Pesticide Action Network

sábado, 30 de outubro de 2010

Educadores

Educadores Contra Atacam o “Modelo de Negócios” do Obama para a Reforma das Escolas

É época de voltar às escolas. Assim enquanto milhões de crianças por todo o país começam um novo ano letivo, a administração Obama está levando adiante agressivamente um número de inciativas educacionais, desde expandir as escolas Charter (Escolas do ensino fundamental que recebem dinheiro do estado e de empresas privadas. Nelas preconizasse maior responsabilização dos professores pelo desempenho dos alunos) até implementar um novo padrão acadêmico nacional. Nos entrevistaremos Karen Lewis, presidente do Sindicato dos Professores de Chicago, e Lois Weiner, professora de educação da Universidade da Cidade de Nova Jersei.

JG – De volta as aulas, e enquanto milhões de crianças por todo o país começam um novo ano letivo, a administração Obama está levando adiante agressivamente um número de suas iniciativas educacionais. Na quinta-feira, os dirigentes da educação federal anunciaram que quarenta estados se juntaram a iniciativa de US$ 330 milhões para substituir até o final do ano os testes de Inglês e Matemática pelos novos exames nacionais. Os recursos são provenientes do fundo “Race to the Top” (Corrida para o Topo) de  US$ 4,35 bilhões. O novo sistema de testes está com sua aplicação prevista para os anos escolares de 2014-15. Os testes são parte do esforço para criar um novo conjunto de padrões de excelência para o ensino conhecido como Padrão Central Comum, que perto de quarenta estados já concordaram em adotar. Críticos apontaram que o padrão nacional vai enfraquecer o controle local e dos estados sobre as escolas.
Enquanto isso, através do Race to the Top, o Secretário de Educação Arne Duncan também pediu aos estados que acabem com as limitações impostas a implantação das escolas Charter e que vinculem a remuneração dos professores ao desempenho dos estudantes nos testes. A inciativa tem sido atacada pelas organizações de direitos civis, grupos comunitários e sindicato de professores.
Antes de ser indicado Secretário de Educação, Arne Duncan foi o dirigente das Escolas Públicas de Chicago, o terceiro maior sistema educacional do país. Durante esse período, ele supervisionou a implementação de um programa chamado de Renaissance 2010. O objetivo do programa era de fechar sessenta escolas e substituí-las com mais de cem escolas Charter. Este ano, o sistema público de Chicago está tendo um déficit de US$ 370 milhões. Centenas de professores e trabalhadores da prefeitura estão ameaçados de demissão como parte das medidas de contenção de custos e do orçamento.
Bem, para falar mais sobre as iniciativas educacionais da administração Obama, nos recebemos duas convidadas. Lois Weiner é professora de educação na Universidade da Cidade de Nova Jersei, e Karen Lewis presidente do Sindicato dos Professores de Chicago.
Eu dou boas vindas a ambas no DN.
KL Obrigada
LW Obrigada
JG Eu gostaria de começar com Karen. Arne Duncan vem da sua cidade.
KL Sim, desculpe por isso.
JG E ele está agora basicamente a frente da política educacional da administração Obama.
KL Mm-hmm.
JG Sua percepção do que ficou de sua atuação nas escolas públicas de Chicago?
KL Bem, a herança do Arne foi – você sabe, temos que ver o fato de que ele não é um educador, nunca teve nenhuma experiência. Para dizer a verdade, ele seria preso se ele entrasse numa sala de aula e tentasse ensinar, porque ele é completamente sem credenciais. Assim a sua herança é: “Eu não sei o que fazer. Deixe-me entregar tudo para os privatistas. Deixe alguém fazer” - Eu digo, basicamente, sob sua égide, o Conselho de Educação abdicou da sua responsabilidade com a educação e desistiu, porque ele literalmente não tinha a menor ideia, e ainda não tem a menor ideia, do que fazer.
