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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Crise de 2008

Jomo Kwame Sundaran, assistente do Secretário Geral das Nações Unidas para Desenvolvimento Econômico. Afirmou numa entrevista no dia 3 de outubro de 2009, para site The Real News (http://therealnews.com/t/index.php?option=com_content&task=view&id=31&Itemid=74&jumival=4301&updaterx=2009-10-03+00%3A17%3A43), que nessa crise, o comércio global diminuiu em 10%, e que houve uma redução de 6% no crescimento econômico na maior parte do mundo. Dentr os países que foram atingidos negativamente pela crise, estão aqueles que como já estavam tão mal, quase não sentiram, e os países que precisavam crescer tiveram crescimento abaixo do crescimento populacional.
Em muitos países os efeitos foram sentidos através do mercado de ações, houve um aumento do custo do financiamento, dos empréstimos, o que provocou muito menos investimentos, de qualquer maneira haveria menos investimentos porque não haveria ninguém para quem vender mesmo.
Mas em geral, os efeitos dessa crise são sentidos no mundo todo o que mostra que a globalização da economia foi bem sucedida, com efeitos devastadores no mundo todo.
Que essa crise pede leis atuais, que sirvam para resolver os problemas de hoje, que não é o caso de tentar reinstaurar antigas regulações.
Os EUA e Inglaterra tem uma visão muito mais benigna do setor financeiro enquanto a Europa nem tanto, e que isso está atrapalhando. E que não há nenhuma preocupação com as conseqüências de novas regulações, que foram adotadas, no mundo em desenvolvimento.
Duas preocupações principais de Breton-Woods, não estão sendo consideradas hoje. A primeira foi a criação das condições de crescimento sustentável e criação de empregos. Funções que foram as causa da criação do Federal Reserv nos EUA. A segunda foi a criação das condições de recuperação da economia do pós-guerra, agora pós-crise.
Finalmente, que finanças são meios para atingir fins e não fins em si mesmas.
Bons ventos!

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