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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Para onde está indo a riqueza que trabalhamos para produzir?

O economista Paulo Passarinho, no artigo Tentando explicar o inexplicável de 07 de Maio de 2011. Chama de políticos de direita àqueles que se beneficiam da atual política econômica, são esses que pregam a seriedade fiscal e o vigilante combate à inflação. A política conservadora de direita tem feito elevações sucessivas da taxa Selic. Essa política
se baseia no tripé câmbio flutuante/superávit primário/metas inflacionárias... sem que houvesse, em nenhuma oportunidade, a mais leve ameaça ao modelo em curso, baseado na abertura financeira e produtiva do país.”
Passarinho afirma que faz parte dessa política as privatizações, onde o dinheiro público desempenha um papel fundamental na entrega do patrimônio do Estado à ganância dos interesses privados. Os Fundos de Pensão dos trabalhadores do setor estatal financiam essas operações financeiras.

Para que façamos justiça na utilização da riqueza coletivamente produzida é preciso, como afirma Passarinho,

  • adotar rígidos controles sobre os fluxos cambiais;
  • reduzir as taxas de juros reais;
  • liberar o orçamento público da ditadura dos superávits primários;
  • enfrentar o desafio de uma verdadeira reforma tributária, com base nos princípios da progressividade e da justiça tributária;
  • viabilizar recursos orçamentários para a tão decantada prioridade à educação pública de qualidade;
  • desenvolver uma política industrial voltada à geração de empregos de qualidade, amparada em um processo de inovação tecnológica e científica, sob controle de empresas brasileiras, são metas não somente possíveis, mas absolutamente necessárias ao nosso país.

É preciso derrotar o modelo econômico vigente e o pacto político que o sustenta.

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