior audiência online.
  • Promover o conteúdo diário de notícias junto a convidados, organizações, servidores de listas, publicações online e blogs.
  • Aumentar a audiência através do uso estratégico do Facebook, Youtube, Twitter e outros sítios de redes sociais
  • Maximizar oportunidades para usuários para compartilhar conteúdos do sítio da web

Fazer o que?

Para pensar.

Uma das piores armadilhas construída na mitologia contemporânea do progresso é a noção de que
o caminho para sair de qualquer dificuldade é continuar a andar pelo mesmo caminho,
e fazê-lo ainda mais depressa.

http://sociologias-com.blogspot.com/2010/03/all-out-march-4-in-defense-of-public.html

Solução

Luiz Pingueli e Carlos Lessa são a favor de Belo Monte.
Washington Novaes e João Roberto Lopes Pinto questionam a conveniencia de Belo Monte.
Adhemar Mineiro esclareceu ao Lessa que Belo Monte é mais uma manifestação do "desenvolvimento" a todo custo, como temos tido até agora, e que nos fez o que somos hoje. Muito instrutivo. 
Será que estamos tão bem assim que nada precisa mudar?

Liberdade de Imprensa

Minhas mensagens podem não fazer muito sentido, mas ao meu ver servem para um virtual diálogo entre eu e o seu programa que assisto assiduamente e aprecio muito.

Numa entrevista no programa DemocracyNow do dia 4 último (http://www.democracynow.org/2010/2/4/robert_mcchesney_and_john_nichols_on)
ouvi afirmações que servem muito bem para descrever a atual situação da imprensa nos EUA e no Brasil.

Foi dito que "os fundadores dos EUA não acreditavam que o mercado nos daria jornalismo. Não acreditavam nem um pouco nisso. Eles acreditavam que a primeira obrigação de um estado democrático era a de garantir a existencia de um vibrante, independente e não censurado Quarto poder."

Que era preciso "estabelecer as condições para que o jornalismo independente possa ser praticado e que possa existir de todas as formas"

"Que nos podemos criar um sistema neste país hoje que permitirá que os novos movimentos contestatórios, novos movimentos dissidentes, tenham uma voz. Ela não será a voz dominante. Não será tanto quanto gostaríamos de ter. Mas elas estarão atuando. Se nós não agirmos agora, nós, o povo, como cidadãos, nós vamos acabar numa situação onde a grande maioria das nossas notícias e informação vem empacotada pelo poder, pelas elites, as mesmas pessoas que não queriam que os abolicionistas tivessem voz 200 anos atrás"

Uma pesquisa do instituto Pew na cidade de Baltimore ancontrou que "a midia independente, toda online, tudo. Muito acima de 90% do conteúdo vem da velha midia, na maioria do jornal diário impresso"
´
"É a primeira obrigação de um governo democrático assegurar que exista um Quarto poder com credibilidade. De outra forma toda a governança do país irá desabar. Você não poderá ter uma democracia, auto-governo e exigir que a lei seja cumprida"

Questão

A minha questão é a seguinte:
Existe alguma diferença entre a exploração que os empreendimentos economicos exercem sobre a população, recursos humanos e naturais nos países de origem ou nos países estrangeiros? 
Existe alguma diferença entre a exploração que provoca a pobreza humana, exaustão e poluição dos recursos naturais que é exercida nos países de origem ou nos países estrangeiros?
O ser humano é o mesmo, não é uma questão de nacionalidade, mas de racionalidade e irracionalidade.

Banda Larga

O jornalista Marcos Dantas só se esqueçeu que "as prefeituras" favoreceram aos atuais provedores de banda larga nas grandes cidades deixando que instalem "a última milha" a vontade. 
Em troca do que "as prefeituras" deixam que essas empresas cavem nossas ruas oferecendo a banda larga nos mercados mais lucrativos, sem exigir a democratização do acesso?

Michel Moore

Em http://www.democracynow.org/2010/1/26/michael_moore_on_haiti_the_supreme

o Michael Moore falou para a Amy Goodman entre outras coisas sobre a recente decisão da justiça americana de aceitar contribuições ilimitadas de qualquer um para as campanhas políticas.
Moore citou um deputado que pediu a ele contribuição para sua campanha e Moore respondeu

Seja qual for a quantia de dinheiro que eu lhe der, ou que qualquer um i ou as pessoas que conhecemos possam lhe dar, não irá nunca jamais alcançar o quanto as corporações dos EUA tem. Se essa é realmente a nova regra-se essa é a nova regra agora, então nos já perdemos. Nos já perdemos.

Então como luteremos contra isso agora? Porque sua máquina de propaganda que está patrocinada agora com-terá bilhões de dolares por trás para manipular e deseducar o público Americano-Quando eu digo "deseducado," Estou falando sobre o público Americano que você sabe, onde estamos no mundo, em matemática e ciência e literatura, todas essas coisas-Nos estamos tão atrasados em relação a muitos outros países. Nos temos 40 milhões de literatos desfuncionais nesse país, 40 milhões de adultos que não conseguem ler e escrever ao nível do 4o ano primário. Se você cria um país onde o sistema educacional fede tão mal, onde você faz disso a sua prioridade mais baixa, e então você quer cria propaganda para guiá-los facilmente no caminho que você quer que eles caminhem, é muito fácil neste ponto, quando você tem essa ignorancia imposta, a falta de cultura literária que é encorajada, o presidente (Bush) C- que era tão orgulhoso de si mesmo e encorajava outros afirmando que isso era legal, era legal ser imbecil. E isso é o que nos acabamos de passar, passamos na primeira década desse século. E agora eles terão bilhões de dolares para manipular os companheiros Americanos? O que iremos fazer Amy? Sério. Eu quero dizer, enquanto eu estou sentado aqui, Eu não tenho aresposta. Mas, você sabe, nos temos seu programa. O que mais nos temos?

whatever amount of money I could give you, or everybody else in here or people we know could give you, will never ever match what corporate America has. If that’s really the new—if that’s the new rule now, then we’ve already lost. We’ve already lost.

So how do we fight this now? Because their propaganda machine that’s funded now with—will have billions of dollars behind this to manipulate an uneducated American public—when I say “uneducated,” I’m talking about an American public, as you know, where we rank in the world, in math and science and literacy, all these things—we’re so far behind so many other countries. We have 40 million functional illiterates in this country, 40 million adults who can’t read and write above a fourth grade level. If you create a country where the education system sucks so bad, where you make it your lowest priority, and then you want to create some propaganda to easily lead them down the path you want to lead them down, it’s a cakewalk at that point, when you have this enforced ignorance, the illiteracy that’s encouraged, the C-minus president who was so proud of himself and encouraging others that that was cool, it was cool to be dumb. And that’s what we’ve just lived through, through this first decade of this century. And now they’re going to have billions of dollars to manipulate our fellow Americans? What are we going to do, Amy? Seriously. I mean, as I sit here, I don’t have the answer. But, you know, we have your show. What else do we have?

 Temos o Faixa Livre.