O problema é que o sistema está claramente falido. Eu não acho que ninguém irá duvidar disso, que o sistema esta falido. Ele é – ele não mudou basicamente desde os anos de 1900-1800, nesse pormenor. E  em consequência, ele nunca foi capaz de incorporar inovações reais. E o problema é que é simplesmente muito mais fácil aplicar testes, testar, testar as crianças. Nosso currículo encolheu em Chicago. Se você observar um dia normal de uma criança do ensino fundamental, é só leitura, leitura, leitura, leitura, matemática, matemática, matemática, matemática, leitura, leitura, matemática. Quero dizer, as crianças são cansadas até as lágrimas. Elas estão odiando a escola muito jovens. Não há nenhuma alegria. Não existe paixão. E os resultados mostram isso. Eles são muito indicativos disso.
JG Mas agora, o que está errado? Aqueles que apoiam o Arne Duncan, superintendentes como o  Michelle Rhee em Washington, DC,  Joel Klein da cidade de Nova Iorque, e outros pelo país, estão afirmando, o que tem de errado de ter um alto padrão de responsabilização para os professores? O que tem de errado em encorajar a experimentação o empreendedorismo, em termos de como é oferecida a educação pública para as milhões de crianças que até agora não tinham sido servidas pelo sistema educacional? Então o que está errado nisso?
KL Bem, o problema é que toda a ideia do modelo de negócios mão funciona na educação. No modelo de negócios, você pode selecionar como você quer fazer alguma coisa. Você tem uma oportunidade de inovar de uma forma que discrimina. É muito fácil de fazer. Enquanto que num sistema de escola pública, onde nos não selecionamos nossas crianças – nos recebemos quem quer que bata na porta – o que nos precisamos é realmente mais recursos e mais apoio para as pessoas que estão lá e para o trabalho que está sendo feito. Entretanto, de novo, Arne Duncan,  Michelle Rhee, Joel Klein – Eu não sei sobre o Joel Kline – nenhuma dessas pessoas são superintendentes. Você tem que ter, de novo, credenciais para isso. Estes são gente dos negócios. Veja, o modelo de negócios levou este país a beira do Armagedon em 2008. E ainda, nos queremos seguir um modelo de negócios falido e impô-lo na educação pública? Não. E estas coisas são inovadoras. O que elas são é que é terrorismo. Elas são “meu caminho ou minha autoestrada.” E elas ainda não estão produzindo, abre aspas, “resultados”, fecha aspas.
Ninguém discorda da avaliação. Esta não é a questão. O problema é, o que você usa? Nos ainda sabemos que testes de alto padrão basicamente nos dizem mais sobre a situação socioeconômica do estudante do que faz alguma outra coisa. E até que sejamos honestos sobre isso e quisermos lidar com o fato que nos temos comunidades em nossas cidades e por toda a nação que tem sido esquecidas, tem sido desvalorizadas por décadas, e por alguma razão ou outra, se imagina que as escolas irão concertar isso.
JG Lois Werner, você tem sido, nas suas pesquisas, conduzindo o que eu iria, eu imagino, chamar de macro análise da reforma da educação -
LW Certo
JG – comparando não somente o que está acontecendo aqui nos EUA, mas pelo mundo, em termos das assim chamadas iniciativas de reforma. Você poderia falar sobre isso?
LW Claro. E eu penso que é importante entender que o Race to the Top não é único nos EU, e o que Arne Duncan fez em Chicago não aconteceu só em Chicago. E de fato, contornos desse programa foram delineados primeiro sob Pinochet no Chile. E esse programa foi implementado pela força de uma ditadura militar e o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional na América Latina. E os resultados tem sido avaliados pelos pesquisadores lá. Eles produziram aumento na estratificação social. Assim eu penso que nos estamos vendo agora mesmo é o resultado desse aumento da estratificação, a estratificação, desigualdade dos resultados, porque se você pensar sobre isso, No Child Left Behind (Nenhuma Criança Deixada para Trás) já existe a quase uma década. E quais são os resultados? Os resultados são o aumento na desigualdade das minorias pobres – o desempenho das crianças das minorias pobres e o daqueles que vem de famílias prósperas que são – quem vive em vizinhanças e frequenta escolas afluentes.
