Pesticide Action Network

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Precisamos dos Bancos, + não esses Bancos

Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida Do total dos recursos arrecadados pelo governo só 9% foi devolvido aos estados, a saúde 3%, a dívida, dinheiro pros banqueiros e ricos 45%. No Brasil temos a crise econômica crônica provocada pela violencia dos juros que pagamos pros ricos.
Além disso, a crise internacional está sendo transferida para o Brasil e ainda há quem, amedrontados pelo terrorismo da mídia, defenda o salvamento dos bancos, a posição dos bancos é insustentável, é insustentável a manutenção dos bonus para os altos executivos e dos lucros recordes.
Os bancos entraram em crise com a conivencia dos governantes, se o governo quer salvar a economia, entregue recursos para os endividados e não para o credores. Mas os políticos são vendidos aos financiadores de campanhas eleitorais. E quem vocês acham que tem dinheiro pra financiar as campanhas, comprar o eleitorado com campanhas milionárias. Quem gasta mais na campanha garante a eleição.

sábado, 26 de novembro de 2011

UPPs do Cabral

Janio de Freitas, no artigo Papel indefinido, publicado na Folha de São Paulo, de domingo, 20 de novembro de 2011. Afirmou que é muito difícil, que o Rio consiga manter por longo prazo o efeito pretendido das ocupações de favelas. E que o mesmo acontece em outras cidades e Estados, na eventualidade de agravamento de suas más condições de segurança pública e sociais, menos ou mais escondidas hoje.

Política Indigenista

Fazendeiros-jagunços e jagunços-fazendeiros praticam a verdadeira política indigenista brasileira. Justificados pela soja, pelo gado, a exportação, o subsídio.
Dezoito dias antes de jagunços encapuzados assassinarem, na sexta-feira, o cacique kaiowá-guarani Nísio e desaparecerem com uma criança e dois adolescentes no ataque à tribo, o Cimi, Conselho Indigenista Missionário, emitiu um documento para os meios de comunicação e, em especial, o governo: mais uma vez, alertava para o agravamento da matança de índios na apropriação de terras por fazendeiros de Mato Grosso do Sul.
Janio de Freitas, Arcabuz ou carabina, Folha de São Paulo, terça-feira, 22 de novembro de 2011.

Golpe Militar de 1964

Vivemos a empolgação da candidatura vitoriosa de Jânio Quadros. A vassoura que varreria toda a sujeira do país foi varrida. Não adiantava, o país era mesmo atrasado, e atrasado ficaria.
Dez ou vinte anos de atraso nos separavam dos países mais desenvolvidos. Queríamos competir no mundo, mas a política era manter o país atrasado, fornecedor de produtos primários.
Era pura ignorância? Não, não era ignorância, era muita esperteza, mais tarde, com o golpe de 1964 e com os protestos que contra ele foram feitos, com as críticas ao golpe, pude entender que manter o país atrasado era uma estratégia para manter no poder aqueles que detinham o poder. Uma estratégia para que as estruturas continuassem engessadas, para que o país continuasse enfermo, que não tivesse forças para reagir e lutar contra o atraso e contra aqueles que mantinham o país atrasado.

domingo, 13 de novembro de 2011

Educação x Vida

Não podemos confundir educação com formação acadêmica curricular, é um erro. Educação de verdade inclui o cuidado com a formação moral e o carater do educando que atendemos.
O problema todo é que até a vida do governador, prefeito, secretários, e policiais tem atuação educativa no meio social como atoridades que são, e se eles não ensinam coisas boas, pelo exemplo pessoal, só propagam o caos.

Belo Monte

Nossos técnicos e engenheiros aprendem a criar aparelhos que atendem aos desejos da população. E pela força da propaganda acabamos desejando tudo o que os povos mais desenvolvidos criam. Queremos até copiá-los na forma e intensidade como eles destroem a natureza.

