quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Mito do Capitalismo Racional
Ninguém deve acreditar que o capitalismo, muito menos os capitalistas individualmente, são racionais. Esse é somente um mito da profissão economica, primeiro. Depois, os ricos acreditam que a única forma de avançarmos é alimentando os ricos e nos vamos sobreviver do que sobrar dos ricos. Isso é a política. Os ricos aumentam nossa dependencia dos homens de negócio privado, especialmente os fundos de aplicação de derivativos que governam os Estados Unidos.
Crise Economica
Os ricos são a favor das medidas de austeridade economica que só penalizam a classe média porque eles são os ricos que tem mais recursos investidos no sistema financeiro. Não é só o governo que não se preocupa com a gravidade dessa crise e suas implicações. Acima de tudo, governo e ricos, estão procupados em proteger o sistema de globalização capitalista, que tem sido construído nos últimos trinta anos.
E o que o governo faz principalmente, especialmente o governo americano, é de conseguir que a economia, não só a economia local mas a economia global, através de uma dessa crises inevitáveis que são produzidas pela volatilidade financeira, de tal forma que o casino continue funcionando. E isso é tudo que interessa.
E o que o governo faz principalmente, especialmente o governo americano, é de conseguir que a economia, não só a economia local mas a economia global, através de uma dessa crises inevitáveis que são produzidas pela volatilidade financeira, de tal forma que o casino continue funcionando. E isso é tudo que interessa.
Mães da Praça de Maio
Hebe de Bonafini, fundadora da organização de mães argentinas, afirma que rejeitam o reconhecimento individual dos lutadores pela liberdade na época da ditadura.
Que elas não aceitam reparação economica que foi oferecido, porque justiça não pode ser reprada com dinheiro.
Não aceitam e exumação de cadáveres, dos defuntos, porque, em primeiro lugar, um revolucionário nunca morre e não é num saco de ossos, e se ninguém nunca assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu e disseram "Eu sou aquele que os matou" Assim porque aceitar isso se eles não estão admitindo o que aconteceu.
As mães abdicaram das reparações pelo exercício de ações sociais efetivas, que ajudam a mudar a realidade e construir um futuro melhor para os pobres.
Serem pagas pelo que sofreram significava um preço muito alto se significasse deixar de atuar socialmente.
Elas decidiram avançar lutando, de tal forma que as pessoas tem o que as elas pertence. E nos somos capazes de fazer isso porque o Presidente Kirchner aceitou nossa proposta dessa contrato, porque dinheiro, nos não temos. Quem sabe temos prestígio poruqe eles nos respeitam, porque nos não vamos nos envolver em roubo. E no fim desse ano, nos iremos atingir a 10.000 casas que foram construídas. É um grande feito para nós. É uma grande quantidade.
Que elas não aceitam reparação economica que foi oferecido, porque justiça não pode ser reprada com dinheiro.
Não aceitam e exumação de cadáveres, dos defuntos, porque, em primeiro lugar, um revolucionário nunca morre e não é num saco de ossos, e se ninguém nunca assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu e disseram "Eu sou aquele que os matou" Assim porque aceitar isso se eles não estão admitindo o que aconteceu.
As mães abdicaram das reparações pelo exercício de ações sociais efetivas, que ajudam a mudar a realidade e construir um futuro melhor para os pobres.
Serem pagas pelo que sofreram significava um preço muito alto se significasse deixar de atuar socialmente.
Elas decidiram avançar lutando, de tal forma que as pessoas tem o que as elas pertence. E nos somos capazes de fazer isso porque o Presidente Kirchner aceitou nossa proposta dessa contrato, porque dinheiro, nos não temos. Quem sabe temos prestígio poruqe eles nos respeitam, porque nos não vamos nos envolver em roubo. E no fim desse ano, nos iremos atingir a 10.000 casas que foram construídas. É um grande feito para nós. É uma grande quantidade.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Milionários Festejados
Dr Binayak Sen foi sentenciado a prisão perpétua numa decisão claramente política voltada contra os despossuidos da India. Dr Sen falou em entrevista ao DemocracyNow em Maio de 2010.
Trinta e três porcento da população adulta da India tem índice de massa corporal no nível de sub nutrição. Quarenta e cinco porcento das crianças na India são mal nutridas pelo critério de peso para a idade. Assim, simplesmente com base em medidas antropemétricas, nos temos fome crônica no país.
Agora, esses números, essa proporção nos coloca na situação no ambito da definição da OMS de grave emergência de saúde pública.
A existência de bilinários indianos, bilionários da Forbes, é um marco de vergonha nacional, que existem pessoas famintas na India e que o número de bilionários aumenta, não é nada que devemos nos orgulhar, devemos ficar envergonhados. Desigualdade cresce por toda parte.
Quem mais concorda que temos que nos orgulhar de bilionários?
Trinta e três porcento da população adulta da India tem índice de massa corporal no nível de sub nutrição. Quarenta e cinco porcento das crianças na India são mal nutridas pelo critério de peso para a idade. Assim, simplesmente com base em medidas antropemétricas, nos temos fome crônica no país.
Agora, esses números, essa proporção nos coloca na situação no ambito da definição da OMS de grave emergência de saúde pública.
A existência de bilinários indianos, bilionários da Forbes, é um marco de vergonha nacional, que existem pessoas famintas na India e que o número de bilionários aumenta, não é nada que devemos nos orgulhar, devemos ficar envergonhados. Desigualdade cresce por toda parte.
Quem mais concorda que temos que nos orgulhar de bilionários?
domingo, 26 de dezembro de 2010
Atenco: Breaking the Siege / Romper el cerco
Para que servem as forças de segurança se o que fazem é ameaçar, agredir e assassinar as pessoas a quem deveriam proteger e com isso conseguem intimidar qualquer movimento popular.
Atenco: Breaking the Siege / Romper el cerco
Atenco: Breaking the Siege / Romper el cerco
John Pilger - The Perils of Privatisation
A privatisação significa desemprego e salários rebaixados para os trabalhadores.
Tudo o que os serviços públicos precisam é investimento.
Defender o serviço público é defender a qualidade de nossas vidas.
John Pilger - The Perils of Privatisation
Tudo o que os serviços públicos precisam é investimento.
Defender o serviço público é defender a qualidade de nossas vidas.
John Pilger - The Perils of Privatisation
Ameaça a Segurança
Em documento publicado pelo Wikileaks, o ministro da defesa britânico enumera o que pode ameaçar a eficiencia operacional da segurança na Inglaterra:
a Serviços Secretos Estrangeiros
b Terroristas
c Funcionários Insatisfeitos
d Criminosos e pasmem
e Jornalistas Investigativos
a Serviços Secretos Estrangeiros
b Terroristas
c Funcionários Insatisfeitos
d Criminosos e pasmem
e Jornalistas Investigativos
John Pilger - The War You Don't See
As guerras tem a vício de matar muita gente. De 10% das vítimas de civis na Primeira Guerra a 90% de vítimas civis na invasão do Iraque.
Nunca foi mostrado o que aconteceu no Iraque, especialmente en Faluja.
Os grandes meios de comunicação alegam que tem que ser porta voz das autoridades idependente de procurar saber se o que eles afirmam é verdade. No fim todos nós somos manipulados para servir de bucha de canhão contra inimigos inexistentes.
John Pilger - The War You Don't See
Nunca foi mostrado o que aconteceu no Iraque, especialmente en Faluja.
Os grandes meios de comunicação alegam que tem que ser porta voz das autoridades idependente de procurar saber se o que eles afirmam é verdade. No fim todos nós somos manipulados para servir de bucha de canhão contra inimigos inexistentes.
John Pilger - The War You Don't See
sábado, 25 de dezembro de 2010
Um debate frustrante, autor Carlos Lessa
Fui professor e convivi com Serra e Dilma. Sei que ambos são bons economistas e têm agilidade intelectual. Assisti atentamente ao debate dos candidatos na TV Bandeirantes e na Rede TV!, e quero manifestar surpresas incômodas.
Na Bandeirantes, não houve nenhuma referência a respeito da crise mundial. A economia americana está debilitada, na Europa o euro não garante firmeza, o Japão continua em crise, e até mesmo falam de alguns sérios problemas na China. Tampouco se falou da futura política brasileira ante a crise. Talvez faça parte do inconsciente dos candidatos o Brasil ser uma ilha de tranquilidade e vacinado contra crises externas; talvez achem que o Brasil é e será "celeiro do mundo" em grãos e proteínas e, de forma confessada por Dilma, exportador de petróleo cru para se preparar para a futura tecnologia de baixo consumo de carbono. Serra, nos debates, não se pronunciou sobre o assunto, a não ser afirmando que fortalecerá a Petrobras. Neste assunto, estou com Lula, que afirmou que o Brasil não será exportador de petróleo cru.
Foi espantosa a ausência, nos dois debates, de temas da indústria e da industrialização. Cerca de 80% da população brasileira é urbana e é impossível gerar empregos sem elevar a taxa de industrialização. Não se sabe o que pensam os candidatos.
Ouvi promessas e sugestões magníficas que pecavam, quase sempre, pela ausência de qualquer diagnóstico e não faziam a menor referência de como seriam financiadas. Na verdade, nenhum dos dois economistas presidenciáveis falou qualquer coisa sobre a política econômica. Deduzi da candidata Dilma a perfeita continuidade da política econômica atual, com o Banco Central independente e a combinação de juros primários elevados e valorização do real.
Não sei por que nenhum dos dois falou que 25% do PIB brasileiro é equivalente ao estoque de investimento estrangeiro externo (Índia 13% e China 10%). Não se sabe de onde virão os recursos para os investimentos públicos em infraestrutura e a retomada firme dos investimentos produtivos privados. Os candidatos mantiveram esta questão como mistério.
Somente para manter as reservas internacionais, gera-se um custo de US$27 bilhões (isto é o que o Brasil perde, entre a diferença dos juros que o BC paga pelos Títulos de Dívida Pública e o que o mesmo BC arrecada investindo as reservas no exterior).
Nada foi dito sobre o espantoso endividamento das famílias brasileiras com compras que podem chegar a 90 prestações, sem entrada (automóveis). A inadimplência dos consumidores em setembro foi a maior da década.
Para gerar empregos e elevar a renda familiar é necessário aumentar a taxa de investimento em relação ao PIB. Hoje está em 18%, quando para crescer 5% ao ano necessitaria estar situada em 22%-23%. O investimento público teria de ser triplicado.
Os candidatos, em vez de debaterem o financiamento do desenvolvimento de uma civilização brasileira, preferiram um confuso debate sobre privatização. O aparelho celular foi exaltado como vitória da privatização. Os apagões elétricos e a tarifa de energia domiciliar hiperelevada não apareceram como erros brutais na privatização da energia. O atual governo não reverteu o quadro e introduziu a opção crescente da termoeletricidade, poluente e não sustentável. O debate sobre a privatização ocupou um tempo precioso.
O melhor momento do debate da Rede TV! aconteceu com as falas finais dos candidatos. Pensei que iam explicitar um projeto para o Brasil. Porém, da mesma forma que não se falou da indústria, nada foi dito sobre nação, palavra que parece ter sido extirpada do vocabulário político brasileiro.
A coligação dos partidos impõe uma definição clara dos candidatos quanto ao projeto nacional. Gosto e defendo a prioridade de um esforço educacional. Porém, sem o dinamismo da geração de emprego e renda, o Brasil passará a ser um país exportador de mão de obra: hoje já são quase 3,3 milhões de emigrantes. Um projeto nacional é indispensável para elevar a esperança e a confiança no futuro da nação brasileira.
CARLOS LESSA é economista.
Fonte: jornal O Globo, 21 de outubro.
Na Bandeirantes, não houve nenhuma referência a respeito da crise mundial. A economia americana está debilitada, na Europa o euro não garante firmeza, o Japão continua em crise, e até mesmo falam de alguns sérios problemas na China. Tampouco se falou da futura política brasileira ante a crise. Talvez faça parte do inconsciente dos candidatos o Brasil ser uma ilha de tranquilidade e vacinado contra crises externas; talvez achem que o Brasil é e será "celeiro do mundo" em grãos e proteínas e, de forma confessada por Dilma, exportador de petróleo cru para se preparar para a futura tecnologia de baixo consumo de carbono. Serra, nos debates, não se pronunciou sobre o assunto, a não ser afirmando que fortalecerá a Petrobras. Neste assunto, estou com Lula, que afirmou que o Brasil não será exportador de petróleo cru.
Foi espantosa a ausência, nos dois debates, de temas da indústria e da industrialização. Cerca de 80% da população brasileira é urbana e é impossível gerar empregos sem elevar a taxa de industrialização. Não se sabe o que pensam os candidatos.
Ouvi promessas e sugestões magníficas que pecavam, quase sempre, pela ausência de qualquer diagnóstico e não faziam a menor referência de como seriam financiadas. Na verdade, nenhum dos dois economistas presidenciáveis falou qualquer coisa sobre a política econômica. Deduzi da candidata Dilma a perfeita continuidade da política econômica atual, com o Banco Central independente e a combinação de juros primários elevados e valorização do real.
Não sei por que nenhum dos dois falou que 25% do PIB brasileiro é equivalente ao estoque de investimento estrangeiro externo (Índia 13% e China 10%). Não se sabe de onde virão os recursos para os investimentos públicos em infraestrutura e a retomada firme dos investimentos produtivos privados. Os candidatos mantiveram esta questão como mistério.
Somente para manter as reservas internacionais, gera-se um custo de US$27 bilhões (isto é o que o Brasil perde, entre a diferença dos juros que o BC paga pelos Títulos de Dívida Pública e o que o mesmo BC arrecada investindo as reservas no exterior).
Nada foi dito sobre o espantoso endividamento das famílias brasileiras com compras que podem chegar a 90 prestações, sem entrada (automóveis). A inadimplência dos consumidores em setembro foi a maior da década.
Para gerar empregos e elevar a renda familiar é necessário aumentar a taxa de investimento em relação ao PIB. Hoje está em 18%, quando para crescer 5% ao ano necessitaria estar situada em 22%-23%. O investimento público teria de ser triplicado.
Os candidatos, em vez de debaterem o financiamento do desenvolvimento de uma civilização brasileira, preferiram um confuso debate sobre privatização. O aparelho celular foi exaltado como vitória da privatização. Os apagões elétricos e a tarifa de energia domiciliar hiperelevada não apareceram como erros brutais na privatização da energia. O atual governo não reverteu o quadro e introduziu a opção crescente da termoeletricidade, poluente e não sustentável. O debate sobre a privatização ocupou um tempo precioso.
O melhor momento do debate da Rede TV! aconteceu com as falas finais dos candidatos. Pensei que iam explicitar um projeto para o Brasil. Porém, da mesma forma que não se falou da indústria, nada foi dito sobre nação, palavra que parece ter sido extirpada do vocabulário político brasileiro.
A coligação dos partidos impõe uma definição clara dos candidatos quanto ao projeto nacional. Gosto e defendo a prioridade de um esforço educacional. Porém, sem o dinamismo da geração de emprego e renda, o Brasil passará a ser um país exportador de mão de obra: hoje já são quase 3,3 milhões de emigrantes. Um projeto nacional é indispensável para elevar a esperança e a confiança no futuro da nação brasileira.
CARLOS LESSA é economista.
Fonte: jornal O Globo, 21 de outubro.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Banco Central dos EUA
Segundo Jane D'arista o FED não tem absolutamente nenhuma razão constitucional para existir exceto sob a aprovação do do Congresso dos EUA. A constituição diz que o Congresso deve emitir moeda e controlar seu valor. O Congresso delegou essa função para o Federal Reserve, criou uma agência que é uma agência do Congresso, não do Governo. O problema que tem havido é que o Congresso não tem exercido o controle, e o Congresso teria que exercer.O controle teria que ser sobre as operações que o FED relaiza e não só de quem é indicado.
Jane continua afirmando que primeiro gostaria de mudar completamente o balanço do FED e como ele afeta o setor financeiro. Em outras palavras, ela gostaria de ver o FED comprando os ativos de qualquer um, porque reconhece que o setor financeiro é uma coisa só. Que irá comprar direitos sobre hipotecas de fundos mútuos, fundos financeiros. Exsitem muitos deles. E eles tem buracos nos seus balanços agora. Eu estarei dando para eles reservas que eles acrescentarão no lado do ativo de seus balanços. Assim essas reservas que eu lhes entrego será equivalente a compra de ações por um cliente. Ela aumenta seu ativo, seu potencial de emprestar, e assim eles irão fazer empréstimos.
Que essas instituições tem que emprestar, que esses ativos foram entregues sem nenhum custo para essa instituições. Que temos expectativas de como elas irá usar esses recursos, iremos cobferir seu balanço para ver ser estão fazendo isso. E se não fizermos negócio com elas, elas não terá acesso a liquidez do FED.
Jane continua afirmando que primeiro gostaria de mudar completamente o balanço do FED e como ele afeta o setor financeiro. Em outras palavras, ela gostaria de ver o FED comprando os ativos de qualquer um, porque reconhece que o setor financeiro é uma coisa só. Que irá comprar direitos sobre hipotecas de fundos mútuos, fundos financeiros. Exsitem muitos deles. E eles tem buracos nos seus balanços agora. Eu estarei dando para eles reservas que eles acrescentarão no lado do ativo de seus balanços. Assim essas reservas que eu lhes entrego será equivalente a compra de ações por um cliente. Ela aumenta seu ativo, seu potencial de emprestar, e assim eles irão fazer empréstimos.
Que essas instituições tem que emprestar, que esses ativos foram entregues sem nenhum custo para essa instituições. Que temos expectativas de como elas irá usar esses recursos, iremos cobferir seu balanço para ver ser estão fazendo isso. E se não fizermos negócio com elas, elas não terá acesso a liquidez do FED.
Ecuador: Maior Ação Judicial do Mundo contra Vazamento de Petróleo
Em uma ação de mais de 17 anos, no valor de US$ 40 a 90 bilhões. A companhia de petróleo Chevron, Texaco é acusada de despejar água contaminada em rios e lagoas. Os queixosos afirmam que de acordo com documentos apresentados, estes depejos foram deliberados.
As comunidades locais atngidas acusam autoridades corruptas de terem feito um acordo legal insuficiente e que não evita futuros problemas com a exploração de petróleo.
Danos causados são impossíveis de serem reparados, as comunidades indigenas atingidas estão a caminho da extinção. A selva continua a morrer, aos poucos.
Veja no Youtube
As comunidades locais atngidas acusam autoridades corruptas de terem feito um acordo legal insuficiente e que não evita futuros problemas com a exploração de petróleo.
Danos causados são impossíveis de serem reparados, as comunidades indigenas atingidas estão a caminho da extinção. A selva continua a morrer, aos poucos.
