Pesticide Action Network

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Poluição

Ao observarmos as desgraças provocadas pela poluição, resultado da ação direta do homem, não conseguimos evitar de sofrer por nos sentirmos culpados pelos danos que provocamos. Logo é natural que procuremos diminuir nossa dor, diminuindo a poluição. A primeira pergunta que temos que fazer é porque praticamos ações poluentes. A poluição pode ter começado em pequena escala, a tecnologia apesar de suja, dava prazer e satisfação a um pequeno grupo, os danos em escala global quase não eram sentidos. Os grupos que se beneficiavam do comércio ligado a essas atividades poluentes começaram a se enriquecer, a ganhar poder, suas ações se ampliavam. As empresas se aliaram aos governos, aos meios de comunicação, apregoavam as vantagens de todo o público consumidor participar dessa onda tecnológica, apesar de nos envenenar.
Hoje vivemos assim.
Mas a nossa consciência continua sofrendo, sabendo que somos os responsáveis diretos pelos males que são causados como consequência da poluição e de atividades econômicas predatórias.
Mas a nossa consciência vive uma contradição, nos lembra a todo momento que de alguma forma nos beneficiamos desse modelo predatório poluidor. Que de alguma maneira continuamos contribuindo para que a situação continue assim.
Esperar que a dor provocada pela poluição se torne insuportável é deixar que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Mudar nossos hábitos, encontrar coletivamente uma saída é necessário para nos livrar desse sofrimento causado pela poluição.

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