Desembargadora do TRF1 chama índios de “privilegiados” e rasga Constituição

Publicado em 10 de novembro de 2011 Por Xingu Vivo
Em uma sessão-relâmpago de 15 minutos no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) na tarde desta quarta, 9, a desembargadora Maria do Carmo decidiu anular a Constituição brasileira. Em seu voto acerca da Ação Civil Pública do Ministério Público Federal, que exige a aplicação do direito constitucional dos povos indígenas afetados por Belo Monte de serem consultados pelo Congresso Nacional, a desembargadora achou por bem decidir que os indígenas não precisam de consulta prévia, uma vez que a barragem e o reservatório não estarão localizados em suas terras, e independente de todos os impactos que levarão à sua remoção forçada após a construção de Belo Monte. Jogou, assim, uma pá de cal sobre a Carta Magna, já desconsiderada em julgamento anterior pelo desembargador Fagundes de Deus. Grosso modo, na opinião e no voto de Maria, diferente do que diz a Constituição, técnicos da Funai ou do Ibama poderiam substituir os parlamentares na função de realizar as oitivas.
Diz a desembargadora que as consultas poderiam ser feitas antes ou depois do licenciamento das obras, pouco importa. Além do mais, os índios são “privilegiados”, opina a juíza, por terem direito a serem ouvidos; e as consultas, de qualquer forma, seriam meramente protocolares porque o governo não teria obrigação de levar em conta as opiniões nelas expressas, conclui Maria. Choca a leviandade de um voto que, em nome de uma opinião pessoal sobre o que considera uma obra de “interesse público”, reinterpreta o marco legal máximo de uma nação. Assustador também é que atua no TRF uma desembargadora que, num julgamento que decide a vida de milhares de brasileiros, demonstra desconhecimento e desconsideração da legislação brasileira e das normas internacionais.
Acima de tudo, porém, nos faltam palavras sobre a afirmação de Maria do Carmo de que os indígenas são “privilegiados”. Os poucos direitos conquistados na Constituição e nos acordos internacionais, a custa de milhares e milhares de mortos, agora viraram “privilégios”? Considera Maria que, para estes brasileiros, vítimas de brutais genocídios, ininterruptamente massacrados, espoliados, assassinados e estigmatizados desde a primeira ocupação dos não-índios de seus territórios nos idos de 1500, viver da forma que sabem viver é um benefício questionável, e dependente da generosidade do Estado? Não sabemos em que porão do totalitarismo se formaram as ideias expressas neste julgamento da ACP das Oitivas do dia 9 de novembro de 2011 no Tribunal Regional Federal da Primeira Região. Sabemos apenas que neste dia uma magistrada rasgou a Constituição e destilou preconceitos contra cidadãos brasileiros que mancham a democracia do país. Que o Supremo Tribunal Federal, guardião da nossa Constituição, sane este erro, pelo bem do Estado Democrático de Direito. E que o faça antes que Belo Monte seja um fato consumado e se torne um monumento hediondo da falta de Justiça neste país.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

David Crosby

There’s an awful lot of people who feel that they are not represented in Congress, that Congress has been bought by the large corporations, and that they are powerless, and that they are getting the short end of the stick. All across the political spectrum, even conservatives, feeling, you know, they’re not being represented and that what was supposed to be their representation is

Legendary Folk Duo Crosby & Nash on Soundtracking Movements from the 1960s to Occupy Wall Street

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Analisar?

Qualquer tentativa de analisar qualquer aspecto de nossas vidas que não inclua a perspectiva comunista, que não obedeça a critérios econômicos, éticos e morais de igualdade, é fracassada, só serve para iludir. Não podemos aceitar análises carragadas de ideologias, que servem para encobrir os crimes que vem sendo praticado por classes de poderosos justificando seus ataques a população e meio ambiente por causa de um direito que é imposto por leis maquineadas em seu favor alegando forças divinas.
Para que serve instaurar zonas de coflito armado entre a população? Serve para exarcerbar o violência e oferecer um espectáculo comercial midiático. Essas notícias amedrontam a população que desesperada encoraja ainda mais o estado de beligerância que é imposto pela criminosa distribuição de renda da sociedade. O problema não são as drogas, o problema é quem lucra com elas e quem lucra fornece drogas e armas para os traficantes. As pessoas não vão parar de usar drogas. Quem lucra com esse comércio não quer que ele seja discriminalizado, e que assim se possa garantir a qualidade do produto vendido, identificar os usuários, tratá-los e ampará-los, diminuindo muito as doenças e fatalidades relacionadas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

TKCSA

Impressionante o relato da pesquisadora Mônica Lima sobre os efeitos danosos a saúde dos habitantes de Itaguaí do entorno da siderúrgica TKCSA. Vale a pena ter aço com um custo desses? O que é o aço? O que é uma vida humana? Vc sacrificaria a vida de seus filhos por aço? Estamos fazendo isso, fazemos isso agora. Ah! se não é meu filho que se dane! Lamentável.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

BNDES tem discurso verde e prática cinza

Entrevista especial com João Roberto Lopes Pinto
A Plataforma BNDES surgiu em 2007 e tenta incidir “sobre os rumos do desenvolvimento brasileiro”, fiscalizando e questionando os aportes do BNDES a empreendimentos públicos e público-privados. A principal crítica, de acordo com o integrante da Plataforma, João Roberto Lopes, é dirigida aos financiamentos que favorecem “a concentração econômica, viabilizando grandes conglomerados empresariais e financeiros nos setores de mineração e siderurgia, papel e celulose, agropecuária, petróleo e gás, hidroelétrico e etanol, com intensos e extensos impactos sociais e ambientais”. Em entrevista à IHU On-Line, concedida por e-mail, Pinto também critica a política socioambiental do Banco. Em sua opinião, ela é ineficiente e tem poucos mecanismos para garantir o controle dos impactos gerados pelos projetos ambientais. Isso vale, inclusive, no caso das poucas salvaguardas ou “obrigações adicionais” previstas na política do BNDES para alguns setores. Entre eles, estão o setor de etanol, termoelétrica e frigoríficos. “Tais salvaguardas, além de pouco efetivas, respondem a fortes pressões na sociedade bem como à preocupação do governo de produzir uma imagem externa de compromisso socioambiental, em função de interesses comerciais e financeiros comprometidos com a expansão dos citados setores no mercado internacional”, explica. Para o pesquisador, a viabilização de empreendimentos impactantes demonstra que há, no Brasil, um “processo de financeirização das políticas ambientais” e “abertura de um novo mercado, da chamada ‘economia verde’, que irá servir para gerar ‘compensações’ que justificarão a continuidade da degradação socioambiental”. João Roberto Lopes Pinto é doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ. Atualmente é coordenador executivo do Instituto Mais Democracia e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ. Escreveu Economia solidária: de volta à arte da associação (Porto Alegre: UFRGS, 2006).