Veja no Youtube
General Jorge Rafael Videla
Este general está condenado e preso. O que ele fez de diferente dos outros tantos que fizeram a mesma coisa, na mesma época, em muitos países na América do Sul? Quem são as pessoas que foram vítimas desse general, são diferentes das tantas outras pessoas que sofreram com a tempestade de tirania e violência que se abateu na nossa América? Quem são as autoridades, quem são os representantes da justiça que fazem a diferença, que cegam a justiça para as evidências. Quem são os intelectuais que atribuem maior valor didático ao esquecimento do que ao esclarecimento ou a solução dos problemas? Uma equação não é resolvida sozinha, esquecendo-a. |
Batata Transgênica
Steve Connor publicou, no The Independent de Londres em 19 de fevereiro de 1999, que Dr Arpad Pusztai, que analisou os efeitos do consumo de batatas trangênicas por ratos, afirmou que ele mesmo nunca iria comer essas batatas.
Dr Pusztai foi forçado a se aposentar por causa dessa afirmação que ele fez sobre as batatas transgênicas.
Dr Pusztai alega ter demonstrado que o alimento transgênico causou danos gerais aos cérebros, fígado, e testículos dos ratos.
Agora, o Wikileaks revela que representantes do governo americano recomendaram retaliações contra governos europeus que se opuseram a adoção de sementes genéticamente modificadas.
JEFFREY SMITH diretor executivo do Instituto de Tecnologia Responsável. Autor do livro: "Seeds of Deception: Exposing Industry and Government Lies about the Safety of the Genetically Engineered Foods You’re Eating" afirmou que seu Instituto tem denunciado as ações do governo americano de impor os produtos da Monsanto ao resto do mundo.
Dr Pusztai foi forçado a se aposentar por causa dessa afirmação que ele fez sobre as batatas transgênicas.
Dr Pusztai alega ter demonstrado que o alimento transgênico causou danos gerais aos cérebros, fígado, e testículos dos ratos.
Agora, o Wikileaks revela que representantes do governo americano recomendaram retaliações contra governos europeus que se opuseram a adoção de sementes genéticamente modificadas.
JEFFREY SMITH diretor executivo do Instituto de Tecnologia Responsável. Autor do livro: "Seeds of Deception: Exposing Industry and Government Lies about the Safety of the Genetically Engineered Foods You’re Eating" afirmou que seu Instituto tem denunciado as ações do governo americano de impor os produtos da Monsanto ao resto do mundo.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Testes com Novas Drogas
Os telegramas do Wikleaks revelou que representantes da Pfizer estavam investigando a vida o Procurador Geral da Nigéria para saber se descobririam algo que poderia ser usado para pressiona-lo e fazer com ele desistisse da ação que o governo nigeriano estava movendo contra a Pfizer pelas mortes de crianças que receberam droga em fase de testes sem aprovação da Nigéria. A ação federal do governo da Nigéria no valor de US$ 7 bilhões desapareceu. O estado nigeriano, onde foram feitos os testes, depois aceitou receber US 70 milhoes da Pfizer num acordo.
Provincia do norte da Argentina, onde a maioria dos pais eram analfabetos e pensavam que estavam sendo tratados por doenças, não tinham idéia de que participavam de um teste clínico. Um dos responsáveis que realizaram estes testes na Argentina, era irmão de autoridade local.
A antiga república soviética do Kasaquistão tem sido um área muito popular para testes. Área rurais na Romênia, da China e áreas muito populosas de Nova Delhi também.
O apelo nessas áreas é francamente por recursos, se você é um médico nessas áreas irá ganhar, realizando esses testes, mais do que ganha num ano inteiro de seu trabalho normal. Existe um tremendo incentivo economico de participar desses testes.
Provincia do norte da Argentina, onde a maioria dos pais eram analfabetos e pensavam que estavam sendo tratados por doenças, não tinham idéia de que participavam de um teste clínico. Um dos responsáveis que realizaram estes testes na Argentina, era irmão de autoridade local.
A antiga república soviética do Kasaquistão tem sido um área muito popular para testes. Área rurais na Romênia, da China e áreas muito populosas de Nova Delhi também.
O apelo nessas áreas é francamente por recursos, se você é um médico nessas áreas irá ganhar, realizando esses testes, mais do que ganha num ano inteiro de seu trabalho normal. Existe um tremendo incentivo economico de participar desses testes.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Meritocracia
Meritocracia, forma ideal para muitos de eleger os favorecidos, os privilegiados numa sociedade, é também uma forma autoritária e discriminatória de socialização. É baseada na crença de que a punição, o castigo, tem poder pedagógico.
A educação sozinha não resolve nada, se não tivermos um projeto economico que aproveite o exército de bem educados cidadãos, não adiante nada.
Característica fundamental de qualquer projeto economico é a inclusão. Inclusão dos deficientes, inclusão dos incapacitados, inclusão dos que tem dificuldades, inclusão dos que se atrasam no seu desenvolvimento educacional. Enquanto a política não incluir a todos, a desigualdade será sempre uma demonstração do privilégio autoritário justificado por uma alegada e fictícia eficiência economica, que não passa da ocupação do poder por uma minoria, ditadura.
Louvamos o exemplo de grandes cientistas, expoentes da meritocracia, porque esses grandes homens contribuiram para o lucro de grandes empresas e essas empresas são as maiores anunciantes, as maiores divulgadoras culturais que inundam os meios de comunicação.
Muito antes de constatar o impacto degradante da atividade economica na natureza, hoje evidente, degradamos muito mais as relações sociais ao eleger qualquer critério que justifique a exclusão e a desigualdade.
A educação sozinha não resolve nada, se não tivermos um projeto economico que aproveite o exército de bem educados cidadãos, não adiante nada.
Característica fundamental de qualquer projeto economico é a inclusão. Inclusão dos deficientes, inclusão dos incapacitados, inclusão dos que tem dificuldades, inclusão dos que se atrasam no seu desenvolvimento educacional. Enquanto a política não incluir a todos, a desigualdade será sempre uma demonstração do privilégio autoritário justificado por uma alegada e fictícia eficiência economica, que não passa da ocupação do poder por uma minoria, ditadura.
Louvamos o exemplo de grandes cientistas, expoentes da meritocracia, porque esses grandes homens contribuiram para o lucro de grandes empresas e essas empresas são as maiores anunciantes, as maiores divulgadoras culturais que inundam os meios de comunicação.
Muito antes de constatar o impacto degradante da atividade economica na natureza, hoje evidente, degradamos muito mais as relações sociais ao eleger qualquer critério que justifique a exclusão e a desigualdade.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Lavagem de Dinheiro
Lavar dinheiro é um ótimo negócio, os bancos ganham muito dinheiro esquentando os lucros dos tráfico de drogas e das negociatas ilegais dos agentes financeiros, ninguem está nem ai para origem do dinheiro, contanto que garanta lucro fácil para os bancos. E as autoridades fiscalizadoras, a polícia, os governos, se restringem a cobrar multas inócuas sobre os montantes totais esquentados.
Essa situação envolve desde o morro do Alemão, o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, até os negócios com derivativos do sistema financiero mundial.
A imprensa mundial noticia que bancos pagam multas devido a posse de capital que eles não sabem, não querem saber a origem.
Os especuladores responsáveis pela bolha financeira de 2008-9 ao contrário, ainda foram salvos, financiados, com nosso dinheiro para continuar a da calote e nos levar cada vez mais para o buraco.
As pessoas têm incentivos para se comportarem mal, porque podem ganhar mais dinheiro se dão calote ou se metem em atividades fraudulentas, afirmou Joseph Stieglitz em 14 de Dezembro de 2010.
Essa situação envolve desde o morro do Alemão, o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, até os negócios com derivativos do sistema financiero mundial.
A imprensa mundial noticia que bancos pagam multas devido a posse de capital que eles não sabem, não querem saber a origem.
Os especuladores responsáveis pela bolha financeira de 2008-9 ao contrário, ainda foram salvos, financiados, com nosso dinheiro para continuar a da calote e nos levar cada vez mais para o buraco.
As pessoas têm incentivos para se comportarem mal, porque podem ganhar mais dinheiro se dão calote ou se metem em atividades fraudulentas, afirmou Joseph Stieglitz em 14 de Dezembro de 2010.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Privilégio
Queremos privilégios, compramos privilégios, somos cegos às políticas que criam as condições para que se impusesse a desigualdade.
Se podemos comprar nossa saída pessoal dos caos em que se encontra a sociedade, compramos, e não nos importamos com o resto.
A saída individual, privada é falsa, não garante direitos. Mas quem quer garantir direitos para alguém?
Pior é quando usamos fundos públicos, acumulados por todos os trabalhadores, até os mais pobres, para manter os privilégios dos ricos, através de isenções e subvenções.
Se podemos comprar nossa saída pessoal dos caos em que se encontra a sociedade, compramos, e não nos importamos com o resto.
A saída individual, privada é falsa, não garante direitos. Mas quem quer garantir direitos para alguém?
Pior é quando usamos fundos públicos, acumulados por todos os trabalhadores, até os mais pobres, para manter os privilégios dos ricos, através de isenções e subvenções.
Serviço Público
O serviço público, justiça, educação, saúde etc é imcompatível com o capitalismo.
A ansia de todos nos de cada vez ganhar mais dinheiro, de acumular bens, impede que o trabalhador do serviço público cumpra com a sua finalidade ganhando uma remuneração fixa.
Sou a favor do trabalho, mas sou contra as diferenças de remuneração dos trabalhadores, sou contra que qualquer pessoa deixe de ter as suas necessidades atendidas independente da condição pecuniaria.
A ansia de todos nos de cada vez ganhar mais dinheiro, de acumular bens, impede que o trabalhador do serviço público cumpra com a sua finalidade ganhando uma remuneração fixa.
Sou a favor do trabalho, mas sou contra as diferenças de remuneração dos trabalhadores, sou contra que qualquer pessoa deixe de ter as suas necessidades atendidas independente da condição pecuniaria.
Dinheiro
Qualquer situação que imponha remunerações diferentes aos trabalhadores é prejudicial ao desempenho do trabalho.
É muito prejudicial ao trabalho a falta de organização que previlegia, desperdiça e trata desigualmente os trabalhadores iguais, mas o mais prejudicial para o trabalho é a diferença de remuneração entre os trabalhadores.
O mais prejudicial para a coesão e paz da sociedade é a desigualdade da distribuição de riqueza entre a população.
É muito prejudicial ao trabalho a falta de organização que previlegia, desperdiça e trata desigualmente os trabalhadores iguais, mas o mais prejudicial para o trabalho é a diferença de remuneração entre os trabalhadores.
O mais prejudicial para a coesão e paz da sociedade é a desigualdade da distribuição de riqueza entre a população.
Guerra
Vivemos numa guerra. Nossa economia é riquíssima. Temos uma pujante capacidade produtiva. Nossa mão de obra é altamente capacitada. Mas a maior parte da riqueza que produzimos vai para o bolso dos ricos. Nossa população se conforma com as migalhas que sobram do banquete dos poderosos que impõem, através dos políticos curruptos, essa situação de extrema desigualdade.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Previdência Social Brasileira
O Brasil é refem dos especuladores financeiros, todos que tem renda financeira contribuem para aprisionar nossa economia e reproduzir muitos morros do alemão pelo nosso território.
Temos que lutar pela libertação do orçamento nacional, libertação da economia nacional, das pesadas correntes impostas pelas classes sociais dominantes dos rentistas.
Temos que lutar pela libertação do orçamento nacional, libertação da economia nacional, das pesadas correntes impostas pelas classes sociais dominantes dos rentistas.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
REDD Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal
Sou ouvinte assíduo do programa Faixa Livre FL, as vezes me pergunto se não sou muito dependente do FL, acho que tenho que procurar ouvir mais as pessoas comuns a minha volta e menos o FL, mas não me arrependo quando volto para o FL, é muito saudável.
Apresentei como sugestão de pauta a iniciativa de implantação no Brasil de projetos REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. Forma encontrada nas conferências internacionais sobre clima de recompensar financeiramente os países e as iniciativas que estivessem dispostas a, como o próprio nome diz, frear o ritmo de destruição das florestas.
O Serviço Florestal Brasileiro para o Clima identificou, no ano passado, 22 projetos em andamento no país.
A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco é responsável pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma objetiva que conter o desmatamento e suas respectivas emissões de gases de efeito estufa em uma área sujeita à grande pressão de uso da terra no Estado do Amazonas.
Muitos ambientalistas são contra essas iniciativas porque não atacam as causas do aquecimento global, criando formas de aliviar o mal que continuará sendo feito pelos grandes poluidores. Não está claro também qual é o futuro das populações que habitam as áreas protegidas, que vivem sob restrições de cultivo e ainda recebem uma bolsa floresta para garantirem seu sustento. O valor dessas bolsas floresta não chegam a permitir que essas populações indígenas ou tradicionais deixem a faixa de pobreza, ficando muito abaixo de US$ 1,00 dia, que é o mínimo. Essa "solução", que é tida pelos investidores como a solução mais barata para reduzir os efeitos dos gases de efeito estufa, na verdade teria um custo muito maior se permitisse que as pessoas que vivem nas florestas, superassem a pobreza.
Para os grandes poluentes do mundo, é muito mais barato, em vez de investirem em equipamentos e soluções de vida menos poluentes, comprar terras nas regiões de pobreza no nosso país. E a nossa pobreza, o que faremos com ela?
Apresentei como sugestão de pauta a iniciativa de implantação no Brasil de projetos REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. Forma encontrada nas conferências internacionais sobre clima de recompensar financeiramente os países e as iniciativas que estivessem dispostas a, como o próprio nome diz, frear o ritmo de destruição das florestas.
O Serviço Florestal Brasileiro para o Clima identificou, no ano passado, 22 projetos em andamento no país.
A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco é responsável pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma objetiva que conter o desmatamento e suas respectivas emissões de gases de efeito estufa em uma área sujeita à grande pressão de uso da terra no Estado do Amazonas.
Muitos ambientalistas são contra essas iniciativas porque não atacam as causas do aquecimento global, criando formas de aliviar o mal que continuará sendo feito pelos grandes poluidores. Não está claro também qual é o futuro das populações que habitam as áreas protegidas, que vivem sob restrições de cultivo e ainda recebem uma bolsa floresta para garantirem seu sustento. O valor dessas bolsas floresta não chegam a permitir que essas populações indígenas ou tradicionais deixem a faixa de pobreza, ficando muito abaixo de US$ 1,00 dia, que é o mínimo. Essa "solução", que é tida pelos investidores como a solução mais barata para reduzir os efeitos dos gases de efeito estufa, na verdade teria um custo muito maior se permitisse que as pessoas que vivem nas florestas, superassem a pobreza.
Para os grandes poluentes do mundo, é muito mais barato, em vez de investirem em equipamentos e soluções de vida menos poluentes, comprar terras nas regiões de pobreza no nosso país. E a nossa pobreza, o que faremos com ela?
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Derruba a teoria de que o HIV causa AIDS
Novo Livro Endorsado na Public Choice Review
Um novo livro que questiona tudo desde a certeza e sentido dos testes de HIV até toda a hipótese viral da AIDS recebeu um gritante endorso numa crítica publicada este mês no jornal acadêmico Public Choice. Resumindo numa declaração de peso, o livro derruba metodicamente todos os argumentos e fatos maquiados que ostensivamente unem a AIDS ao HIV. Aqui está a crítica na sua íntegra:
Este é um livro importante. Em 250 cheias de fatos, intimamente arasoadas páginas de texto, Henry Bauer, professor emérito de estudos de química e ciência, um decano emérito em Arts and Science da Virginia Tech, sistematicamente derruba a teoria mais corretamente a hipótese ou conjectura de que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) causa a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
De acordo com a sabedoria convencional, a doença, que apareceu a primeira vez no início da década de 1980 entre as comunidades gays de São Francisco, Nova Iorque e algumas outras cidades grandes dos EUA, foi, via troca bissexual de seringas, trocando agulhas infectadas entre usuários de drogas intravenosas, e transfusões de sangue contaminados de HIV, se tornar uma epidemia em total disseminação ameaçando todos, sejam eles gays, héteros ou outros no meio. HIV/AIDS agora é uma crise de saúde pública global de dimensões alarmantes, arrasando a África Sub-Sahariana e ameaçando a dizimar a maioria do mundo em desenvolvimento, ou quase conforme a estória se desenvolve.
New Book Endorsed in Public Choice Review
A new book that questions everything from the accuracy and meaning of HIV tests to the entire viral AIDS hypothesis received a ringing endorsement in a review published this month in the academic journal Public Choice. Summing it up in one powerful statement, the book methodically undermines every argument and stylized fact ostensibly linking AIDS to HIV. Here is the review in its entirety:
This is an important book. In 250 fact-filled, closely reasoned pages of text, Henry Bauer, professor emeritus of chemistry and science studies, and dean emeritus of Arts and Sciences at Virginia Tech, systematically demolishes the theorymore correctly the hypothesis or conjecturethat human immunodeficiency virus (HIV) causes acquired immune deficiency syndrome (AIDS).
According to conventional wisdom, that disease, which first presented in the early 1980s among the gay communities of San Francisco, New York and a few other large US cities, has, via bisexual switch-hitting, exchanges of dirty needles among intravenous drug users, and transfusions of HIV-polluted blood, become a full-blown epidemic endangering everyone, be they gay, straight, or somewhere in between. HIV/AIDS now is a global public-health crisis of alarming dimensions, ravaging Sub-Saharan Africa and threatening to decimate much of the developing world, or so the usual story goes.
Skillfully collating, summarizing and analyzing an extensive literature, including hundreds of scientific studies, published and unpublished, reports produced by government agencies and non-government organizations, and statements issued by public-health experts, Bauer methodically undermines every argument and stylized fact ostensibly linking AIDS to HIV. The epidemiological data presented in the more than 60 tables and figures scattered throughout The Origin, Persistence and Failings of HIV/AIDS Theory powerfully support the authors rejection of mainstream thinking.
Among the many provocative conclusions Bauer draws are that HIV/AIDS has never reached epidemic proportions in the United States (or if there was an epidemic, it peaked in 1993); HIV is not an infection and is not transmitted from person to person sexually, by the sharing of infected needles, or by contact with contaminated bodily fluids; everyone is not at risk, even if they fail to practice safe sex (pp. 4447, 197199); HIV has never been isolated in human tissues, and so what it is that HIV tests detect remains a mystery (p. 94); antiretroviral drugs may actually elevate mortality rates among non-symptomatic HIV-positive patients (p. 130); and, perhaps what is most important, no proof that HIV causes AIDS has ever been published (p. 104).