E eu penso que é muito importante entender que este foco na reforma educacional está substituindo, está servindo para substituir, a política de emprego. Nos precisamos entender que. Educação pode democratizar a competição pelos empregos existentes, mas ela não pode criar novos postos de trabalho. E quando a maioria dos empregos que estão sendo criados são por companhia feito o Wal-Mart, educação não pode fazer nada sobre isso. Assim, nos precisamos de – nos realmente precisamos olhar criticamente para o Race to the Top e entender a forma como se encaixa nessa nova ordem econômica da assim chamada – chamada de recuperação sem emprego e que o que está realmente acontecendo é uma vocacionalização da educação, uma suavização do currículo para a maioria das crianças, de tal forma que elas irão assumir empregos que requerem somente o nível de ensino baixo, porque estes são os empregos que estão sendo criados nessa economia.
E assim, Eu penso que enquanto nos – enquanto é importante estar atento as particularidades de cada estado e cada cidade, cada distrito escolar, também é importante observar este grande quadro, porque quase qualquer coisa que você pode me apontar que está sendo feita em Chicago ou Nova Iorque ou São Francisco, nos podemos encontrar em outro lugar no mundo onde já foi feito, e nos podemos verificar os resultados. E os resultados não são bons.
JG Mas aqueles que estão na linha de frente desse assim chamado movimento de reforma -
LW Mm-hmm.
JG – afirmam que as escolas Charter que eles estão criando, as pequenas escolas que eles estão criando, estão fazendo um trabalho melhor, através do modelo de testes da educação das crianças, especialmente crianças de minorias, do que tem ocorrido nas décadas passadas sob o sistema de escolas públicas existente. Qual é a sua resposta para isso?
LW Minha resposta para isso, primeiro, é que eu quero ver as evidências. E o que é realmente incrível e desastroso é que é essa grandiosa engenharia social que irá transformar – eu diria destruir – a educação pública não foi acompanhada pela disponibilização de recursos pelo governo para avaliações sérias, objetivas. Nos temos isso tal -  chamado Instituto pela Ciência da Educação, mas se você observar o tipo de pesquisas que eles estão financiando, eles não estão patrocinando os estudos avaliadores de grande escala que nos precisamos para determinar se estas reformas serão efetivas. E nos não devemos permitir isso. Nos precisamos identificar isso como isso é, que é uma ação ideológica que não tem uma fundamentação científica, e não tem base em evidências.
JG Você também estudou o impacto do  No Child Left Behind nos professores. Você pode nos falar a respeito?
LW Bem, Eu penso que é importante entender que existem - que o No Child Left Behind é uma parte desse projeto global de desprofissionalizar o ensino como ocupação. E a razão porque é importante nesse projeto desprofissionalizar o ensino é que o pensamento é que o maior gasto em educação são os salários dos professores. E eles querem cortar custos. Eles querem diminuir a quantidade de dinheiro que eles colcocam na educação pública. E isso significa que eles tem que diminuir os custos com o professorado. E para fazer isso, eles tem que desprofissionalizar o ensino. Eles tem que torná-la um lugar onde as pessoas não ficarão por muito tempo, no qual eles não irão pagar muito aos professores. Os professores não irão ficar por muito tempo. Nos iremos credenciá-los muito rápido. Eles entrarão. Nos iremos queimá-los. Eles irão sair em três, quatro, cinco anos. E esse é o modelo que eles querem.
Então quem é o maior impedimento para que isso ocorra? Os sindicatos de professores. E Isso é o que explica esse esforço massivo de propaganda para dizer que os sindicatos de professores são um impecílio para as reformas. E de fato, eles são um impedimento a desprofissionalização do ensino, que eu acredito que é um desastre. É um desastre para a educação pública.
JG Bem, você sabe, um dos – eu estive, por vários anos agora, estudando profundamente essas escolas Charter, e especialmente as suas formas de taxação. E umas das coisas com as quais eu me deparei vendo as várias declarações de auditoria financeira é que, geralmente falando, o nível salarial dos professores nas escolas Charter é muito mais baixo do que é dos professores das escólas públicas normais, mas o sala´rio dos executivos -
KL Sim
LW Sim
JG – das escolas Charter é muito mais alto -
KL Mais alto, sim.
LW Sim
JG – do que é para os superintendentes. Então você está, em essência, criando um afastamento salarial nas escolas através das Charter -
LW Sim
JG – entre a administração e os empregados que realmente fazem o trabalho.
