De um lado, nas empresas e instituições públicas, teríamos
decisões administrativas escolhidas depois do grupo eleger as melhores alternativas
de decisões. Na escolha das melhores decisões, são consideradas todas as opiniões
e aceitas as contribuições do maior número de colaboradores do grupo, o público.
Do ponto de vista público, são escolhidas
as melhores decisões.
Do outro lado, nas
empresas privadas, um grupo escolhe que decisões tomar em vista do interesse do
negócio, do lucro, que depende do comportamento do mercado em consumir, da aceitação
dos produtos e serviços que é oferecidos.
Tanto em um caso quanto outro, algum grau de satisfação de necessidades do
público é esperado. No primeiro caso,
pelo fato do grupo participar das decisões do empreendimento, os integrantes do
grupo teriam um compromisso maior na execução das ações decididas. No segundo
caso, o principal incentivo em executar as ações do empreendimento, é
proveniente da recompensa financeira obtida. Para sobreviver, o empregado da
empresa privada tem que acreditar que o produto da empresa onde ele trabalha é
necessário e útil para a sociedade.
Não é impossível que uma empresa privada atenda realmente às
necessidades do público. Mas esse atendimento não é condição para que ela seja
bem sucedida na obtenção dos lucros que precisa para continuar existindo.
Que paraíso isolado é este que visamos para a atuação das
empresas e instituições públicas que visam a preservar ao máximo o interesse público? Que condições
são essas que queremos impor na administração dos serviços públicos que se
diferenciam das condições do mercado? Pode existir uma empresa pública democrática,
participativa num ambiente profissional de concorrência de mercado? As pressões
dos interesses dos negócios privados contaminam e corroem as condições ideias de
administração existentes nas organizações públicas.
Considerando que queremos evitar o crescimento do número de
desempregados, e queremos fazer até com
que esse número diminua e cheguemos ao pleno emprego, que solução outra pode
existir que não seja a de considerar o trabalhador como um ser humano que
precisa ser educado, capacitado, e acompanhado na execução do trabalho que
executa. O objetivo da administração é o de acompanhar o trabalho e dar as melhores
condições para que esse trabalho seja executado. O trabalhador é a
administração quando ele consegue aliar a sua sobrevivência com o interesse na
conclusão mais satisfatória do produto do seu trabalho.
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