Author: W.F. Shughart II, Department of Economics, University of Mississippi, P.O. Box 1848, University, MS 38677, USA e-mail: shughart@olemiss.eduAIDS
For more information on Dr. Henry Bauer, his book and findings on HIV and AIDS claims, please visit http://www.failingsofhivaidstheory.homestead.com/
Um novo livro que questiona tudo desde a certeza e sentido dos testes de HIV até toda a hipótese viral da AIDS recebeu um gritante endorso numa crítica publicada este mês no jornal acadêmico Public Choice. Resumindo numa declaração de peso, o livro derruba metodicamente todos os argumentos e fatos maquiados que ostensivamente unem a AIDS ao HIV. Aqui está a crítica na sua íntegra:
Este é um livro importante. Em 250 cheias de fatos, intimamente arasoadas páginas de texto, Henry Bauer, professor emérito de estudos de química e ciência, um decano emérito em Arts and Science da Virginia Tech, sistematicamente derruba a teoria mais corretamente a hipótese ou conjectura de que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) causa a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
De acordo com a sabedoria convencional, a doença, que apareceu a primeira vez no início da década de 1980 entre as comunidades gays de São Francisco, Nova Iorque e algumas outras cidades grandes dos EUA, foi, via troca bissexual de seringas, trocando agulhas infectadas entre usuários de drogas intravenosas, e transfusões de sangue contaminados de HIV, se tornar uma epidemia em total disseminação ameaçando todos, sejam eles gays, héteros ou outros no meio. HIV/AIDS agora é uma crise de saúde pública global de dimensões alarmantes, arrasando a África Sub-Sahariana e ameaçando a dizimar a maioria do mundo em desenvolvimento, ou quase conforme a estória se desenvolve.
New Book Endorsed in Public Choice Review
A new book that questions everything from the accuracy and meaning of HIV tests to the entire viral AIDS hypothesis received a ringing endorsement in a review published this month in the academic journal Public Choice. Summing it up in one powerful statement, the book methodically undermines every argument and stylized fact ostensibly linking AIDS to HIV. Here is the review in its entirety:
This is an important book. In 250 fact-filled, closely reasoned pages of text, Henry Bauer, professor emeritus of chemistry and science studies, and dean emeritus of Arts and Sciences at Virginia Tech, systematically demolishes the theorymore correctly the hypothesis or conjecturethat human immunodeficiency virus (HIV) causes acquired immune deficiency syndrome (AIDS).
According to conventional wisdom, that disease, which first presented in the early 1980s among the gay communities of San Francisco, New York and a few other large US cities, has, via bisexual switch-hitting, exchanges of dirty needles among intravenous drug users, and transfusions of HIV-polluted blood, become a full-blown epidemic endangering everyone, be they gay, straight, or somewhere in between. HIV/AIDS now is a global public-health crisis of alarming dimensions, ravaging Sub-Saharan Africa and threatening to decimate much of the developing world, or so the usual story goes.
Skillfully collating, summarizing and analyzing an extensive literature, including hundreds of scientific studies, published and unpublished, reports produced by government agencies and non-government organizations, and statements issued by public-health experts, Bauer methodically undermines every argument and stylized fact ostensibly linking AIDS to HIV. The epidemiological data presented in the more than 60 tables and figures scattered throughout The Origin, Persistence and Failings of HIV/AIDS Theory powerfully support the authors rejection of mainstream thinking.
Among the many provocative conclusions Bauer draws are that HIV/AIDS has never reached epidemic proportions in the United States (or if there was an epidemic, it peaked in 1993); HIV is not an infection and is not transmitted from person to person sexually, by the sharing of infected needles, or by contact with contaminated bodily fluids; everyone is not at risk, even if they fail to practice safe sex (pp. 4447, 197199); HIV has never been isolated in human tissues, and so what it is that HIV tests detect remains a mystery (p. 94); antiretroviral drugs may actually elevate mortality rates among non-symptomatic HIV-positive patients (p. 130); and, perhaps what is most important, no proof that HIV causes AIDS has ever been published (p. 104).
Author: W.F. Shughart II, Department of Economics, University of Mississippi, P.O. Box 1848, University, MS 38677, USA e-mail: shughart@olemiss.eduAIDS
For more information on Dr. Henry Bauer, his book and findings on HIV and AIDS claims, please visit http://www.failingsofhivaidstheory.homestead.com/
domingo, 5 de dezembro de 2010
Corrupção Nacional e Internacional
Da mesma forma como as autoridades de jurisdição nacional se corrompem e compram sua sobrevivência política fachando os olhos para o crime no nosso estado e pais, as autoridades de alcançe internacional vendem nossa economia, recursos naturais e humanos para interesses estrangeiros a preço de banana.
Com isso, internamente temos a maioria da população na pobreza, segregada e ameaçada, e nos paises estrangeiros, que nos exploram, a prosperidade, que é negada a população que se que aqui se sacrifica produzindo riqueza em vão.
Mas este modelo está se tornando globalizado, cada vez é maior a população no mundo que deixa de se beneficiar com o conjunto da riqueza mundial. Estamos experimentando uma concentração cada vez maior de renda no mundo todo.
Com isso, internamente temos a maioria da população na pobreza, segregada e ameaçada, e nos paises estrangeiros, que nos exploram, a prosperidade, que é negada a população que se que aqui se sacrifica produzindo riqueza em vão.
Mas este modelo está se tornando globalizado, cada vez é maior a população no mundo que deixa de se beneficiar com o conjunto da riqueza mundial. Estamos experimentando uma concentração cada vez maior de renda no mundo todo.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Auditoria Cidadã da Dívida
ACOMPANHE DIARIAMENTE AS NOTÍCIAS SOBRE O ENDIVIDAMENTO BRASILEIRO.
A página da Auditoria Cidadã da Dívida na internet (www.divida-auditoriacidada.org.br) conta com uma seção, que comenta diariamente as notícias sobre o endividamento.
A página da Auditoria Cidadã da Dívida na internet (www.divida-auditoriacidada.org.br) conta com uma seção, que comenta diariamente as notícias sobre o endividamento.
Tortura na Recente Ditadura Militar no Brasil
Enquanto nos Estados Unidos o presidente Obama afirma:
"Eu quero olhar para frente e não para trás em relação a problemas que aconteceram em administrações anteriores. Não quero uma caça as bruxas."
Juan Mendez, representante da ONU nos EUA nas investigações sobre tortura diz:
Rejeito o entendimento que investigar e processar crimes internacionais é uma forma de somente olhar para trás e começar uma caça as bruxas ou ser vingativo. Eu acho, que ao contrário, é a melhor forma de olhar para frente: é encarar os fatos da forma como eles devem ser visto, conferir o que foi feito por ordem de quem e contra quem, e somente avançar depois de saber a verdade.
Juan Méndez, argentino, foi vítima de tortura. Na Argentina, acontecem centenas de julgamentos de casos de tortura.
Sobre os julgamentos na Argentina ele considera "muito animadores, eles são a forma de olhar adiante. É como os paises se veem, assumem seu passado, e asseguram que ele não aconteca denovo. Essa é a forma de olhar para frente."
Sabendo a verdade, pelo menos a verdade que é acessível, e depois lutar para que mais informaçõs se juntem, completando o quadro, é a melhor forma de poder traçar um caminho mais seguro, um futuro mais seguro.
"Eu quero olhar para frente e não para trás em relação a problemas que aconteceram em administrações anteriores. Não quero uma caça as bruxas."
Juan Mendez, representante da ONU nos EUA nas investigações sobre tortura diz:
Rejeito o entendimento que investigar e processar crimes internacionais é uma forma de somente olhar para trás e começar uma caça as bruxas ou ser vingativo. Eu acho, que ao contrário, é a melhor forma de olhar para frente: é encarar os fatos da forma como eles devem ser visto, conferir o que foi feito por ordem de quem e contra quem, e somente avançar depois de saber a verdade.
Juan Méndez, argentino, foi vítima de tortura. Na Argentina, acontecem centenas de julgamentos de casos de tortura.
Sobre os julgamentos na Argentina ele considera "muito animadores, eles são a forma de olhar adiante. É como os paises se veem, assumem seu passado, e asseguram que ele não aconteca denovo. Essa é a forma de olhar para frente."
Sabendo a verdade, pelo menos a verdade que é acessível, e depois lutar para que mais informaçõs se juntem, completando o quadro, é a melhor forma de poder traçar um caminho mais seguro, um futuro mais seguro.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O medo na cidade do Rio de Janeiro
“Talvez a permanência de uma certa naturalização deste quadro se observe nos corpos negros amontoados nas lixeiras da cidade do Rio de Janeiro nos dias de hoje: os traficantes-favelados apresentados ao deleite da mídia fazem parte do cenário vivo do teatro da escravidão.” Vera Malaguti Batista
A crítica marxista de Marilena Chauí (1985), defende que a violência seja inserida na história. A violência é multifacetada: seria tudo o que se vale da força para ir contra a natureza de um agente social; todo o ato de força contra um agente social; todo o ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar); todo ato de transgressão contra aquilo que uma sociedade define como justo e como um direito.
Violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais marcadas pela opressão e intimidação, pelo medo e o terror. A violência um fator negativo. A violência é um fenômeno dinâmico que pode ser definido e vivenciado de diferentes modos, principalmente quando relacionada à classe social dos envolvidos.
Segundo Chauí (2006, p. 104):
Em uma sociedade como a brasileira, podemos falar em uma divisão social do medo,
isto é, as diferentes classes sociais têm medos diferentes.
A classe dirigente teme perder o poder e seus privilégios; a classe dominante teme perder riquezas, [...];
a classe trabalhadora teme o desemprego, a morte cotidiana a violência patronal e policial, a queda vertiginosa na marginalidade, na miséria absoluta, [...],
Os medos são de queda na desumanização, medos de perder a condição humana e por isso medos que dizem respeito aos seus direitos. As classes populares não chegam a falar em nome dos direitos, falam em nome de algo que é pressuposto pelos direitos e que por estes deve ser concretizado;
falam em nome da justiça.
O impacto difusor na vida social e política do medo não é recente, remete diretamente a sua construção histórica cultural. Segundo Vera Malaguti Batista (2003) o medo coletivo – de tumultos populares, atividades criminosas alimentadas pela pobreza, insurreição de escravos, e o seu correlato repugnante, a “africanização” da nação nascente, desempenhou um papel central na formação da sociedade urbana do Brasil após a independência. Como observou Löic Wacquant (2003,p.10) no prefácio do livro de Malaguti Batista (idem),
"ao desentranhar as raízes do medo e revelar seus mecanismos reguladores no século XIX, a autora nos permite entender tanto a atração como as limitações dos discursos do medo que cobrem com um manto fúnebre a metrópole brasileira no alvorecer do século XXI”.
Em suma, a divisão social do medo faz parte da história da sociedade brasileira, sendo aprofundada na atualidade.
Referência
BATISTA, Vera Malaguti. O medo na cidade do Rio de Janeiro. Dois tempos de uma história. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
CHAUÍ, Marilena. Participando do debate sobre a mulher e a violência. Perspectivas Antropológicas da Mulher, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, n. 4, 1985.
______. Simulacro e poder – uma análise da mídia. São Paulo: Perseu Abramo, 2006.
Midiatização da violência: os labirintos da construção do consenso
A crítica marxista de Marilena Chauí (1985), defende que a violência seja inserida na história. A violência é multifacetada: seria tudo o que se vale da força para ir contra a natureza de um agente social; todo o ato de força contra um agente social; todo o ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar); todo ato de transgressão contra aquilo que uma sociedade define como justo e como um direito.
Violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais marcadas pela opressão e intimidação, pelo medo e o terror. A violência um fator negativo. A violência é um fenômeno dinâmico que pode ser definido e vivenciado de diferentes modos, principalmente quando relacionada à classe social dos envolvidos.
Segundo Chauí (2006, p. 104):
Em uma sociedade como a brasileira, podemos falar em uma divisão social do medo,
isto é, as diferentes classes sociais têm medos diferentes.
Os medos são de queda na desumanização, medos de perder a condição humana e por isso medos que dizem respeito aos seus direitos. As classes populares não chegam a falar em nome dos direitos, falam em nome de algo que é pressuposto pelos direitos e que por estes deve ser concretizado;
falam em nome da justiça.
O impacto difusor na vida social e política do medo não é recente, remete diretamente a sua construção histórica cultural. Segundo Vera Malaguti Batista (2003) o medo coletivo – de tumultos populares, atividades criminosas alimentadas pela pobreza, insurreição de escravos, e o seu correlato repugnante, a “africanização” da nação nascente, desempenhou um papel central na formação da sociedade urbana do Brasil após a independência. Como observou Löic Wacquant (2003,p.10) no prefácio do livro de Malaguti Batista (idem),
"ao desentranhar as raízes do medo e revelar seus mecanismos reguladores no século XIX, a autora nos permite entender tanto a atração como as limitações dos discursos do medo que cobrem com um manto fúnebre a metrópole brasileira no alvorecer do século XXI”.
Em suma, a divisão social do medo faz parte da história da sociedade brasileira, sendo aprofundada na atualidade.
Referência
BATISTA, Vera Malaguti. O medo na cidade do Rio de Janeiro. Dois tempos de uma história. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
CHAUÍ, Marilena. Participando do debate sobre a mulher e a violência. Perspectivas Antropológicas da Mulher, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, n. 4, 1985.
______. Simulacro e poder – uma análise da mídia. São Paulo: Perseu Abramo, 2006.
Midiatização da violência: os labirintos da construção do consenso
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Democracy Now Must See
Autor | Site Título |
Alice Walker | The Color Purple, Search of Our Mothers’ Gardens, The Secret of Joy e We Are the Ones We Have Been Waiting for: Inner Light in a Time of Darkness |
Anand Gopal | AnandGopal.com |
Daniel Brook | The Trap: Selling Out to Stay Afloat in Winner-Take-All America http://www.responsiblelending.org/ Usury Country: Welcome to the Birthplace of Payday Lending (http://www.harpers.org/) |
Gilles Dorronsoro | Revolution Unending: Afghanistan, 1979 to the Present Focus and Exit: An Alternative Strategy for the Afghan War |
Glenn Greenwald | Glenn Greenwald's Blog Great American Hypocrites: Toppling the Big Myths of Republican Politics |
Greg Grandin | Empire’s Workshop: Latin America, the United States, and the Rise of the New Imperialism Fordlandia: The Rise and Fall of Henry Ford’s Forgotten Jungle City |
Ha-Joon Chang | Kicking Away the Ladder: Development Strategy in Historical Perspective The Myth of Free Trade and the Secret History of Capitalism |
James Galbraith | The Predator State: How Conservatives Abandoned the Free Market and Why Liberals Should Too |
Jane Mayer | Jane Mayer's article "The Hard Cases" The Dark Side: The Inside Story of How the War on Terror Turned into a War on American Ideals |
Jeremy Scahill | Blackwater: The Rise of the World’s Most Powerful Mercenary Army |
Juan Cole | Engaging the Muslim World Juancole.com |
Laura Carlsen | "Drug War Doublespeak" by Laura Carlsen |
Medea Benjamin | CodePink: Women Say No to War |
Michael Ratner | Trial of Donald Rumsfeld e Senator Patrick Leahy's statement on "Truth Commission" |
Nomi Prins | Other People’s Money: The Corporate Mugging of America e Jacked: How Conservatives Are Picking Your Pocket |
Paul Fitzgerald and Elizabeth Gould | Afghan Women: A History of Struggle |
Paul Helmke | |
Paul Krugman | The Return of Depression Economics and the Crisis of 2008 Paul Krugman's blog, "The Conscience of a Liberal" |
Pratap Chatterjee | Iraq, Inc Halliburton’s Army: How a Well-Connected Texas Oil Company Revolutionized the Way America Makes War http://www.corpwatch.org/ |
Randall Robinson | The Debt: What America Owes to Blacks, The Reckoning: What Blacks Owe to Each Other and Quitting America: The Departure of a Black Man from His Native Land. His most recent is An Unbroken Agony: Haiti, from Revolution to the Kidnapping of a President |
Randall Robinson | The Debt: What America Owes to Blacks, The Reckoning: What Blacks Owe to Each Other and Quitting America: The Departure of a Black Man from His Native Land. An Unbroken Agony: Haiti, from Revolution to the Kidnapping of a President |
Riki Ott | Not One Drop: Betrayal and Courage in the Wake of the Exxon Valdez Spill "Black Wave: The Legacy of the Exxon Valdez" DVD http://www.ultimatecivics.com/ |
Robert Johnson | Nationalize Failing Banks? Think Twice |
Robert McChesney | http://www.thenation.com/doc/20090406/nichols_mcchesney?rel=rightsideaccordian |
Robert Scheer | The Great American Stickup: Greedy Bankers and the Politicians Who Love Them "Perp Walks Instead of Bonuses" by Robert Scheer |
Robert Scheer | "Perp Walks Instead of Bonuses" by Robert Scheer The Great American Stickup: Greedy Bankers and the Politicians Who Love Them website Truthdig |
Tariq Ali | Capitalism's Deadly Logic The Duel: Pakistan on the Flight Path of American Power |
Tavis Smiley | Accountable: Making America as Good as its Promise TavisTalks.com |
Michael Hudson | Super Imperialism: The Economic Strategy of American Empire counterpunch.org Obama’s Awful Financial Recovery Plan |
Robert Kuttner | Obama’s Challenge: America’s Economic Crisis and the Power of a Transformative Presidency The American Prospect magazine |
Conor Foley | The Thin Blue Line: How Humanitarianism Went to War |
Continuação
Drogas vão continuar sendo consumidas, e para que isso aconteça, pessoas serão empregadas na continuação da fabricação e no fornecimento de drogas.
Já decidimos que continuarão existindo consumidores, produtores e fornecedores de drogas.
Populações pobres, abandonadas pelo poder público, sem condições dignas de vida, emprego, moradia, saúde, educação e transporte, aproveitam o abandono em que vivem para exercer a atividade comercial de venda de drogas. Esse comércio é "tolerado" e até se constitui num bom negócio para alguns além de alimentar a corrupção, única forma de contato com o poder público que essas populações conhecem.
Acabar, ou diminuir o tráfico nas áreas pobres não ameaça o consumo e o fornecimento de drogas em geral.
Já decidimos que continuarão existindo consumidores, produtores e fornecedores de drogas.
Populações pobres, abandonadas pelo poder público, sem condições dignas de vida, emprego, moradia, saúde, educação e transporte, aproveitam o abandono em que vivem para exercer a atividade comercial de venda de drogas. Esse comércio é "tolerado" e até se constitui num bom negócio para alguns além de alimentar a corrupção, única forma de contato com o poder público que essas populações conhecem.
