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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Modelo econômico defendido por bancos e transnacionais

Fiz essa transcrição resumida do editorial de Paulo Passarinho do programa Faixa Livre dessa 6a feira, 26 de Agosto de 2011:
“No último dia 2 de agosto o governo lançou um pacote de medidas com o nome de Plano Brasil Maior com nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior para o período 2011 e 2014, em resposta a concorrência predatória estrangeira, como mecanismo de defesa do mercado interno, com o objetivo de elevar a competitividade dos produtos nacionais através do incentivo a inovação e agregação de valor a produção brasileira, com projeções de elevação dos investimentos e aumento dos gastos em P&D, melhor qualificação dos trabalhadores industriais e utilização das compras governamentais para incentivo e fortalecimento de fabricantes nacionais das áreas de saúde, defesa, têxtil, confecções, calçados e tecnologia da informação, sendo que as medidas mais consistentes adotas são de caráter fiscal, também prevê incentivos a indústria automobilística, ainda em discussão, em contrapartida a metas de investimento, transferência de tecnologia e emprego. Os prejuízos que a desoneração total da folha de pagamentos possa causar a seguridade social prometem ser recompensados pelo governo com recursos do tesouro. Mais uma vez, contraditoriamente aos discursos oficiais e oficiosos que apontam déficits na previdência, a doação vai ser feita com recursos que deveriam estar sendo destinados para as áreas da saúde, assistência social e previdência. Mais grave, é a ineficácia das medidas anunciadas frente as ameaças a indústria nacional. Entre 2002 e 2010 nossa indústria só tem perdido terreno internamente e nas exportações. A principal causa da diminuição da nossa indústria é a política econômica que favorece a desnacionalização produtiva e a perda de capacidade da nossa indústria de agregar valor aos nossos produtos. O governo, incapaz de enfrentar a modelo econômico defendido por bancos e transnacionais, anuncia medidas paliativas, espúrias e de pouca efetividade e que muito pouco efeito irão produzir”.

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