Sou ouvinte assíduo do programa Faixa Livre FL, as vezes me pergunto se não sou muito dependente do FL, acho que tenho que procurar ouvir mais as pessoas comuns a minha volta e menos o FL, mas não me arrependo quando volto para o FL, é muito saudável.
Apresentei como sugestão de pauta a iniciativa de implantação no Brasil de projetos REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. Forma encontrada nas conferências internacionais sobre clima de recompensar financeiramente os países e as iniciativas que estivessem dispostas a, como o próprio nome diz, frear o ritmo de destruição das florestas.
O Serviço Florestal Brasileiro para o Clima identificou, no ano passado, 22 projetos em andamento no país.
A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco é responsável pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma objetiva que conter o desmatamento e suas respectivas emissões de gases de efeito estufa em uma área sujeita à grande pressão de uso da terra no Estado do Amazonas.
Muitos ambientalistas são contra essas iniciativas porque não atacam as causas do aquecimento global, criando formas de aliviar o mal que continuará sendo feito pelos grandes poluidores. Não está claro também qual é o futuro das populações que habitam as áreas protegidas, que vivem sob restrições de cultivo e ainda recebem uma bolsa floresta para garantirem seu sustento. O valor dessas bolsas floresta não chegam a permitir que essas populações indígenas ou tradicionais deixem a faixa de pobreza, ficando muito abaixo de US$ 1,00 dia, que é o mínimo. Essa "solução", que é tida pelos investidores como a solução mais barata para reduzir os efeitos dos gases de efeito estufa, na verdade teria um custo muito maior se permitisse que as pessoas que vivem nas florestas, superassem a pobreza.
Para os grandes poluentes do mundo, é muito mais barato, em vez de investirem em equipamentos e soluções de vida menos poluentes, comprar terras nas regiões de pobreza no nosso país. E a nossa pobreza, o que faremos com ela?
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