Acabar, ou diminuir o tráfico nas áreas pobres não ameaça o consumo e o fornecimento de drogas em geral.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Conceição de Volta
Corretíssima a Dra. Conceição ao afirmar que precisamos recuperar a economia para a forma que nasceu, como economia política. Que modelos matemáticos de economia não servem para nada. E que se for para trabalhar no Mercado de Capitais não precisa estudar economia, pode fazer qualquer coisa.
Que o objetivo da economia é o de conseguir atingir a igualdade, de fazer tudo para que a riqueza da nossa sociedade seja cada vez mais bem distribuído entra as pessoas. Que distribuir melhor significa aquinhoar desigulmente os desiguais, claro, mais para quem tem menos.
Tv Senado Vídeo
Que o objetivo da economia é o de conseguir atingir a igualdade, de fazer tudo para que a riqueza da nossa sociedade seja cada vez mais bem distribuído entra as pessoas. Que distribuir melhor significa aquinhoar desigulmente os desiguais, claro, mais para quem tem menos.
Tv Senado Vídeo
Liberdade para a Agricultura sem Transgênicos
É preciso resistir a pressão das empresas americanas pela utilização dos trangênicos AS-PTA (Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa). Construir um sistema alimentar saudável, seguro, justo e sustentável e mais do que qualquer coisa deixar uma herança saudável para seus filhos e futuras gerações.
A Monsanto e o governo americano são os maiores entraves ao florecimento de um sistema alimentar sustentável. Esses interesses tem conseguido ocupar os mercados globais com a agricultura biotecnologica.
No Brasil a estratégia da Monsanto tem sido muito bem sucedida - e os resultados desastrosos. Os custos da utilização de soja genéticamente modificada tem são verdadeiras armadilhas que penalizam o agricultor. A única forma que os agricultores tem de se livrarem dessa armadilha é trocando a cultura da soja transgênica pela de sementes locais quando conseguem.
Mais ...
Pestice Action Network
A Monsanto e o governo americano são os maiores entraves ao florecimento de um sistema alimentar sustentável. Esses interesses tem conseguido ocupar os mercados globais com a agricultura biotecnologica.
No Brasil a estratégia da Monsanto tem sido muito bem sucedida - e os resultados desastrosos. Os custos da utilização de soja genéticamente modificada tem são verdadeiras armadilhas que penalizam o agricultor. A única forma que os agricultores tem de se livrarem dessa armadilha é trocando a cultura da soja transgênica pela de sementes locais quando conseguem.
Mais ...
Pestice Action Network
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
EUA que Criaram a Crise Financeira e Bancos Europeus tornaram o Milagre Irlandes num Pesadelo
Para Leo Panitch em entrevista no TheRealNews, na Irlanda e no resto da europa o problema não é a educação, previdência e salários, eu acho que é ridículo. Este não é o problema. O problema não é que os trabalhadores irlandeses estao muito bem. O problema é a enorme desigualdade de riqueza, e acima de tudo, a desigualdade no poder, e o investimento irracional que tem acontecido nesses países.
E vale dizer, que se as pessoas vão tentar manter alguma coisa como a civilização que nós conhecemos, vai significar redefir o que é o nosso padrão de vida.
Não seremos capazes de manter o tipo de consumo individual, e voltar para o tipo de serviços colectivos que seria tão racional e necessário "muito mais, muito mais extenso transporte público e livre trânsito público, ao invés de transporte privado por meio de automóveis, que reproduz a crise ecológica e piora o quadro. Mas a culpa não é que, como você sabe, a classe operária irlandesa (me dê um tempo) que está tão bem de vida e rica, muito menos a grega. Agora, é verdade que muitos desses estados são corruptos e são de fato o tipo de estados que são criados no clientelismo. O tipo de democracia que temos lá, o tipo de democracias capitalista que temos lá, ter se envolvido no suborno de pessoas, subornar as pessoas para que elas concorden que eles não paguem impostos, dando-lhes propinas, etc
U.S. created financial crisis and European banks turned the Irish Miracle into a nightmare
E vale dizer, que se as pessoas vão tentar manter alguma coisa como a civilização que nós conhecemos, vai significar redefir o que é o nosso padrão de vida.
Não seremos capazes de manter o tipo de consumo individual, e voltar para o tipo de serviços colectivos que seria tão racional e necessário "muito mais, muito mais extenso transporte público e livre trânsito público, ao invés de transporte privado por meio de automóveis, que reproduz a crise ecológica e piora o quadro. Mas a culpa não é que, como você sabe, a classe operária irlandesa (me dê um tempo) que está tão bem de vida e rica, muito menos a grega. Agora, é verdade que muitos desses estados são corruptos e são de fato o tipo de estados que são criados no clientelismo. O tipo de democracia que temos lá, o tipo de democracias capitalista que temos lá, ter se envolvido no suborno de pessoas, subornar as pessoas para que elas concorden que eles não paguem impostos, dando-lhes propinas, etc
U.S. created financial crisis and European banks turned the Irish Miracle into a nightmare
sábado, 27 de novembro de 2010
Bom Negócio
Fantástico ouvir hoje a reporter da Globo falando que agora a polícia irá atrás de todos aqueles que se beneficiam com o tráfico de drogas. Como fundo mostra a prisão da esposa de um traficante ... com eletrodomésticos importados, geladeira cara e 3 notebooks.
Nem o G20 levou muito a sério ameaçar a lavagem de dinheiro internacional. Ninguém fala que não se faz nada contra o lucro que os bancos ganham com a lavagem de dinheiro das drogas, dos traficantes do Rio, do Paulo Maluf, da Georgina etc. Esse controle corre froucho.
Enquanto isso acreditamos que uma guerra contra bandidos sem camisa e descalços vai nos salvar. Guerra sim, mas contra as autoridades que não querem agir e perder o lucro do comércio de drogas.
Corporate superpowers for crime
Nem o G20 levou muito a sério ameaçar a lavagem de dinheiro internacional. Ninguém fala que não se faz nada contra o lucro que os bancos ganham com a lavagem de dinheiro das drogas, dos traficantes do Rio, do Paulo Maluf, da Georgina etc. Esse controle corre froucho.
Enquanto isso acreditamos que uma guerra contra bandidos sem camisa e descalços vai nos salvar. Guerra sim, mas contra as autoridades que não querem agir e perder o lucro do comércio de drogas.
Corporate superpowers for crime
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Grande Negócio das Drogas
Nossa sociedade é cínica, contraditória, ao mesmo tempo que bancos e instituições ganham muito dinheiro com a lavagem de dinheiro das drogas e que para que isso continue, quer que as pessoas continuem se drogando, mas em paz, sem ameaçar os outros, investe altos recursos na manutenção de força policial que é usada para reprimir a venda e consumo de drogas.
Money Laundering: The Drug Problem at Banks
Sou a favor da legalização como única solução para esse problema.
Money Laundering: The Drug Problem at Banks
Sou a favor da legalização como única solução para esse problema.
Guerra ao Tráfico?
Criminosos, que se dedicam a venda de drogas ilegais reagem contra a repressão policial destruindo patrimônio.
A repressão policial aparentemente tem o objetivo de acabar com a venda de drogas.
Mas, as mesmas pessoas que se sentem ameaçadas pela reação violenta dos criminosos não param de consumir drogas.
Por um lado ficamos revoltados com a violencia dos criminosos reprimidos pela polícia que nos pagamos para combater o tráfico e por outro lado financiamos o negócio dos traficantes contunuando a comprar e consumir drogas.
O negócio de vender drogas é muito lucrativo, o negócio é tão bom que todos se vendem ao poder do dinheiro obtido com o tráfico. Os bancos também se benficiam das vidas perdidas, mortes e violência provocadas, legalizam o negócio da venda de drogas através da lavagem do dinheiro dos traficantes.
A repressão policial aparentemente tem o objetivo de acabar com a venda de drogas.
Mas, as mesmas pessoas que se sentem ameaçadas pela reação violenta dos criminosos não param de consumir drogas.
Por um lado ficamos revoltados com a violencia dos criminosos reprimidos pela polícia que nos pagamos para combater o tráfico e por outro lado financiamos o negócio dos traficantes contunuando a comprar e consumir drogas.
O negócio de vender drogas é muito lucrativo, o negócio é tão bom que todos se vendem ao poder do dinheiro obtido com o tráfico. Os bancos também se benficiam das vidas perdidas, mortes e violência provocadas, legalizam o negócio da venda de drogas através da lavagem do dinheiro dos traficantes.
Brazil
A política externa brasileiro foi citada em dois videos que assisti hoje.
O primeiro mostrou uma entrevista com Noam Chomsky, que falou que o mundo hoje é bem diferente do que era no final da segunda guerra, quando a vontade do império americano prevalecia facilmente sobre a soberania dos outros países. Chomsky citou a recente tentativa do Brasil, Turquia e Iran de conseguir a aceitação internacional ao programa nuclear Iraniano. Disse que o Obama só encorajou o Lula a fazer esse acordo porque acreditava que o acordo não seria aceito pelas partes.
A segunda reportagem expõs a política imperialista Brasileira em relação ao Paraguai e Bolíva. Mostrou como o agronegócio brasileiro em aliança com as elites locais está impondo uma cultura de criminalização das populações pobres do campo, fazendo desocupações e ameaças a líderes camponeses. Sem falar na imposição da cultura dos transgênicos e no venenos que eles requerem.
Há uma contradição nessas duas posições?
É louvável que o Brasil apoie a soberania nacional de um país tão injustiçado como Iran. Não é bom que o Brasil exporte o que tem de pior, o agronegócio, e se alie às elites antidemocráticas de países vizinhos reforçando o poder político autoritário no nosso continente.
Nessas horas é que respiro aliviado pelo fato do Serra não ter ganhado as últimas eleições. Aliaviado, mas "a postos, de pé ao lado do canhão" como diz o Nildo Ouriques, querendo que o governo Dilma faça mágica.
Por trás dessa duas ações existem grandes interesses economicos, não uma política autonoma coerente e justa para a maioria da população.
O primeiro mostrou uma entrevista com Noam Chomsky, que falou que o mundo hoje é bem diferente do que era no final da segunda guerra, quando a vontade do império americano prevalecia facilmente sobre a soberania dos outros países. Chomsky citou a recente tentativa do Brasil, Turquia e Iran de conseguir a aceitação internacional ao programa nuclear Iraniano. Disse que o Obama só encorajou o Lula a fazer esse acordo porque acreditava que o acordo não seria aceito pelas partes.
A segunda reportagem expõs a política imperialista Brasileira em relação ao Paraguai e Bolíva. Mostrou como o agronegócio brasileiro em aliança com as elites locais está impondo uma cultura de criminalização das populações pobres do campo, fazendo desocupações e ameaças a líderes camponeses. Sem falar na imposição da cultura dos transgênicos e no venenos que eles requerem.
Há uma contradição nessas duas posições?
É louvável que o Brasil apoie a soberania nacional de um país tão injustiçado como Iran. Não é bom que o Brasil exporte o que tem de pior, o agronegócio, e se alie às elites antidemocráticas de países vizinhos reforçando o poder político autoritário no nosso continente.
Nessas horas é que respiro aliviado pelo fato do Serra não ter ganhado as últimas eleições. Aliaviado, mas "a postos, de pé ao lado do canhão" como diz o Nildo Ouriques, querendo que o governo Dilma faça mágica.
Por trás dessa duas ações existem grandes interesses economicos, não uma política autonoma coerente e justa para a maioria da população.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Morales defiende a jefe militar que se declaró socialista y antiimperialista
É de admirável atualidade e oportunidade as declarações recentes do comandante em chefe do exército boliviano. Para ter sucesso na obtenção de justiça, temos que ser sim antiimperialistas, aticapitalistas e socialistas ao mesmo tempo.
Em matéria publicada no sitio Jornadanet.com, Evo Morales reitera e defende o papel fundamental do exército na defesa da soberania nacional.
El Presidente de Bolivia, Evo Morales, defendió el viernes al jefe del Ejército, general Antonio Cueto, de quienes le critican por haberse declarado recientemente anticapitalista, antiimperialista y socialista.
"Después de escuchar las reflexiones del general Cueto, y después las reacciones de los opositores, supuestos analistas, llego a la conclusión de que se equivocan al cuestionar el mensaje de este comandante, porque el origen del Ejército es anticolonial y antiimperialista", afirmó Morales.
Según dijo el mandatario, a nadie debe extrañar que se declare antiimperialista un Ejército creado para combatir al imperio español en la guerra de la independencia.
Cueto dijo el domingo pasado, con motivo del bicentenario del Ejército, que la Constitución que promulgó Morales en 2009 obliga a que ese cuerpo sea socialista y antiimperialista, "porque en Bolivia no debe existir ningún poder externo que se imponga, queremos y debemos actuar con soberanía y vivir con dignidad".
"También nos declaramos anticapitalistas porque este sistema está destruyendo a la madre tierra", agregó el militar, ratificado ese día en su cargo por Morales para un año más.
Esas palabras han generado polémica durante varios días, con duras críticas al general Cueto de parte de militares retirados y políticos opositores, entre otros.
El senador opositor Marcelo Antezana, general en retiro y ex comandante del Ejército, dijo a Efe que Cueto "transgredió" la Constitución y la ley de las Fuerzas Armadas, al haber "comprometido política, partidaria e ideológicamente" a esa institución con el gobierno de Morales.
A su vez, el ex comandante de las Fuerzas Armadas y general Alvín Anaya dijo a radio Erbol que algunos militares quieren "estar bien con el gobierno" para tener empleo seguro en una entidad estatal cuando acaben su carrera castrense.
A pedido de Morales, las Fuerzas Armadas cambiaron este año su tradicional lema de "Subordinación y Constancia" por el de "Patria o muerte, venceremos", que el líder cubano Fidel Castro suele usar en sus discursos.
Em matéria publicada no sitio Jornadanet.com, Evo Morales reitera e defende o papel fundamental do exército na defesa da soberania nacional.
El Presidente de Bolivia, Evo Morales, defendió el viernes al jefe del Ejército, general Antonio Cueto, de quienes le critican por haberse declarado recientemente anticapitalista, antiimperialista y socialista.
"Después de escuchar las reflexiones del general Cueto, y después las reacciones de los opositores, supuestos analistas, llego a la conclusión de que se equivocan al cuestionar el mensaje de este comandante, porque el origen del Ejército es anticolonial y antiimperialista", afirmó Morales.
Según dijo el mandatario, a nadie debe extrañar que se declare antiimperialista un Ejército creado para combatir al imperio español en la guerra de la independencia.
Cueto dijo el domingo pasado, con motivo del bicentenario del Ejército, que la Constitución que promulgó Morales en 2009 obliga a que ese cuerpo sea socialista y antiimperialista, "porque en Bolivia no debe existir ningún poder externo que se imponga, queremos y debemos actuar con soberanía y vivir con dignidad".
"También nos declaramos anticapitalistas porque este sistema está destruyendo a la madre tierra", agregó el militar, ratificado ese día en su cargo por Morales para un año más.
Esas palabras han generado polémica durante varios días, con duras críticas al general Cueto de parte de militares retirados y políticos opositores, entre otros.
El senador opositor Marcelo Antezana, general en retiro y ex comandante del Ejército, dijo a Efe que Cueto "transgredió" la Constitución y la ley de las Fuerzas Armadas, al haber "comprometido política, partidaria e ideológicamente" a esa institución con el gobierno de Morales.
A su vez, el ex comandante de las Fuerzas Armadas y general Alvín Anaya dijo a radio Erbol que algunos militares quieren "estar bien con el gobierno" para tener empleo seguro en una entidad estatal cuando acaben su carrera castrense.
A pedido de Morales, las Fuerzas Armadas cambiaron este año su tradicional lema de "Subordinación y Constancia" por el de "Patria o muerte, venceremos", que el líder cubano Fidel Castro suele usar en sus discursos.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Colômbia
Este relatório de 122 páginas documenta os abusos graves e generalizados, cometidos por grupos sucessores da coligação paramilitar conhecida como as Autodefesas Unidas da Colômbia (Autodefesas Unidas da Colômbia, AUC). Os grupos sucessores regularmente cometem massacres, assassinatos, deslocamentos forçados, estupro e extorsão, e criam uma atmosfera ameaçadora nas comunidades que controlam. Muitas vezes, eles fazem de alvo defensores dos direitos humanos, sindicalistas, vítimas dos paramilitares que estão buscando justiça, e membros da comunidade que não seguem suas ordens. O relatório é acompanhado por uma apresentação multimédia que inclui fotos e áudio de alguns dos colombianos orientada pelos grupos sucessor.
Racismo x Capitalismo
O capitalismo faz parte da cultura economica. O capitalismo é cultura.
A Economia estuda a forma como as pessoas se comportam na obtenção de recursos materiais necessários para a manutenção da vida.
Se nas relações economicas existentes entre as pessoas, na produção e na satisfação das necessidades materiais dessas pessoas acontece a discriminação, essa discriminação é economica.
Podemos ser levados a discriminar indivíduos por interesses que podem não ter nada a ver com a economia, como o interese por sexo por exemplo.
Se bem que o sexo com procriação também tem seu efeito economico.
Só na hora que precisamos contar com a cooperação do grupo para atingir um objetivo e depois, na distribuição dos frutos da realização desse objetivo, é que podemos falar em discriminação.
Se não temos motivação para nos juntarmos, para reunir pessoas em função de um objetivo, não pode haver discriminação, ela só passa a existir no grupo, na organização ou na instituição.
Não entendo que a discriminação possa existir independentemente da política de agrupamentos, que é o que estabelece as formas e condições da ação material humana.
Não entendo como a cultura possa estar separada da política, não entendo como que o racismo possa se situar fora da economia.
Não entendo como racismo possa ser cultural e não economia.
A admiração e o prestígio que possa ser atribuído a um ser humano, muitas vezes é consequencia da sua beleza, mas a beleza é uma condição de saúde, paz e bem estar de todos os seres humanos.
A Economia estuda a forma como as pessoas se comportam na obtenção de recursos materiais necessários para a manutenção da vida.
Se nas relações economicas existentes entre as pessoas, na produção e na satisfação das necessidades materiais dessas pessoas acontece a discriminação, essa discriminação é economica.
Podemos ser levados a discriminar indivíduos por interesses que podem não ter nada a ver com a economia, como o interese por sexo por exemplo.
Se bem que o sexo com procriação também tem seu efeito economico.
Só na hora que precisamos contar com a cooperação do grupo para atingir um objetivo e depois, na distribuição dos frutos da realização desse objetivo, é que podemos falar em discriminação.
Se não temos motivação para nos juntarmos, para reunir pessoas em função de um objetivo, não pode haver discriminação, ela só passa a existir no grupo, na organização ou na instituição.
