Podemos praticar
algumas ações pontuais de combate a poluição, como a separação
do lixo para reciclagem, e também ensinar outras pessoas a
praticarem praticarem ações que ajudem a diminuir os efeitos da
poluição ambiental. No meu entender, essa ações tem efeito
restrito, limitado, porque estamos sujeitos a condicionantes
ambientais que estão fora do alcance das nossas decisões.
Essas ações, na
verdade, contribuem para a continuação e até mesmo o aumento da
poluição, torna a poluição mais suportável, uma vez que
conseguimos diminuir seus efeitos danosos sobre a vida.
A poluição contra a
qual podemos ter algum controle é a que é o resultado das ações
humanas, ações que tem contribuído a tornar o meio ambiente
ameaçador a vida humana.
A justificativa para
que continuemos a poluir, é que se interrompermos as atividades
poluentes, os efeitos da falta dos produtos que essas atividades
produzem seria pior para apopulação do que a poluição causada
pela produção desse bens para a população.
Somos levados a
acreditar que se não pudermos consumir esses produtos, na quantidade
e na forma como são produzidos, não conseguiremos viver felizes,
por isso temos de aceitar a situação poluente.
O que nos leva a
acreditar que estamos num impasse, e que não temos saída, são
principalmente as escolas, a academia e a propaganda, financiadas
pelas mesmas empresas e instituições que se beneficiam de forma
imediata do aumento da poluição, só de forma imediata, porque a
médio e longo prazo todos perdemos. Quem nos convence de que a
poluição é bom negócio, são pessoas que são pagas para
acreditar que nada pode ser feito contra.
A briga pelo meio
ambiente começa pela democratização e socialização dos meios de
produção, só numa economia onde os recursos produtivos estejam sob
o controle da maioria da população, que vai investir na produção,
para depois se beneficiar e ao mesmo tempo sofrer com os
inconvenientes da produção, é que estaremos seguros de que a
poluição, consequência da forma de produção adotada, mesmo se
não puder ser evitada, pelo menos terá a cumplicidade da maioria.
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