LW Sim
JG Fico imaginando o que você descobriu.
LW Isso é parte do – você sabe, isto é parte do pensamento aqui, que o ensino não é realmente – não tem que ser uma profissão capacitada, porque nos não iremos ensinar – nos não iremos educar as crianças para fazer mais que trabalhar no Wal-Mart ou euivalente. Eles só precisam de um nível baixo de educação, e assim nos não precisamos de professores que sejam mais do que, como que  Grover Whitehurst, ex Subsecretário de Educação , disse, “bons o suficiente.” Que tudo o que precisamos são professores que sejam “bons o suficiente” para seguir o currículo padronizado e preparar para esses teste padronizados. E se você só precisa de professores que são bons o suficientes, você não precisa pagá-los muito. E esse é o projeto. E além da retórica, além das boas intenções de algumas das pessoas que estão apoiando as reformas, pessoas como as do Education Trust, cujo trabalho eu respeito, Eu acho que é importante que nos vejamos alguma coisa além das intenções e a retórica, e nos realmente vemos que esse projeto é um projeto que é global na sua natureza.
JG Bem, Karen Lewis, você basicamente liderou um movimento insurgente dentro da seu próprio sindicato para chegar a presidente da UFT (United Federation of Teachers) Federação Unida de Professores -
KL Naaah
JG – Federação dos Professores de Chicago.
KL Não, Sindicato dos Professores de Chicago.
JG Sindicato dos Professores, Desculpe.
KL Sim, é isso.
JG Você poderia falar sobre como você conseguiu isso e o relacionamento dos professores com a comunidade, em geral, em termos de como estão lidando com essas reformas da educação?
KL Bem, o Conselho dos Trabalhadores Educadores, ou CORE, dedicou dois anos basicamente organizando os pais e grupos comunitários contra o fechamento de escolas, contra as reviravoltas, e contra as políticas do Duncan. Nos não tínhamos uma estratégia eleitoral, para ser perfeitamente honesta com você. Nos queríamos somente ver mudança em toda essa ideia de privatizar as escolas. E o que nos encontramos é que, em geral, existia animosidade entre os professores e pais e comunidades, porque não tínhamos atuado juntos. E assim, nos ainda estamos assistindo a devastação das nosssa comunidades baseadas no fato de que nossas instituições tem perdido investimento.
Assim, o que acabamos fazendo foi dedicando muito tempo falando com os nossos membros por toda a cidade. E quanto mais ficávamos prontos para falar – e além disso, nos mudamos a forma como o Conselho de Educação atuava. Eles colocavam escolas numa lista negra, e elas estavam sendo fachadas, e foi assim. Nos forçamos o conselho a começar a comparecer às reuniões comunitárias. Eles nunca tinham comparecido. Eles basicamente carimbavam o que quer que fosse que o Arne Duncan queria. E, claro, quando o Arne Duncan deixou, o cara que compareceu, também sem qualificação, teve uma visão um pouco diferente. Assim seis escolas foram retiradas da lista negra. Isso não tinha nunca acontecido. Mas além disso, nossa liderança sindical não foi encontrada durante essas audiências. Nos fomos a cada escola fechada, cada inauguração de escola Charter. E além disso, nos tínhamos dados que mostravam que essas escolas Charter não só não eram melhores, mas que em alguns casos realmente eram piores do que as escolas da vizinhança. E o problema é que esses estudos nunca foram publicados, e certamente não na grande mídia corporativa. Assim tínhamos uma briga ladeira acima, porque ninguém quer falar conosco, ninguém nos deu qualquer atenção. Mas, escola a escola, construindo e construindo, é assim que chegamos ao consenso. É assim que desenvolvemos a capacidade de mudança.
JG Você é uma professora de química experiente:
KL Eu sou, sim.
JG Você poderia falar sobre o impacto dessas chamadas reformas na nossa capacidade de ensinar química?
KL Você sabe, Eu serei honesta com você. Sendo uma professora experiente, eu tenho basicamente ignorado a reforma, para ser honesta. Mas eu tanho conseguido fazer isso por causa do fato de que eu sou tão apaixonada em ensinar e que eu cuido do que faço e esses são os resultados que consigo, que não são orientados por testes, tanto quanto me diz respeito, essas chamadas reformas – simplesmente não ficam no meu caminho, tanto quanto me dizem respeito.