Não entendo que a discriminação possa existir independentemente da política de agrupamentos, que é o que estabelece as formas e condições da ação material humana.
Não entendo como a cultura possa estar separada da política, não entendo como que o racismo possa se situar fora da economia.
Não entendo como racismo possa ser cultural e não economia.
A admiração e o prestígio que possa ser atribuído a um ser humano, muitas vezes é consequencia da sua beleza, mas a beleza é uma condição de saúde, paz e bem estar de todos os seres humanos.
Verdade
Não é verdade que a guerra serve para alguma coisa. Não serve para oferecer a liberdade que o espirito humano precisa para se desenvolver na direção do bem estar e da vida sutentável. A guerra só serve para aprender a produzir armas, nada se aproveita para passarmos a viver em paz, que é o que queremos, ou não é?
Aceitar que matarmos uns aos outros tem alguma virtude é pedir demais ao meu pobre intelecto.
Aceitar que matarmos uns aos outros tem alguma virtude é pedir demais ao meu pobre intelecto.
Chomsky
Noam Chomsky disse que "quando o poder economico se une para comprar os políticos e os impõem a população para assumir o poder e controlar o estado - o que chamamos de eleições - eles esperam ser recompensados" (when groups of investors get together to control the state—what we call an election—they expect to be paid back) As eleições ainda são o que apontamos como a expressão máxima da democracia!
Referência: Chomsky on Post-Midterm America
Referência: Chomsky on Post-Midterm America
Ecologia
As industrias extrativistas representam parcelas importantes das economias dos países da América do Sul.
As industrias extrativistas são grandes causadoras de poluição e destruição de ambientes naturais, inviabilizam a sobrevivencia de grandes contingentes de populações nativas nas áreas atingidas.
Para a maioria da população, ausentes dos locais atingidos, vivendo em grandes cidades, a sorte dessas populações nativas nem é conhecida. Nas cidades a maioria vive ignorante do que está acontecendo nos locais de extrativismo.
Os grandes empresários alegam estarem atendendo ao interesse da maioria das população que vive nas grandes cidades. Impoem esses projetos danosos ao meio ambiente a qualquer preço. O empresários alegam estarem atendendo as necessidades da maioria.
Para essa maioria das grandes cidades não é dada nenhuma alternativa, as pessoas vivem e procuram sobreviver nas condições que lhes são impostas pelo mesmo sistema economico dominado por esses empresários gananciosos e prontos para levarem adiente qualquer projeto poluente e destruidor da natureza, qualquer coisa que lhes proporcione lucro.
As industrias extrativistas são grandes causadoras de poluição e destruição de ambientes naturais, inviabilizam a sobrevivencia de grandes contingentes de populações nativas nas áreas atingidas.
Para a maioria da população, ausentes dos locais atingidos, vivendo em grandes cidades, a sorte dessas populações nativas nem é conhecida. Nas cidades a maioria vive ignorante do que está acontecendo nos locais de extrativismo.
Os grandes empresários alegam estarem atendendo ao interesse da maioria das população que vive nas grandes cidades. Impoem esses projetos danosos ao meio ambiente a qualquer preço. O empresários alegam estarem atendendo as necessidades da maioria.
Para essa maioria das grandes cidades não é dada nenhuma alternativa, as pessoas vivem e procuram sobreviver nas condições que lhes são impostas pelo mesmo sistema economico dominado por esses empresários gananciosos e prontos para levarem adiente qualquer projeto poluente e destruidor da natureza, qualquer coisa que lhes proporcione lucro.
Economia
É um assinte a condução da política economica, protesto contra o criminosa intervenção na nossa política feita pelas instituições financeiras internacionais através do Banco Central brasileiro.
A atual política economica brasileira, tem servido para enriquecer ainda mais os ricos, enquanto a maioria da população não recebe o suficiente par levar uma vida digna.
Concluo que não é nada demais considerar ilegais todas essas resoluções, atos e leis que legalizam essa situação de enriquecimento dos poderosos as custas do suor dos pobres.
Todos sentimos os rigores dessa política que impõe a desiguladade, seja passando necessidade ou sentindo medo.
O mais dificil é demolir o arcabouço jurídico institucional que legaliza esta situação de exploração economica.
No meu entender preceitos legais deixam de ser legais se produzem injustiças. Nossa justiça é engessada pelo direito.
A atual política economica brasileira, tem servido para enriquecer ainda mais os ricos, enquanto a maioria da população não recebe o suficiente par levar uma vida digna.
Concluo que não é nada demais considerar ilegais todas essas resoluções, atos e leis que legalizam essa situação de enriquecimento dos poderosos as custas do suor dos pobres.
Todos sentimos os rigores dessa política que impõe a desiguladade, seja passando necessidade ou sentindo medo.
O mais dificil é demolir o arcabouço jurídico institucional que legaliza esta situação de exploração economica.
No meu entender preceitos legais deixam de ser legais se produzem injustiças. Nossa justiça é engessada pelo direito.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Comunicação
Cresci vendo filmes que na época chamávamos de "enlatados", cultura comprada pronta. Essa cultura é vendida a peso de ouro.
Enlatados criados e produzidos pelos estúdios americanos que, se pensarmos bem, custavam muito caro, porque por esses enlatados entragávamos nossas vidas, nossa capacidade de projetar, criar e construir a nossa realidade.
Viva a independência da nossa comunicação.
Enlatados criados e produzidos pelos estúdios americanos que, se pensarmos bem, custavam muito caro, porque por esses enlatados entragávamos nossas vidas, nossa capacidade de projetar, criar e construir a nossa realidade.
Viva a independência da nossa comunicação.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Prevenção social do crime e das violências e construção da cultura de paz
O estado, representação da sociedade organizada, tem a função de executar políticas que deveriam estar principalmente voltadas para o bem estar da sociedade, distribuindo a riqueza reconhecendo as necessidades não atendidas, incentivando atividades econômicas e adaptando essas políticas à realidade encontrada.
Mas o que encontramos é um estado que defende o rico do pobre, defende aqueles que tem alguma propriedade contra aqueles que não têm nenhuma. Temos um estado que atua no sentido de possibilitar à elite dominante explorar o restante da sociedade, ou seja, extraindo o seu excedente econômico. A partir desse fato podemos inferir que as frequentes referências à "segurança das pessoas", "prevenção ao crime", etc. na maior parte das vezes não passam de uma racionalização da existência do estado e uma cortina de fumaça visando a perpetuação do poder e privilégios da elite.
O crime se dá quando as ações do estado favorecem à agentes econômicos, pessoas e empresas, que se apropriam, parasitam a riqueza controlada e disponibilizada pelo estado em proveito desses grupos e não para o desenvolvimento do país todo. Os bandidos, assaltam a riqueza comum alegando como razão para essas ações, que só trazem prejuízo para sociedade, o direito natural, o parentesco, e o mérito, alegam que esses favorecimentos acontecem como retribuição de favores prestados, e como concessões de perdão de dívidas e anistias. Beneficiam-se da estrutura para obter privilégios.
Essas concessões, que revelam uma aliança perversa entre os políticos detentores do poder e os empresários, só se explicam porque os políticos só conseguem se eleger porque suas custosas campanhas são financiadas, com o próprio dinheiro público, repassados como privilégios para as empresas, que aparecem como financiadoras diretas das campanhas. Desta forma os políticos, seus filhos e apadrinhados querem se perpetuar no poder.
O criminosos modernos não apelam claramente à violência física mas nos atacam a todos com a capacidade de obter privilégios e comprar a sua liberdade, financiando os meios de comunicação para veicularem mentiras como verdades.
Sabemos de onde vem e para onde vai a riqueza, a sua concentração excessiva está evidente na nossa sociedade. Ao mesmo tempo, todas as políticas que enfrentam o crime neste país estão falidas pois se limitam a reprimir, e criminalizar a pobreza, o que não resolve nada.
Segundo o economista Reinaldo Gonçalves, na sua análise da economia no período de 2003 a 2006, o foco do combate à inflação, baseado nas metas inflacionárias e na autonomia do Banco Central, provocou resultados econômicos e sociais tão ou mais desastrosos do que aqueles do governo anterior de Fernando Henrique. Pode-se esperar, inclusive, um aumento da exclusão social em decorrência do crescimento medíocre da renda e da piora do desemprego.
Mas o que encontramos é um estado que defende o rico do pobre, defende aqueles que tem alguma propriedade contra aqueles que não têm nenhuma. Temos um estado que atua no sentido de possibilitar à elite dominante explorar o restante da sociedade, ou seja, extraindo o seu excedente econômico. A partir desse fato podemos inferir que as frequentes referências à "segurança das pessoas", "prevenção ao crime", etc. na maior parte das vezes não passam de uma racionalização da existência do estado e uma cortina de fumaça visando a perpetuação do poder e privilégios da elite.
O crime se dá quando as ações do estado favorecem à agentes econômicos, pessoas e empresas, que se apropriam, parasitam a riqueza controlada e disponibilizada pelo estado em proveito desses grupos e não para o desenvolvimento do país todo. Os bandidos, assaltam a riqueza comum alegando como razão para essas ações, que só trazem prejuízo para sociedade, o direito natural, o parentesco, e o mérito, alegam que esses favorecimentos acontecem como retribuição de favores prestados, e como concessões de perdão de dívidas e anistias. Beneficiam-se da estrutura para obter privilégios.
Essas concessões, que revelam uma aliança perversa entre os políticos detentores do poder e os empresários, só se explicam porque os políticos só conseguem se eleger porque suas custosas campanhas são financiadas, com o próprio dinheiro público, repassados como privilégios para as empresas, que aparecem como financiadoras diretas das campanhas. Desta forma os políticos, seus filhos e apadrinhados querem se perpetuar no poder.
O criminosos modernos não apelam claramente à violência física mas nos atacam a todos com a capacidade de obter privilégios e comprar a sua liberdade, financiando os meios de comunicação para veicularem mentiras como verdades.
Sabemos de onde vem e para onde vai a riqueza, a sua concentração excessiva está evidente na nossa sociedade. Ao mesmo tempo, todas as políticas que enfrentam o crime neste país estão falidas pois se limitam a reprimir, e criminalizar a pobreza, o que não resolve nada.
Segundo o economista Reinaldo Gonçalves, na sua análise da economia no período de 2003 a 2006, o foco do combate à inflação, baseado nas metas inflacionárias e na autonomia do Banco Central, provocou resultados econômicos e sociais tão ou mais desastrosos do que aqueles do governo anterior de Fernando Henrique. Pode-se esperar, inclusive, um aumento da exclusão social em decorrência do crescimento medíocre da renda e da piora do desemprego.
Crime
O crime tem origem na situação de marginalidade em que as classe de excluídos sociais estão vivendo. “Essa violência não é um mito, ela atinge a todos, mas sua origem repousa num sistema 'insano' que cira e mantém uma parcela da população à margem da riqueza produzida, e, conseqüentemente, de seus benefícios”
(Filho, Lauro Luiz Francisco e da Silva, Jorge Xavier. Relação entre criminalidade e educação. Revista do Departamento de Geomática, v. 1, n. 1, 2006. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, Disponível em: http://w3.ufsm.br/rgeomatica/pdfs/art09.pdf, Acesso em: 21/05/2009.)
(Filho, Lauro Luiz Francisco e da Silva, Jorge Xavier. Relação entre criminalidade e educação. Revista do Departamento de Geomática, v. 1, n. 1, 2006. UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, Disponível em: http://w3.ufsm.br/rgeomatica/pdfs/art09.pdf, Acesso em: 21/05/2009.)
Desenvolvimento de Projeto de Interface Homem-Computador
As interfaces visuais apresentadas pelos programas de computador têm sido definidas por diversas condições ligadas ao predomínio que certos fabricantes de softwares tem exercido no mercado de vendas de programas de computador. Os desenvolvedores autônomos de programas de computador ao escolherem utilizar uma ferramenta de desenvolvimento de um desses fabricantes estarão sujeitando os seus processos de desenvolvimento e o seu produto final aos ditames da plataforma de desenvolvimento escolhida.
O Desenho Industrial deve procurar soluções para a interface de programas de computador que atendam a um modelo de comportamento ditado pelas possibilidades econômicas e as necessidades de trabalho do usuário. A interface deve se libertar (não gostei desta palavra liberar. Seria legal substituir por algo mais técnico) dos modelos de interface predefinidas encontradas nas plataformas de desenvolvimento proprietárias. O ambiente do software livre permite que os modelos de interface possa ser constantemente aprimorados, livres das amarras do software comercial.
O estudo das regras e modelos de desenvolvimento de programas de computador e a avaliação de como estes modelos documentam, representam gráfica ou textualmente o projeto da interface (conjunções e vírgulas não estão mal colocadas?), nos leva a concluir que o produto final, a interface produzida, depende do método e ferramentas empregadas no seu desenvolvimento. Um método que propõe uma documentação que amarra o processo a uma só representação não tem conseguido produzir interfaces que atendam às necessidades dos usuários.
O Designer deve contar com ferramentas que possibilitem maior liberdade na representação e definição da interface junto ao usuário final. Este projeto visa apresentar e comparar as principais plataformas de desenvolvimento de programas de computador e avaliar o seu impacto nas interfaces obtidas. Também é um objetivo deste projeto apresentar as principais características de um método de desenvolvimento que permita maior liberdade para o designer de interfaces.
O Desenho Industrial e a Informática devem colaborar no projeto de interfaces. O profissional de informática deve compreender o trabalho do desenhista industrial e produzir ferramentas que possibilitem a melhor realização do seu trabalho.
1-Avaliar os principais ambientes de desenvolvimento de programas de computador e mostrar como se dá a participação do designer no processo de desenvolvimento de sistemas informatizados.
2-Qual a dificuldade apresentada para o trabalho do designer decorrente da plataforma de desenvolvimento escolhida.
3-Elaborar propostas para novos ambientes de desenvolvimento mais colaborativos.
Bibliografia
Carvalho, José Oscar Fontanini de (2003). O papel da interação humano-computador na inclusão digital. Revista Transinformação. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, SP. v. 15, n. 3, edição especial, setembro/dezembro, p. 75-89. ISSN 0103-3786.
Moraes, Anamaria de (Org). Design e Avaliação de Interface. Rio de Janeiro iUsEr, 2002.
Sociedade Da Informação No Brasil. Disponível em:
. Acesso em: nov. 2003.
Takahashi, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: livro verde.
Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. 195p.
Pressman, R.S. Software egineering: a practitioner´s approach. 3.ed. New
York: McGraw-Hill, 1992. 793p.
Carvalho, J.O.F.; Daltrini, B.M. Interfaces de sistemas para
computadores voltadas para o usuário. Revista do Instituto de Informática da
PUCCAMP, Campinas, n.1, p.3-8,1993.
Barfield, L. The user interface: concepts & design. Wokingham: Addison-
Wesley Publishing Company, 1993. 353p.
Ferreira, Simone Bacellar Leal. Definindo Requisitos Não Funcionais para Interfaces com o Usuário simone@impa.br
O Desenho Industrial deve procurar soluções para a interface de programas de computador que atendam a um modelo de comportamento ditado pelas possibilidades econômicas e as necessidades de trabalho do usuário. A interface deve se libertar (não gostei desta palavra liberar. Seria legal substituir por algo mais técnico) dos modelos de interface predefinidas encontradas nas plataformas de desenvolvimento proprietárias. O ambiente do software livre permite que os modelos de interface possa ser constantemente aprimorados, livres das amarras do software comercial.
O estudo das regras e modelos de desenvolvimento de programas de computador e a avaliação de como estes modelos documentam, representam gráfica ou textualmente o projeto da interface (conjunções e vírgulas não estão mal colocadas?), nos leva a concluir que o produto final, a interface produzida, depende do método e ferramentas empregadas no seu desenvolvimento. Um método que propõe uma documentação que amarra o processo a uma só representação não tem conseguido produzir interfaces que atendam às necessidades dos usuários.
O Designer deve contar com ferramentas que possibilitem maior liberdade na representação e definição da interface junto ao usuário final. Este projeto visa apresentar e comparar as principais plataformas de desenvolvimento de programas de computador e avaliar o seu impacto nas interfaces obtidas. Também é um objetivo deste projeto apresentar as principais características de um método de desenvolvimento que permita maior liberdade para o designer de interfaces.
O Desenho Industrial e a Informática devem colaborar no projeto de interfaces. O profissional de informática deve compreender o trabalho do desenhista industrial e produzir ferramentas que possibilitem a melhor realização do seu trabalho.
1-Avaliar os principais ambientes de desenvolvimento de programas de computador e mostrar como se dá a participação do designer no processo de desenvolvimento de sistemas informatizados.
2-Qual a dificuldade apresentada para o trabalho do designer decorrente da plataforma de desenvolvimento escolhida.
3-Elaborar propostas para novos ambientes de desenvolvimento mais colaborativos.
Bibliografia
Carvalho, José Oscar Fontanini de (2003). O papel da interação humano-computador na inclusão digital. Revista Transinformação. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, SP. v. 15, n. 3, edição especial, setembro/dezembro, p. 75-89. ISSN 0103-3786.
Moraes, Anamaria de (Org). Design e Avaliação de Interface. Rio de Janeiro iUsEr, 2002.
Sociedade Da Informação No Brasil. Disponível em:
Takahashi, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: livro verde.
Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. 195p.
Pressman, R.S. Software egineering: a practitioner´s approach. 3.ed. New
York: McGraw-Hill, 1992. 793p.
Carvalho, J.O.F.; Daltrini, B.M. Interfaces de sistemas para
computadores voltadas para o usuário. Revista do Instituto de Informática da
PUCCAMP, Campinas, n.1, p.3-8,1993.
Barfield, L. The user interface: concepts & design. Wokingham: Addison-
Wesley Publishing Company, 1993. 353p.
Ferreira, Simone Bacellar Leal. Definindo Requisitos Não Funcionais para Interfaces com o Usuário simone@impa.br
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Moral do Macho
O fato teria passado desapercebido, uma mulher estimulada pelo parceiro de dança, na hora, aparentemente, não sofreu nenhuma reprovação de nenhum dos presentes, foi até incentivada. Acontecimento admitido e desfrutado pelos que participavam e assistiam ao show. Se você vai um show, existe uma predisposição.
A divulgação do fato provoca, alimenta e evidencia o consenso machista e falso moralista que persiste na sociedade, daí vem a condenação.
Najda Pinheiro (2001) avisa que no momento histórico em que vivemos acontece “o transbordamento da privacidade sobre a publicidade, tornando os limites entre ambos imperceptíveis e pouco eficazes, de forma a abrir, aos olhares e à curiosidade pública, a interioridade devassada. Portanto, refletir sobre formas atuais de lidar com essa nova configuração social se torna uma tarefa não apenas clínica, porém essencialmente política.”
