Pesticide Action Network

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

REDD Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal

Sou ouvinte assíduo do programa Faixa Livre FL, as vezes me pergunto se não sou muito dependente do FL, acho que tenho que procurar ouvir mais as pessoas comuns a minha volta e menos o FL, mas não me arrependo quando volto para o FL, é muito saudável.

Apresentei como sugestão de pauta a iniciativa de implantação no Brasil de projetos REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. Forma encontrada nas conferências internacionais sobre clima de recompensar financeiramente os países e as iniciativas que estivessem dispostas a, como o próprio nome diz, frear o ritmo de destruição das florestas.
O Serviço Florestal Brasileiro para o Clima identificou, no ano passado, 22 projetos em andamento no país.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco é responsável pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma objetiva que conter o desmatamento e suas respectivas emissões de gases de efeito estufa em uma área sujeita à grande pressão de uso da terra no Estado do Amazonas.

Muitos ambientalistas são contra essas iniciativas porque não atacam as causas do aquecimento global, criando formas de aliviar o mal que continuará sendo feito pelos grandes poluidores. Não está claro também qual é o futuro das populações que habitam as áreas protegidas, que vivem sob restrições de cultivo e ainda recebem uma bolsa floresta para garantirem seu sustento. O valor dessas bolsas floresta não chegam a permitir que essas populações indígenas ou tradicionais deixem a faixa de pobreza, ficando muito abaixo de US$ 1,00 dia, que é o mínimo. Essa "solução", que é tida pelos investidores como a solução mais barata para reduzir os efeitos dos gases de efeito estufa, na verdade teria um custo muito maior se permitisse que as pessoas que vivem nas florestas, superassem a pobreza.

Para os grandes poluentes do mundo, é muito mais barato, em vez de investirem em equipamentos e soluções de vida menos poluentes, comprar terras nas regiões de pobreza no nosso país. E a nossa pobreza, o que faremos com ela?

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