JG E Lois Weiner, você poderia comparar o que aconteceu com os professores em Chicago com os grandes sindicatos, com a UFT, com o que tem acontecendo no NEA, confrontando algumas mudanças?
LW Bem, você sabe, eu penso que a vitória do CORE foi um banho de água fria. E eu estou simplesmente adorando. E eu tenho que dizer que eu falei num evento do CORE no início desse ano, e eu ouvi a Karen falar para os professores da audiência. E o que me impressionou na forma como Karen falou das reformas e do que está acontecendo na educação pública foi sua paixão pelo ensino. E eu penso que é – o fato que o CORE tem professores que são compromissados com a justiça social, eles acreditam numa nova forma de sindicalismo de professores, e eles querem combater o racismo, realmente são um modelo para o que nos queremos fazer nos sindicatos por toda parte, eu tenho que dizer especialmente no UFT aqui em Nova Iorque.
Ma nos estamos começando a ver nos sindicatos locais das outras grandes cidades um renascimento do ativismo entre os professores jovens porque, diferente de Karen, eles não estão protegidos. E essa reformas, eles estão perdendo seus empregos. Eles estão sendo aterrorizados pelos seus diretores. Suas escolas estão sendo fechadas, porque frequentemente eles ensinam nas escolas mais vulneráveis, porque eles são novos e é lá que os empregos estão. E eles querem um sindicato. Eles querem um sindicato que irá lutar por eles. E a mensagem que nos temos que levar para eles é, eu penso, que o CORE leva, é “Você é o sindicato. Ninguém pode fazer por você.”
E eu acho que em Nova Iorque nos estamos começando a ver isso. Eu tenho trabalhado com esse grupo chamado Teachers Unite (Professores Unam-se) , e eu acho que é um grupo estimulante para um novo – o tipo de liberdade que nos precisamos na cidade de Nova Iorque. Los Angeles já tem uma liderança contra as reformas. Detroit tem uma liderança contra no AFT, E eu acho que isso irá puxar – estas mudanças irão – puxar, Eu estou esperançosa, os sindicatos nacionais para serem mais progressistas, mais militantes, e serem instâncias mais pro-pais e mais pro-educação.
JG Quero perguntar também sobre a intervenção de outras forças da elite nesse debate sobre educação -
LW Certo
JG – as fundações de direita, a Fundação Walton, a Fundação Eli Broad, assim como todos os fundos de investimento e pessoal de Wall Street que se envolveram em financiar escolas e na criação da rede de escolas Charter. O que você vê que está por trás disso?
LW Bem, Eu quero dizer, seu efeito tem sido, realmente, muito abrangente e muito pernicioso. E nos temos uma grande quantidade de pesquisas sobre o que está acontecendo com isso, se nos quisermos ver o que está acontecendo com isso. Nunca foi – nunca foi mencionado na imprensa popular, na imprensa corporativa. E eles estão controlando a agenda educacional. Eles estão controlando o novo conjunto principal padrão de currículos. E se as pessoas realmente estudassem esses padrões principais de currículos , eu penso que elas ficariam aterrorizadas. Você sabe, vocacionalização do currículo está começando no ensino fundamental. Eles estão fazendo educação para carreira profissional na primeira série, se você conferir esses padrões. O que é que isso quer dizer? Que estamos preparando as crianças para o mercado de trabalho quando elas estão na primeira série? E as fundações, as fundações de direita, incluindo a Fundação Gates, elas estão absolutamente dirigindo isso. Elas estão financiando a campanha de mídia para convencer as pessoas que isso é necessário. Elas estão financiando o -
KL Pesquisa
LW Elas estão financiando as pesquisas
KL Elas estão refinanciando as pesquisas, mm-hmm
JG Bem, Eu quero agradecer a ambas por estarem conosco. Karen Lewis é presidente do Sindicato de Professores de Chicago. Lois Weiner, professora de educação na Universidade da Cidade de Nova Jersay. E nos vamos continuar a acompanhar esta história.

Nenhum comentário:

Postar um comentário