O desenvolvimento da sociedade demonstra a superação da perspectiva religiosa que impedia o exercício reflexivo de uma consciência autônoma.
A partir desse momento, não havia mais uma Verdade, porém múltiplas propostas de alcançá-la, as quais procuraram, cada uma a seu modo particular, ocupar o lugar hegemônico anteriormente ocupado pela religião. (Pinheiro, 2001)
Referência
Pinheiro, Nadja Nara Barbosa. Palco Público de Dramas Privados: A Clínica Psicanalítica nos Ambulatórios Institucionais. Psicol. USP, São Paulo, v. 12, n. 2, 2001 . Disponível em:. Acesso em 28 Aug. 2009. doi: 10.1590/S0103-65642001000200004.
A divulgação do fato provoca, alimenta e evidencia o consenso machista e falso moralista que persiste na sociedade, daí vem a condenação.
Najda Pinheiro (2001) avisa que no momento histórico em que vivemos acontece “o transbordamento da privacidade sobre a publicidade, tornando os limites entre ambos imperceptíveis e pouco eficazes, de forma a abrir, aos olhares e à curiosidade pública, a interioridade devassada. Portanto, refletir sobre formas atuais de lidar com essa nova configuração social se torna uma tarefa não apenas clínica, porém essencialmente política.”
O desenvolvimento da sociedade demonstra a superação da perspectiva religiosa que impedia o exercício reflexivo de uma consciência autônoma.
A partir desse momento, não havia mais uma Verdade, porém múltiplas propostas de alcançá-la, as quais procuraram, cada uma a seu modo particular, ocupar o lugar hegemônico anteriormente ocupado pela religião. (Pinheiro, 2001)
Referência
Pinheiro, Nadja Nara Barbosa. Palco Público de Dramas Privados: A Clínica Psicanalítica nos Ambulatórios Institucionais. Psicol. USP, São Paulo, v. 12, n. 2, 2001 . Disponível em:
Crime
O estado é a representação da sociedade organizada. É função do estado executar políticas que deveriam estar voltadas para o aprimoramento da própria sociedade, distribuindo a riqueza, incentivando atividades econômicas, reconhecendo as necessidades não atendidas, e adaptando essas políticas à realidade encontrada.
O crime se dá quando essas ações do estado favorecem à agentes econômicos, pessoas e empresas, que se apropriam, parasitam a riqueza disponibilizada pelo estado em proveito próprio e não para o desenvolvimento do país, esses bandidos alegam como razão para essas ações, que só trazem prejuízo para sociedade, o direito natural, o parentesco, alegam que ele acontece como retribuição de favores, e como concessões de perdão e anistia. Beneficiam-se da estrutura para obter privilégios.
O criminosos modernos não apelam claramente à violência física mas nos atacam a todos com a capacidade de obter privilégios e comprar a sua liberdade, financiando os meios de comunicação para veicularem mentiras como verdades.
Sabemos de onde vem e para onde vai a riqueza, a sua concentração excessiva está evidente na nossa sociedade. Ao mesmo tempo, todas as políticas que enfrentam o crime neste país estão falidas pois se limitam a reprimir, e criminalizar a pobreza, o que não resolve nada.
O papel dos agentes de segurança neste país, justiça e legisladores, é o de não definirem o que é crime para encobrirem, omitirem o crime da desigualdade, para proteger os criminosos, são cúmplices. A definição clara do que é crime exigiria um exame de consciência, de elucidação da verdade.
O crime se dá quando essas ações do estado favorecem à agentes econômicos, pessoas e empresas, que se apropriam, parasitam a riqueza disponibilizada pelo estado em proveito próprio e não para o desenvolvimento do país, esses bandidos alegam como razão para essas ações, que só trazem prejuízo para sociedade, o direito natural, o parentesco, alegam que ele acontece como retribuição de favores, e como concessões de perdão e anistia. Beneficiam-se da estrutura para obter privilégios.
O criminosos modernos não apelam claramente à violência física mas nos atacam a todos com a capacidade de obter privilégios e comprar a sua liberdade, financiando os meios de comunicação para veicularem mentiras como verdades.
Sabemos de onde vem e para onde vai a riqueza, a sua concentração excessiva está evidente na nossa sociedade. Ao mesmo tempo, todas as políticas que enfrentam o crime neste país estão falidas pois se limitam a reprimir, e criminalizar a pobreza, o que não resolve nada.
O papel dos agentes de segurança neste país, justiça e legisladores, é o de não definirem o que é crime para encobrirem, omitirem o crime da desigualdade, para proteger os criminosos, são cúmplices. A definição clara do que é crime exigiria um exame de consciência, de elucidação da verdade.
Cotas
A maior importância da política de cotas está em discutir qual é o Brasil que queremos, se é um Brasil que segrega, que exclui ou não. Se não for, temos que repensar o ensino e oferecer um ensino da mesma forma como pretendíamos que a saúde seria, universal e gratuita.
Na lógica do jogo político capitalista, a visão de curto prazo na implantação de políticas públicas de educação e saúde exige o barateamento dos custos (gastando mais os políticos terão menos dinheiro para as campanhas e compras de voto), resulta na baixa qualidade do atendimento e na exclusão de parte da população do atendimento.
O "mérito" é usado para justificar a exclusão no ensino e em consequencia na vida profissional. Aceitar essa situação como "natural", é o que propõe a lógica liberalizante na política.
Aceitar as diferenças é uma coisa, mas usar essas diferenças para justificar a exclusão é criminoso. Justamente, aqueles que são mais diferentes, são os que precisam de mais assitência e cuidados da educação.
Não se pode pensar que a educação possa cessar para alguém em algum momento, que ela pare. Não é aceitável que alguém que se reconheça carente de capacitação e que deseje ou mesmo até que recuse uma qualificação, não seja assistido, que seja excluído. O papel da educação é o de assitir, acompanhar, sem trégua. Enquanto houver vida haverá tentativa, aproximação e educação. Educação é para sempre.
Enquanto ensino, saúde e transporte forem toleradas como atividades lucrativas, nada mudará.
Só quem não gosta de cotas são os brancos e as escolas particulares.
Na lógica do jogo político capitalista, a visão de curto prazo na implantação de políticas públicas de educação e saúde exige o barateamento dos custos (gastando mais os políticos terão menos dinheiro para as campanhas e compras de voto), resulta na baixa qualidade do atendimento e na exclusão de parte da população do atendimento.
O "mérito" é usado para justificar a exclusão no ensino e em consequencia na vida profissional. Aceitar essa situação como "natural", é o que propõe a lógica liberalizante na política.
Aceitar as diferenças é uma coisa, mas usar essas diferenças para justificar a exclusão é criminoso. Justamente, aqueles que são mais diferentes, são os que precisam de mais assitência e cuidados da educação.
Não se pode pensar que a educação possa cessar para alguém em algum momento, que ela pare. Não é aceitável que alguém que se reconheça carente de capacitação e que deseje ou mesmo até que recuse uma qualificação, não seja assistido, que seja excluído. O papel da educação é o de assitir, acompanhar, sem trégua. Enquanto houver vida haverá tentativa, aproximação e educação. Educação é para sempre.
Enquanto ensino, saúde e transporte forem toleradas como atividades lucrativas, nada mudará.
Só quem não gosta de cotas são os brancos e as escolas particulares.
Encanamento
import java.applet.*;
import java.awt.*;
import java.lang.Math;
import java.util.Random;
public class Encanamento1 extends Applet implements Runnable {
//Coordenadas do mouseDown
int xPos = 0;
int yPos = 0;
//Coordenadas dos quadrados início e fim
//valores 0,100,200,300,400 e 500
int xPosIni = 0;
int yPosIni = 0;
int xPosFim = 0;
int yPosFim = 0;
//Contagem do tempo
Thread tempo = null;
int conta = 0;
//Imagens
Image BackPage;
Graphics OffScreen;
Image img;
Image imgTempo;
Image imgIni;
Image imgFim;
Image imgCerca;
Image imgGanhou;
//Primeiro sao definidas as posicoes do inici/fim e
//obstáculos
boolean bolIniFim = false;
//Depois podem ser desenhadas as imagens que completarão
//o caminho entre o início e o fim
//------------------------------------------------------
boolean bolImagem = false;
//Definição da posicao dos obstáculos
//-----------------------------------
Random rand = new Random();
int intNum = 9;
int xPosObst1 = 0;
int yPosObst1 = 0;
int xPosObst2 = 0;
int yPosObst2 = 0;
boolean bolCerto = true;
int xUlt = 0;
int yUlt = 0;
int intDifX = 0;
int intDifY = 0;
int xFim = 0;
int yFim = 0;
int[][] vetImg = new int[16][2];
int indVet;
public void init() {
LimpaVet();
BackPage = createImage(900, 700);
OffScreen = BackPage.getGraphics();
img = getImage(getCodeBase(), "Casa.gif");
imgTempo = getImage(getCodeBase(), "Minuto.gif");
imgIni = getImage(getCodeBase(), "Inicio.gif");
imgFim = getImage(getCodeBase(), "Fim.gif");
imgCerca = getImage(getCodeBase(), "Cerca.gif");
imgGanhou = getImage(getCodeBase(), "Ganhou.gif");
DesenhaFundo();
}
//Contagem do tempo
//-----------------
public void run() {
while (tempo != null) {
try {
Thread.sleep (250);
} catch (InterruptedException e) {};
if (conta == 0){
bolIniFim = false;
conta = 600;
LimpaVet();
DesenhaFundo();
} else {
conta -= 25;
for (int i = 575; i >= conta; i-=25){
OffScreen.drawImage(imgTempo, 700, i, this);
}
repaint();
}
}
}
public boolean mouseDown(Event evt, int x, int y) {
Graphics g = getGraphics();
//Calcular o x, y dentro do GRID imposto
//0,100,200,300,400,500
//--------------------------------------------
for (int coord = 0; coord <= 500; coord+=100){ if (x > coord){
xPos = coord;
}
if (y > coord){
yPos = coord;
}
}
//Se coordenadas dentro da área 0,0 a 400,400
//-------------------------------------------
if (((xPos >= 100) && (xPos <= 400)) && ((yPos >= 100) && (yPos <= 400))){ bolImagem = true; } else { bolImagem = false; } //Se ainda não começou o jogo //Hora de desenhar as imagens //--------------------------- if (!bolImagem){ //Se coordenadas dentro da borda e fora dos cantos //posição do Início e Fim //------------------------------------------------ if ((xPos == 0) || (xPos == 500)){ if ((yPos >= 100) && (yPos <= 400)){ bolIniFim = true; } else { bolIniFim = false; } } if ((yPos == 0) || (yPos == 500)){ if ((xPos >= 100) && (xPos <= 400)){ bolIniFim = true; } else { bolIniFim = false; } } } //Se for hora de desenhar o caminho entre o Início e o Fim //-------------------------------------------------------- if (bolImagem){ if (!(((xPos == xPosObst1) && (yPos == yPosObst1)) || ((xPos == xPosObst2) && (yPos == yPosObst2)))){ //Acompanha as imagens para conferir se o caminho certo esta //sendo seguido if (xUlt > xPos){
intDifX = xUlt - xPos;
} else {
intDifX = xPos - xUlt;
}
if (yUlt > yPos){
intDifY = yUlt - yPos;
} else {
intDifY = yPos - yUlt;
}
if (((intDifX == 0) && (intDifY == 100)) ||
((intDifX == 100) && (intDifY == 0))){
bolCerto = true;
indVet++;
vetImg[indVet][0] = xPos;
vetImg[indVet][1] = yPos;
} else {
bolCerto = false;
}
//System.out.println("indVet: "+indVet);
if (bolCerto){
if ((xPos == xFim) && (yPos == yFim)){
tempo = null;
conta = 0;
LimpaVet();
bolIniFim = false;
DesenhaFundo();
OffScreen.drawImage(imgGanhou, 100, 100, this);
} else {
//System.out.println("Imagem");
xUlt = xPos;
yUlt = yPos;
for (int i = 0; i <= indVet; i++){
//Mostra a imagem
OffScreen.drawImage(img, vetImg[i][0] + 10, vetImg[i][1] + 10, this);
}
if (tempo == null) {
tempo = new Thread(this);
tempo.start();
}
}
repaint();
} else {
if (tempo == null) {
tempo = new Thread(this);
tempo.start();
}
}
}
//Hora de definir as posições do Início do Fim e
//dos obstáculos
//----------------------------------------------
} else {
//Mostra o inicio e o fim
xPosIni = xPos;
yPosIni = yPos;
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 4 + 1;
if ((xPos == 0) || (xPos == 500)){
if (xPos == 0){
xPos = 500;
} else {
xPos = 0;
}
yPos = intNum * 100;
} else {
if ((yPos == 0) || (yPos == 500)){
if (yPos == 0){
yPos = 500;
} else {
yPos = 0;
}
xPos = intNum * 100;
}
}
xPosFim = xPos;
yPosFim = yPos;
xPosObst1 = 0;
yPosObst1 = 0;
xPosObst2 = 0;
yPosObst2 = 0;
while ((xPosObst1 == xPosObst2) && (yPosObst1 == yPosObst2)){
//Mostra os obstáculos
//X
if (xPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst1 = intNum * 100;
}
if (xPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst1 = intNum * 100;
}
if (xPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst2 = intNum * 100;
}
if (xPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst2 = intNum * 100;
}
//Y
if (yPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst1 = intNum * 100;
}
if (yPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst1 = intNum * 100;
}
if (yPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst2 = intNum * 100;
}
if (yPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst2 = intNum * 100;
}
}
//Guarda as coord do Início como a última imagem desenhada
//--------------------------------------------------------
xUlt = xPosIni;
yUlt = yPosIni;
XfimYfim();
conta = 600;
/*
System.out.println("xPosIni: "+xPosIni);
System.out.println("yPosIni: "+yPosIni);
System.out.println("-------------------");
System.out.println("xPosFim: "+xPosFim);
System.out.println("yPosFim: "+yPosFim);
System.out.println("-------------------");
*/
DesenhaFundo();
OffScreen.drawImage(imgIni, xPosIni, yPosIni, this);
OffScreen.drawImage(imgFim, xPosFim, yPosFim, this);
OffScreen.drawImage(imgCerca, xPosObst1, yPosObst1, this);
OffScreen.drawImage(imgCerca, xPosObst2, yPosObst2, this);
repaint();
}
return(true);
}
public void update(Graphics g)
{
paint(g);
return;
}
public void paint (Graphics g) {
g.drawImage(BackPage, 0, 0, this);
return;
}
public void DesenhaFundo(){
OffScreen.setColor(new java.awt.Color(210,210,210));
OffScreen.fillRect(0,0,900,900);
OffScreen.setColor(new java.awt.Color(130,130,230));
OffScreen.fillRect(100,0,400,600);
OffScreen.fillRect(0,100,600,400);
OffScreen.setColor(new java.awt.Color(200,200,250));
OffScreen.fillRect(100,100,400,400);
//Mostra o grid
OffScreen.setColor(Color.black);
for (int i = 0; i <= 600; i+=100){
OffScreen.drawLine(0,i,600,i);
OffScreen.drawLine(i,0,i,600);
}
}
public void LimpaVet(){
for (int i = 0; i <= 15; i++){
vetImg[i][0] = 0;
vetImg[i][1] = 0;
}
indVet = -1;
}
//Define as coord do Fim
//----------------------
public void XfimYfim(){
if (xPosFim == 0){
xFim = 100;
} else if (xPosFim == 500){
xFim = 400;
} else {
xFim = xPosFim;
}
if (yPosFim == 0){
yFim = 100;
} else if (yPosFim == 500){
yFim = 400;
} else {
yFim = yPosFim;
}
}
}
import java.awt.*;
import java.lang.Math;
import java.util.Random;
public class Encanamento1 extends Applet implements Runnable {
//Coordenadas do mouseDown
int xPos = 0;
int yPos = 0;
//Coordenadas dos quadrados início e fim
//valores 0,100,200,300,400 e 500
int xPosIni = 0;
int yPosIni = 0;
int xPosFim = 0;
int yPosFim = 0;
//Contagem do tempo
Thread tempo = null;
int conta = 0;
//Imagens
Image BackPage;
Graphics OffScreen;
Image img;
Image imgTempo;
Image imgIni;
Image imgFim;
Image imgCerca;
Image imgGanhou;
//Primeiro sao definidas as posicoes do inici/fim e
//obstáculos
boolean bolIniFim = false;
//Depois podem ser desenhadas as imagens que completarão
//o caminho entre o início e o fim
//------------------------------------------------------
boolean bolImagem = false;
//Definição da posicao dos obstáculos
//-----------------------------------
Random rand = new Random();
int intNum = 9;
int xPosObst1 = 0;
int yPosObst1 = 0;
int xPosObst2 = 0;
int yPosObst2 = 0;
boolean bolCerto = true;
int xUlt = 0;
int yUlt = 0;
int intDifX = 0;
int intDifY = 0;
int xFim = 0;
int yFim = 0;
int[][] vetImg = new int[16][2];
int indVet;
public void init() {
LimpaVet();
BackPage = createImage(900, 700);
OffScreen = BackPage.getGraphics();
img = getImage(getCodeBase(), "Casa.gif");
imgTempo = getImage(getCodeBase(), "Minuto.gif");
imgIni = getImage(getCodeBase(), "Inicio.gif");
imgFim = getImage(getCodeBase(), "Fim.gif");
imgCerca = getImage(getCodeBase(), "Cerca.gif");
imgGanhou = getImage(getCodeBase(), "Ganhou.gif");
DesenhaFundo();
}
//Contagem do tempo
//-----------------
public void run() {
while (tempo != null) {
try {
Thread.sleep (250);
} catch (InterruptedException e) {};
if (conta == 0){
bolIniFim = false;
conta = 600;
LimpaVet();
DesenhaFundo();
} else {
conta -= 25;
for (int i = 575; i >= conta; i-=25){
OffScreen.drawImage(imgTempo, 700, i, this);
}
repaint();
}
}
}
public boolean mouseDown(Event evt, int x, int y) {
Graphics g = getGraphics();
//Calcular o x, y dentro do GRID imposto
//0,100,200,300,400,500
//--------------------------------------------
for (int coord = 0; coord <= 500; coord+=100){ if (x > coord){
xPos = coord;
}
if (y > coord){
yPos = coord;
}
}
//Se coordenadas dentro da área 0,0 a 400,400
//-------------------------------------------
if (((xPos >= 100) && (xPos <= 400)) && ((yPos >= 100) && (yPos <= 400))){ bolImagem = true; } else { bolImagem = false; } //Se ainda não começou o jogo //Hora de desenhar as imagens //--------------------------- if (!bolImagem){ //Se coordenadas dentro da borda e fora dos cantos //posição do Início e Fim //------------------------------------------------ if ((xPos == 0) || (xPos == 500)){ if ((yPos >= 100) && (yPos <= 400)){ bolIniFim = true; } else { bolIniFim = false; } } if ((yPos == 0) || (yPos == 500)){ if ((xPos >= 100) && (xPos <= 400)){ bolIniFim = true; } else { bolIniFim = false; } } } //Se for hora de desenhar o caminho entre o Início e o Fim //-------------------------------------------------------- if (bolImagem){ if (!(((xPos == xPosObst1) && (yPos == yPosObst1)) || ((xPos == xPosObst2) && (yPos == yPosObst2)))){ //Acompanha as imagens para conferir se o caminho certo esta //sendo seguido if (xUlt > xPos){
intDifX = xUlt - xPos;
} else {
intDifX = xPos - xUlt;
}
if (yUlt > yPos){
intDifY = yUlt - yPos;
} else {
intDifY = yPos - yUlt;
}
if (((intDifX == 0) && (intDifY == 100)) ||
((intDifX == 100) && (intDifY == 0))){
bolCerto = true;
indVet++;
vetImg[indVet][0] = xPos;
vetImg[indVet][1] = yPos;
} else {
bolCerto = false;
}
//System.out.println("indVet: "+indVet);
if (bolCerto){
if ((xPos == xFim) && (yPos == yFim)){
tempo = null;
conta = 0;
LimpaVet();
bolIniFim = false;
DesenhaFundo();
OffScreen.drawImage(imgGanhou, 100, 100, this);
} else {
//System.out.println("Imagem");
xUlt = xPos;
yUlt = yPos;
for (int i = 0; i <= indVet; i++){
//Mostra a imagem
OffScreen.drawImage(img, vetImg[i][0] + 10, vetImg[i][1] + 10, this);
}
if (tempo == null) {
tempo = new Thread(this);
tempo.start();
}
}
repaint();
} else {
if (tempo == null) {
tempo = new Thread(this);
tempo.start();
}
}
}
//Hora de definir as posições do Início do Fim e
//dos obstáculos
//----------------------------------------------
} else {
//Mostra o inicio e o fim
xPosIni = xPos;
yPosIni = yPos;
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 4 + 1;
if ((xPos == 0) || (xPos == 500)){
if (xPos == 0){
xPos = 500;
} else {
xPos = 0;
}
yPos = intNum * 100;
} else {
if ((yPos == 0) || (yPos == 500)){
if (yPos == 0){
yPos = 500;
} else {
yPos = 0;
}
xPos = intNum * 100;
}
}
xPosFim = xPos;
yPosFim = yPos;
xPosObst1 = 0;
yPosObst1 = 0;
xPosObst2 = 0;
yPosObst2 = 0;
while ((xPosObst1 == xPosObst2) && (yPosObst1 == yPosObst2)){
//Mostra os obstáculos
//X
if (xPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst1 = intNum * 100;
}
if (xPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst1 = intNum * 100;
}
if (xPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst2 = intNum * 100;
}
if (xPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
xPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
xPosObst2 = intNum * 100;
}
//Y
if (yPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst1 = intNum * 100;
}
if (yPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst1 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst1 = intNum * 100;
}
if (yPosIni == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst2 = intNum * 100;
}
if (yPosFim == 0){
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 2;
yPosObst2 = intNum * 100;
} else {
intNum = Math.abs (rand.nextInt()) % 3 + 1;
yPosObst2 = intNum * 100;
}
}
//Guarda as coord do Início como a última imagem desenhada
//--------------------------------------------------------
xUlt = xPosIni;
yUlt = yPosIni;
XfimYfim();
conta = 600;
/*
System.out.println("xPosIni: "+xPosIni);
System.out.println("yPosIni: "+yPosIni);
System.out.println("-------------------");
System.out.println("xPosFim: "+xPosFim);
System.out.println("yPosFim: "+yPosFim);
System.out.println("-------------------");
*/
DesenhaFundo();
OffScreen.drawImage(imgIni, xPosIni, yPosIni, this);
OffScreen.drawImage(imgFim, xPosFim, yPosFim, this);
OffScreen.drawImage(imgCerca, xPosObst1, yPosObst1, this);
OffScreen.drawImage(imgCerca, xPosObst2, yPosObst2, this);
repaint();
}
return(true);
}
public void update(Graphics g)
{
paint(g);
return;
}
public void paint (Graphics g) {
g.drawImage(BackPage, 0, 0, this);
return;
}
public void DesenhaFundo(){
OffScreen.setColor(new java.awt.Color(210,210,210));
OffScreen.fillRect(0,0,900,900);
OffScreen.setColor(new java.awt.Color(130,130,230));
OffScreen.fillRect(100,0,400,600);
OffScreen.fillRect(0,100,600,400);
OffScreen.setColor(new java.awt.Color(200,200,250));
OffScreen.fillRect(100,100,400,400);
//Mostra o grid
OffScreen.setColor(Color.black);
for (int i = 0; i <= 600; i+=100){
OffScreen.drawLine(0,i,600,i);
OffScreen.drawLine(i,0,i,600);
}
}
public void LimpaVet(){
for (int i = 0; i <= 15; i++){
vetImg[i][0] = 0;
vetImg[i][1] = 0;
}
indVet = -1;
}
//Define as coord do Fim
//----------------------
public void XfimYfim(){
if (xPosFim == 0){
xFim = 100;
} else if (xPosFim == 500){
xFim = 400;
} else {
xFim = xPosFim;
}
if (yPosFim == 0){
yFim = 100;
} else if (yPosFim == 500){
yFim = 400;
} else {
yFim = yPosFim;
}
}
}
O Direito e a Informática
Não estou falando do direito, das leis aplicadas às ações informatizadas, leis que disciplinam as atividades empreendidas pelos usuários, quase toda a população, e os profissionais de informática.
Quero falar da Informática Jurídica, dos meios e técnicas informatizadas que auxiliam as práticas dos profissionais das áreas de segurança e justiça, dentre eles todos os da polícia, membros e analistas do Ministério Público e Juízes e analistas judiciários.
A informática como ferramenta de trabalho desses profissionais precisa estar moldada de forma proporcionar a melhor utilização dos seus recursos em benefício do trabalho de investigação, elaboração de pereceres e sentenças. O sistema de segurança pública e justiça deve orientar a melhor utilização dos recursos informatizados para produzir o melhor resultado em termos de avaliação, preparação e conclusão das ações de segurança e justiça. A informática é uma técnica recente se comparada ao direito, mas não existe meio termo, nada que se deixe de fazer, que se despreze, tanto na informática quanto no direito, vai deixar de prejudicar o resultado final. Hoje, para que haja um bom resultado, um precisa colaborar com o outro e vice versa.
Segundo o diretor de Informática do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), Antônio Pires de Castro Júnior, “A movimentação processual em meio eletrônico permite o peticionamento de qualquer lugar do mundo e a qualquer hora, além de diminuir gastos do escritório com papel, cartuchos de impressora, armários para arquivos e fotocópias” (Vantagens do processo eletrônico são destacadas por palestrantes, Jus Brasil Notícias, 10 de Outubro de 2008. Dsiponível em: Acesso em: 11/12/2009).
Lilian Matsuura relata que o juiz Carlos Henrique Abrão , da 42ª Vara Cível Central de São Paulo, afirma, em seu livro “Processo Eletrônico”, que as vantagens do processo eletrônico são, a redução de custos, maior agilidade na tramitação, tráfego e trânsito do processo sem gargalos, redução dos incidentes, garantia de acesso e transparência, sintonia entre primeira e segunda instâncias. Sem contar o fim dos papéis (Disponível em:).
Aires José Rover vai além da constatação das simples vantagens obtidas pelo cadastro, armazenamento e recuperação de dados dos sistemas informatizados. Rover visualiza que a implementação de controles estatísticos e programas de simulação possibilitam a observação de vários cenários sobre o uso dos serviços, facilitando o seu planejamento. (Disponível em:).
Um movimento no sentido de integrar as áreas do direito, informática, foi sentido no encontro “Direito e Inteligência Artificial” realizado em Julho de 2005 no Instituto Jurídico Interdisciplinar da Faculdade do Porto em Portugal. Este encontro reuniu estudantes e Profissionais do Direito e da Informática interessados na interação entre ambos os domínios, tanto no plano teórico como no prático. (Disponível em:).
Quero falar da Informática Jurídica, dos meios e técnicas informatizadas que auxiliam as práticas dos profissionais das áreas de segurança e justiça, dentre eles todos os da polícia, membros e analistas do Ministério Público e Juízes e analistas judiciários.
A informática como ferramenta de trabalho desses profissionais precisa estar moldada de forma proporcionar a melhor utilização dos seus recursos em benefício do trabalho de investigação, elaboração de pereceres e sentenças. O sistema de segurança pública e justiça deve orientar a melhor utilização dos recursos informatizados para produzir o melhor resultado em termos de avaliação, preparação e conclusão das ações de segurança e justiça. A informática é uma técnica recente se comparada ao direito, mas não existe meio termo, nada que se deixe de fazer, que se despreze, tanto na informática quanto no direito, vai deixar de prejudicar o resultado final. Hoje, para que haja um bom resultado, um precisa colaborar com o outro e vice versa.
Segundo o diretor de Informática do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), Antônio Pires de Castro Júnior, “A movimentação processual em meio eletrônico permite o peticionamento de qualquer lugar do mundo e a qualquer hora, além de diminuir gastos do escritório com papel, cartuchos de impressora, armários para arquivos e fotocópias” (Vantagens do processo eletrônico são destacadas por palestrantes, Jus Brasil Notícias, 10 de Outubro de 2008. Dsiponível em:
Lilian Matsuura relata que o juiz Carlos Henrique Abrão , da 42ª Vara Cível Central de São Paulo, afirma, em seu livro “Processo Eletrônico”, que as vantagens do processo eletrônico são, a redução de custos, maior agilidade na tramitação, tráfego e trânsito do processo sem gargalos, redução dos incidentes, garantia de acesso e transparência, sintonia entre primeira e segunda instâncias. Sem contar o fim dos papéis (Disponível em:
Aires José Rover vai além da constatação das simples vantagens obtidas pelo cadastro, armazenamento e recuperação de dados dos sistemas informatizados. Rover visualiza que a implementação de controles estatísticos e programas de simulação possibilitam a observação de vários cenários sobre o uso dos serviços, facilitando o seu planejamento. (Disponível em:
Um movimento no sentido de integrar as áreas do direito, informática, foi sentido no encontro “Direito e Inteligência Artificial” realizado em Julho de 2005 no Instituto Jurídico Interdisciplinar da Faculdade do Porto em Portugal. Este encontro reuniu estudantes e Profissionais do Direito e da Informática interessados na interação entre ambos os domínios, tanto no plano teórico como no prático. (Disponível em:
Ambivalências da sociedade da informação
Pedro Demo
PhD em Sociologia, Alemanha, 1967-1971. Professor Titular da UnB, Departamento de Serviço Social. Pós-Doutor pela UCLA, Los Angeles, agosto de 1999 a abril de 2000. Mais de 40 livros nas áreas de política social e metodologia científica. Ambivalências da sociedade da informação
O texto discute a possibilidade da desinformação em processos informativos como componente intrínseco da comunicação humana. Em parte é fenômeno normal, por conta de dupla seletividade: nosso aparato perceptor capta o que lhe é viável captar, e cada sujeito capta de acordo com seus interesses. O problema está sobretudo na manipulação excessiva da informação, provocando efeitos imbecilizantes mais ou menos ostensivos. É o caso do advertising que pretende causar um tipo de influência imperceptível muito efetiva, porque se apóia em estratégias refinadas de conhecimento especializado. É fundamental preservar o ambiente crítico e autocrítico para poder reduzir e controlar a informação.
PhD em Sociologia, Alemanha, 1967-1971. Professor Titular da UnB, Departamento de Serviço Social. Pós-Doutor pela UCLA, Los Angeles, agosto de 1999 a abril de 2000. Mais de 40 livros nas áreas de política social e metodologia científica. Ambivalências da sociedade da informação
O texto discute a possibilidade da desinformação em processos informativos como componente intrínseco da comunicação humana. Em parte é fenômeno normal, por conta de dupla seletividade: nosso aparato perceptor capta o que lhe é viável captar, e cada sujeito capta de acordo com seus interesses. O problema está sobretudo na manipulação excessiva da informação, provocando efeitos imbecilizantes mais ou menos ostensivos. É o caso do advertising que pretende causar um tipo de influência imperceptível muito efetiva, porque se apóia em estratégias refinadas de conhecimento especializado. É fundamental preservar o ambiente crítico e autocrítico para poder reduzir e controlar a informação.
Criminalidade
Guerra Civil
A crise brasileira, tal como agora a descrevemos, corresponde minuciosa e cuidadosamente ao tipo de crise capaz de produzir o sintoma da criminalidade. Assistimos, em nossa terra, provocada pelo capitalismo selvagem, a uma guerra civil crônica, cuja assustadora violência nos enche de pasmo - e pânico.
A criminalidade dos miseráveis, dos famintos, dos desesperados, dos revoltados, exprime uma forma perversa de protesto social, que não conduz a nada e, sem dúvida, piora tudo. O delinqüente, ao cometer o seu crime, não pretende nenhuma transformação da sociedade. Ao contrário, busca identificar-se imaginariamente com o seu inimigo de classe, copiando-lhe caricatamente os defeitos e deformidades. Quando um ladrão assalta um apartamento na Vieira souto, não comete ato de desapropriação socialista. Na verdade, ele quer ocupar o lugar do milionário, usurpando-lhe o status e os privilégios.
Por outro lado, se a delinqüência e a criminalidade são formas perversas de protesto social, as estruturas de dominação do capitalismo selvagem também são formas criminosas de relacionamento social. "Mais grave do que assaltar um banco é fundar um banco" - costumava dizer Lenin, com o seu evidente exagero bolchevique. A piada do velho revolucionário pode, contudo, induzir-nos a pensar. O assalto a um banco é, obviamente, um ato delinqüente, e quem o pratica se coloca fora da lei, exposto aos seus rigores. Já o dono do banco, quando pratica a usura, cobrando juros escorchantes, capazes de paralisar a produção, também comete ato criminoso, sem contudo pagar o mesmo preço do assaltante.
A delinqüência do pobre o coloca fora da lei e o expõe à punição, tantas vezes vingativa e desumana. Com o rico, ocorre quase sempre o contrário. Ele começa por corromper a lei, pondo-a do seu lado. Com isto, comprar a impunidade e conquista, com a pecúnia, o poder e a glória. Ao mesmo tempo, usa a lei pervertida para combate o protesto criminoso do pobre. É nesse nível, duplamente perverso, que decorre a repressão policial pura e simples à criminalidade, considerada apenas como sintoma e não como efeito de uma grave patologia social. A serem assim avaliadas as coisas, a violência da criminalidade passará a exigir, para seu combate, a violência policial pura e simples. Chegaremos à aprovação da pena capital e à condecoração, por merecimento, do Esquadrão da Morte.
Não há dúvida de que a criminalidade, embora corretamente avaliada como sintoma, nem por isto pode dispensar o tratamento policial conveniente. Há que reprimir, com severidade, os atos anti-sociais de delinqüência, de pobres e ricos. Há que aumentar a eficiência material e moral do aparelho de polícia. Há que amar e praticar a verdadeira justiça.
Até agora, temos estudado o protesto social dos oprimidos sob a forma da criminalidade e da delinqüência. Isto ocorre, como vimos, quando a ruptura com o pacto social provoca, por retroação, a ruptura com o pacto edípico, havendo o retorno do recalcado. Esta, entretanto, não é - felizmente! - a única forma possível de protesto dos oprimidos, na medida que o pacto social venha a tornar-se intolerável. É viável romper-se com o pacto social sem que isto implique a ruptura com a Lei do Pai - o ou Lei da Cultura. Mais ainda: esse rompimento pode fazer-se exatamente em nome do elenco de valores que constituem o Ideal de Eu, cimento identificatório integrador, intimamente ligado à função paterna.
Em tal caso, a ruptura com o pacto social perverso, ao invés de provocar a ruptura do pacto edípico, vai reforçá-lo e confirmá-lo. A luta contra a sociedade se fará, não através da criminalidade, mas em nome de altos valores reverenciados pela cultura: a liberdade, a igualdade, a fraternidade, a dignidade do trabalho, o pleno respeito à pessoa humana e aos seus direitos fundamentais.
É por aí, é por esse leito, é no rumo da luta que se propõe a construir o futuro do povo, é por aí que se poderá enfrentar, radicalmente, o problema da criminalidade, na medida que suas origens sejam expostas, questionadas e atacadas - de maneira construtiva. A criminalidade é uma forma enlouquecida de protesto. É preciso que a indignação e a inconformidade do povo possam formular-se em termos políticos, de modo a torná-la desnecessária e, portanto, verdadeiramente ultrapassável.
Ninguém duvida que a criminalidade, no momento, pelo caráter que adquiriu, de guerra civil não declarada, está a exigir um tratamento sintomático, criterioso e enérgico. É preciso mobilizar a máquina da polícia, equipando-a, moralizando-a e humanizando-a.
É preciso derrotar o arbítrio, a corrupção, a indignidade, a incompetência. É preciso acabar com a recessão, o desemprego e ao arrocho salarial que matam o povo de fome. É preciso matar a fome do povo.
E, por fim, embora não em último lugar, é preciso ter vergonha e amor à Pátria. Quando isto ocorrer, a patologia social e seu efeito - a criminalidade - estarão debelados.
Hélio Pellegrino é psiquiatra, psicanalista e escritor.
(Este trabalho foi apresentado no simpósio "o Rio contra o Crime", promovido pelas Organizações Globo)
A crise brasileira, tal como agora a descrevemos, corresponde minuciosa e cuidadosamente ao tipo de crise capaz de produzir o sintoma da criminalidade. Assistimos, em nossa terra, provocada pelo capitalismo selvagem, a uma guerra civil crônica, cuja assustadora violência nos enche de pasmo - e pânico.
A criminalidade dos miseráveis, dos famintos, dos desesperados, dos revoltados, exprime uma forma perversa de protesto social, que não conduz a nada e, sem dúvida, piora tudo. O delinqüente, ao cometer o seu crime, não pretende nenhuma transformação da sociedade. Ao contrário, busca identificar-se imaginariamente com o seu inimigo de classe, copiando-lhe caricatamente os defeitos e deformidades. Quando um ladrão assalta um apartamento na Vieira souto, não comete ato de desapropriação socialista. Na verdade, ele quer ocupar o lugar do milionário, usurpando-lhe o status e os privilégios.
Por outro lado, se a delinqüência e a criminalidade são formas perversas de protesto social, as estruturas de dominação do capitalismo selvagem também são formas criminosas de relacionamento social. "Mais grave do que assaltar um banco é fundar um banco" - costumava dizer Lenin, com o seu evidente exagero bolchevique. A piada do velho revolucionário pode, contudo, induzir-nos a pensar. O assalto a um banco é, obviamente, um ato delinqüente, e quem o pratica se coloca fora da lei, exposto aos seus rigores. Já o dono do banco, quando pratica a usura, cobrando juros escorchantes, capazes de paralisar a produção, também comete ato criminoso, sem contudo pagar o mesmo preço do assaltante.
A delinqüência do pobre o coloca fora da lei e o expõe à punição, tantas vezes vingativa e desumana. Com o rico, ocorre quase sempre o contrário. Ele começa por corromper a lei, pondo-a do seu lado. Com isto, comprar a impunidade e conquista, com a pecúnia, o poder e a glória. Ao mesmo tempo, usa a lei pervertida para combate o protesto criminoso do pobre. É nesse nível, duplamente perverso, que decorre a repressão policial pura e simples à criminalidade, considerada apenas como sintoma e não como efeito de uma grave patologia social. A serem assim avaliadas as coisas, a violência da criminalidade passará a exigir, para seu combate, a violência policial pura e simples. Chegaremos à aprovação da pena capital e à condecoração, por merecimento, do Esquadrão da Morte.
Não há dúvida de que a criminalidade, embora corretamente avaliada como sintoma, nem por isto pode dispensar o tratamento policial conveniente. Há que reprimir, com severidade, os atos anti-sociais de delinqüência, de pobres e ricos. Há que aumentar a eficiência material e moral do aparelho de polícia. Há que amar e praticar a verdadeira justiça.
Até agora, temos estudado o protesto social dos oprimidos sob a forma da criminalidade e da delinqüência. Isto ocorre, como vimos, quando a ruptura com o pacto social provoca, por retroação, a ruptura com o pacto edípico, havendo o retorno do recalcado. Esta, entretanto, não é - felizmente! - a única forma possível de protesto dos oprimidos, na medida que o pacto social venha a tornar-se intolerável. É viável romper-se com o pacto social sem que isto implique a ruptura com a Lei do Pai - o ou Lei da Cultura. Mais ainda: esse rompimento pode fazer-se exatamente em nome do elenco de valores que constituem o Ideal de Eu, cimento identificatório integrador, intimamente ligado à função paterna.
Em tal caso, a ruptura com o pacto social perverso, ao invés de provocar a ruptura do pacto edípico, vai reforçá-lo e confirmá-lo. A luta contra a sociedade se fará, não através da criminalidade, mas em nome de altos valores reverenciados pela cultura: a liberdade, a igualdade, a fraternidade, a dignidade do trabalho, o pleno respeito à pessoa humana e aos seus direitos fundamentais.
É por aí, é por esse leito, é no rumo da luta que se propõe a construir o futuro do povo, é por aí que se poderá enfrentar, radicalmente, o problema da criminalidade, na medida que suas origens sejam expostas, questionadas e atacadas - de maneira construtiva. A criminalidade é uma forma enlouquecida de protesto. É preciso que a indignação e a inconformidade do povo possam formular-se em termos políticos, de modo a torná-la desnecessária e, portanto, verdadeiramente ultrapassável.
Ninguém duvida que a criminalidade, no momento, pelo caráter que adquiriu, de guerra civil não declarada, está a exigir um tratamento sintomático, criterioso e enérgico. É preciso mobilizar a máquina da polícia, equipando-a, moralizando-a e humanizando-a.
É preciso derrotar o arbítrio, a corrupção, a indignidade, a incompetência. É preciso acabar com a recessão, o desemprego e ao arrocho salarial que matam o povo de fome. É preciso matar a fome do povo.
E, por fim, embora não em último lugar, é preciso ter vergonha e amor à Pátria. Quando isto ocorrer, a patologia social e seu efeito - a criminalidade - estarão debelados.
Hélio Pellegrino é psiquiatra, psicanalista e escritor.
(Este trabalho foi apresentado no simpósio "o Rio contra o Crime", promovido pelas Organizações Globo)
Saúde
Falar de saúde no Brasil é falar da flagrante política de privatização do atendimento de saúde, de favorecimento das seguradoras e da industria farmaceutica com a aprovação de maior parte dos médicos.
Somos bombardeados pela grande mídia que desqualifica a saúde no país numa perspectiva de privatização, de combater o muito que a saúde oferece hoje em termos de universalidade e integralidade do atendimento.
A saúde no Brasil tem muitas falhas, uma delas é o fato de estar voltada mais para a “cura” do que para a “prevenção”. Esse modelo favorece os tratamentos de caros e complexos e as industrias farmacêuticas “com os altos custos dos medicamentos”. A política também atrapalha quando prefere nomear diretores de hospital “do esquema” em detrimento de um mais qualificado. A ineficiência é conseqüência da falta de profissionalização da gerência dos serviços e de um mínimo de autonomia administrativa, política e financeira.
Em artigo publicado no jornal Correio da Cidadania (http://www.correiocidadania.com.br/content/view/808/), em setembro de 2007, o então presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Junior afirma em entrevista que
... há também uma grande dependência do setor privado contratado em procedimentos de alta complexidade. Por exemplo, mais de 95% das hemodiálises são feitas pelo setor privado, gerando uma dependência muito forte e, por conseguinte, a insuficiência do financiamento. Para se pagarem os procedimentos ao setor privado nunca haverá dinheiro suficiente, pois sua lógica capitalista exige cada vez mais recursos.
Esses procedimentos mais complexos tem que ser disponibilizados na rede pública, senão teremos problemas, pois o setor privado logo irá querer um novo aumento. As crises que o sistema vem enfrentando têm a ver com essa realidade.
Com o sistema de saúde totalmente estatal, com um sistema forte de prevenção de doenças, além de um quadro de profissionais exercendo a sua função como carreira de Estado, não tenho a menor dúvida de que a realidade seria outra. Esses são os três eixos que precisam ser confrontados para solucionar os problemas da Saúde nacional.
O baixo salário pago aos agentes de saúde apesar de ser uma questão importante não é tanto um problema quanto é a falta de segurança dos profissionais de poder exercer a sua função sem ser ameaçado por um administrador oportunista.
Somos bombardeados pela grande mídia que desqualifica a saúde no país numa perspectiva de privatização, de combater o muito que a saúde oferece hoje em termos de universalidade e integralidade do atendimento.
A saúde no Brasil tem muitas falhas, uma delas é o fato de estar voltada mais para a “cura” do que para a “prevenção”. Esse modelo favorece os tratamentos de caros e complexos e as industrias farmacêuticas “com os altos custos dos medicamentos”. A política também atrapalha quando prefere nomear diretores de hospital “do esquema” em detrimento de um mais qualificado. A ineficiência é conseqüência da falta de profissionalização da gerência dos serviços e de um mínimo de autonomia administrativa, política e financeira.
Em artigo publicado no jornal Correio da Cidadania (http://www.correiocidadania.com.br/content/view/808/), em setembro de 2007, o então presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Junior afirma em entrevista que
... há também uma grande dependência do setor privado contratado em procedimentos de alta complexidade. Por exemplo, mais de 95% das hemodiálises são feitas pelo setor privado, gerando uma dependência muito forte e, por conseguinte, a insuficiência do financiamento. Para se pagarem os procedimentos ao setor privado nunca haverá dinheiro suficiente, pois sua lógica capitalista exige cada vez mais recursos.
Esses procedimentos mais complexos tem que ser disponibilizados na rede pública, senão teremos problemas, pois o setor privado logo irá querer um novo aumento. As crises que o sistema vem enfrentando têm a ver com essa realidade.
Com o sistema de saúde totalmente estatal, com um sistema forte de prevenção de doenças, além de um quadro de profissionais exercendo a sua função como carreira de Estado, não tenho a menor dúvida de que a realidade seria outra. Esses são os três eixos que precisam ser confrontados para solucionar os problemas da Saúde nacional.
O baixo salário pago aos agentes de saúde apesar de ser uma questão importante não é tanto um problema quanto é a falta de segurança dos profissionais de poder exercer a sua função sem ser ameaçado por um administrador oportunista.
Crise Geral Na Educação
Robert Kurz
Mais uma vez correm abundantemente as lágrimas de crocodilo da classe política, dos media e do management. Desta vez o objecto de consternação é o estado de calamidade do ensino, como se ninguém fosse altamente responsável por isso. Mas tal "pensamento duplo", como George Orwell o descreveu na sua utopia negativa, é de qualquer modo necessário para poder suportar e exprimir enfaticamente as autocontradições, lamentando o modo de vida e de produção dominante, sem ter que declarar-se a si mesmo como doido.
Educação e ciência não são excepção. Por um lado a concorrência obriga à contínua inovação no uso dos conhecimentos científicos e das criações culturais; por outro lado, estes domínios constituem apenas "custos mortos", do ponto de vista da economia empresarial. Eles constituem um fundo de cujo conteúdo uma pessoa gostaria de servir-se no interesse da valorização do capital, mas pelo qual gostaria de pagar o mínimo possível. Na crise, quando até os lucros se evaporam, os rendimentos e a cobrança de impostos diminuem em paralelo e agrava-se esta contradição. Do jardim de infância ao instituto de pesquisa teórica, todo o sistema de educação, cultura, formação e ciência se arruina, exactamente como todos os outros domínios não directamente lucrativos. E quando as consequências do colapso se fazem sentir, retroagindo sobre a valorização, fica todo o mundo em ressaca e a exigir "mais esforço da educação".
Há muito que se impôs também na educação e ciência uma determinada lógica de administração da crise. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha foram pioneiros nesta orientação, porque foram os primeiros a executar todas as consequências da crise do capitalismo. Esta lógica integra dois elementos fortemente unidos um ao outro. O primeiro estabelece o postulado de uma "educação de elites". Educação e ciência devem ser alta e massivamente financiados "em cima", no resto pelo contrário devem ficar à míngua. É típico do novo espírito do tempo elogiar as escolas e universidades privadas pelos seus "altos talentos". A reivindicação de propinas pesadas pertence a esta linha, tal como a reivindicação de constituir universidades de elite ou a de voltar atrás na disponibilização do material escolar. À sobrelotação de escolas e universidades públicas corresponde um desempenho menos elevado. E espera-se colocar sob o mesmo chapéu reduções orçamentais drásticas e um ensino concorrencial.
O segundo elemento da administração de crise no âmbito da educação e ciência está na redução funcionalista, de acordo com critérios de possível valorização do capital. Estudos culturais, humanidades, ciências sociais, vistas como especializações em floreados, emagrecem até à invisibilidade; o mesmo acontece com a pesquisa teórica "sem objectivo" em ciências naturais. Pelo contrário, são unilateralmente fomentadas as "disciplinas valorizáveis" ou como tal consideradas: informática, engenharias, estudos de economia empresarial, etc. O ideal é o "cientista empresarial", a escola organizada sob o "ponto de visita da economia" ou o projecto científico administrado como uma empresa lucrativa. Para os estudantes a divisa é: Estudes tu o que estudares, é sempre economia empresarial.
Mas tal como em todos os outros domínios, também na educação nunca a contradição capitalista será bem administrada através da administração de crise restritiva e repressiva. A educação elitista unilateral assemelha-se a um cérebro de alto rendimento a que foi cortada a irrigação sanguínea. O filtro financeiro do acesso eleva aos lugares de comando os burros da classe alta arrivista, enquanto a massa dos talentos da sociedade definha ou se dedica (oxalá!) a objectivos subversivos. Donativos e sponsoring, bolsas de estudo e fundações, não podem substituir o sistema de educação em toda a sua extensão.
Ironicamente, acontece com a educação o mesmo que com a publicidade: só uma parte atinge o alvo, mas não se sabe qual é. Com a sujeição directa a critérios económico-empresariais, a lógica própria não económica da educação, ciência e cultura acaba por sufocar. Professores, biólogos, físicos, historiadores e sociólogos medíocres ou abaixo da média tornam-se hábito nas instituições de educação e ciência: é o melhor caminho para a desqualificação e abandalhamento continuado dos conteúdos. Quando em todo o lado já só restam vendedores em acção, já nada se consegue vender.
O sistemático apoio aos idiotas funcionais de vistas curtas serve da melhor maneira o objectivo de arruinar o capitalismo. Contava-se ironicamente acerca da monarquia K.u.K. (1) que o inimigo teria proibido os seus soldados de atirarem sobre os oficiais K.u.K. Talvez a crítica radical do capitalismo deva saudar com idêntica ironia as ideias elitistas da classe político-económica alemã-federal. Vendo bem, o governo vermelho-verde e até a respectiva oposição representam já o surgimento desta "elite" à Dr. Eisenbart (2).
Notas da tradutora:
(1) Monarquia K.u.K. (de Kaiserin und Kaiser, imperatriz e imperador, a partir da dupla Elisabeth/Sissi e Francisco José), refere-se ao império dos Habsburgos, 1848/1918, aqui como paradigma da decadência. Tal como em português, em alemão também há homofonia com cuco (Kuckuck).
(2) Médico alemão que viveu entre 1663 e 1727, cuja figura é explorada no turismo e no folclore como protótipo da charlatanice. Eisenbart quer dizer literalmente barba de ferro.
Original alemão "Notstand für alle bei der Bildung em Neues Deutschland", 09.01.2004
Tradução de Ana Moura
Disponível em:
Mais uma vez correm abundantemente as lágrimas de crocodilo da classe política, dos media e do management. Desta vez o objecto de consternação é o estado de calamidade do ensino, como se ninguém fosse altamente responsável por isso. Mas tal "pensamento duplo", como George Orwell o descreveu na sua utopia negativa, é de qualquer modo necessário para poder suportar e exprimir enfaticamente as autocontradições, lamentando o modo de vida e de produção dominante, sem ter que declarar-se a si mesmo como doido.
Educação e ciência não são excepção. Por um lado a concorrência obriga à contínua inovação no uso dos conhecimentos científicos e das criações culturais; por outro lado, estes domínios constituem apenas "custos mortos", do ponto de vista da economia empresarial. Eles constituem um fundo de cujo conteúdo uma pessoa gostaria de servir-se no interesse da valorização do capital, mas pelo qual gostaria de pagar o mínimo possível. Na crise, quando até os lucros se evaporam, os rendimentos e a cobrança de impostos diminuem em paralelo e agrava-se esta contradição. Do jardim de infância ao instituto de pesquisa teórica, todo o sistema de educação, cultura, formação e ciência se arruina, exactamente como todos os outros domínios não directamente lucrativos. E quando as consequências do colapso se fazem sentir, retroagindo sobre a valorização, fica todo o mundo em ressaca e a exigir "mais esforço da educação".
Há muito que se impôs também na educação e ciência uma determinada lógica de administração da crise. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha foram pioneiros nesta orientação, porque foram os primeiros a executar todas as consequências da crise do capitalismo. Esta lógica integra dois elementos fortemente unidos um ao outro. O primeiro estabelece o postulado de uma "educação de elites". Educação e ciência devem ser alta e massivamente financiados "em cima", no resto pelo contrário devem ficar à míngua. É típico do novo espírito do tempo elogiar as escolas e universidades privadas pelos seus "altos talentos". A reivindicação de propinas pesadas pertence a esta linha, tal como a reivindicação de constituir universidades de elite ou a de voltar atrás na disponibilização do material escolar. À sobrelotação de escolas e universidades públicas corresponde um desempenho menos elevado. E espera-se colocar sob o mesmo chapéu reduções orçamentais drásticas e um ensino concorrencial.
O segundo elemento da administração de crise no âmbito da educação e ciência está na redução funcionalista, de acordo com critérios de possível valorização do capital. Estudos culturais, humanidades, ciências sociais, vistas como especializações em floreados, emagrecem até à invisibilidade; o mesmo acontece com a pesquisa teórica "sem objectivo" em ciências naturais. Pelo contrário, são unilateralmente fomentadas as "disciplinas valorizáveis" ou como tal consideradas: informática, engenharias, estudos de economia empresarial, etc. O ideal é o "cientista empresarial", a escola organizada sob o "ponto de visita da economia" ou o projecto científico administrado como uma empresa lucrativa. Para os estudantes a divisa é: Estudes tu o que estudares, é sempre economia empresarial.
Mas tal como em todos os outros domínios, também na educação nunca a contradição capitalista será bem administrada através da administração de crise restritiva e repressiva. A educação elitista unilateral assemelha-se a um cérebro de alto rendimento a que foi cortada a irrigação sanguínea. O filtro financeiro do acesso eleva aos lugares de comando os burros da classe alta arrivista, enquanto a massa dos talentos da sociedade definha ou se dedica (oxalá!) a objectivos subversivos. Donativos e sponsoring, bolsas de estudo e fundações, não podem substituir o sistema de educação em toda a sua extensão.
Ironicamente, acontece com a educação o mesmo que com a publicidade: só uma parte atinge o alvo, mas não se sabe qual é. Com a sujeição directa a critérios económico-empresariais, a lógica própria não económica da educação, ciência e cultura acaba por sufocar. Professores, biólogos, físicos, historiadores e sociólogos medíocres ou abaixo da média tornam-se hábito nas instituições de educação e ciência: é o melhor caminho para a desqualificação e abandalhamento continuado dos conteúdos. Quando em todo o lado já só restam vendedores em acção, já nada se consegue vender.
O sistemático apoio aos idiotas funcionais de vistas curtas serve da melhor maneira o objectivo de arruinar o capitalismo. Contava-se ironicamente acerca da monarquia K.u.K. (1) que o inimigo teria proibido os seus soldados de atirarem sobre os oficiais K.u.K. Talvez a crítica radical do capitalismo deva saudar com idêntica ironia as ideias elitistas da classe político-económica alemã-federal. Vendo bem, o governo vermelho-verde e até a respectiva oposição representam já o surgimento desta "elite" à Dr. Eisenbart (2).
Notas da tradutora:
(1) Monarquia K.u.K. (de Kaiserin und Kaiser, imperatriz e imperador, a partir da dupla Elisabeth/Sissi e Francisco José), refere-se ao império dos Habsburgos, 1848/1918, aqui como paradigma da decadência. Tal como em português, em alemão também há homofonia com cuco (Kuckuck).
(2) Médico alemão que viveu entre 1663 e 1727, cuja figura é explorada no turismo e no folclore como protótipo da charlatanice. Eisenbart quer dizer literalmente barba de ferro.
Original alemão "Notstand für alle bei der Bildung em Neues Deutschland", 09.01.2004
Tradução de Ana Moura
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