sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O Lucro Empobrece
A indústria milionária, os lucros excessivos, estão tão entranhados no sistema financeiro que só o cerceamento do lucro nos salvará.
Revolutionary Doctors
Modelled on Che Guevara’s principles and keeping in line with the Cuban revolution, Steve Brouwer’s assessment of Cuba’s health care system in his book Revolutionary Doctors: How Venezuela and Cuba Are Changing the World’s Conception of Health Care (Monthly Review Press, July 2011) stands as a testimony to answer anyone claiming that socialism cannot function.
Book Review - Revolutionary Doctors: How Venezuela and Cuba Are Changing the World’s Conception of Health Care
Upside Down World
Upside Down World is an online magazine covering activism and politics in Latin America. Founded in 2003, it is made up of work from writers, activists, artists and regular citizens from around the globe who are interested in flipping the world upside down...or right side up.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
The Guantanamo Naval Base
Where is the Guantanamo Naval Base?
Guantánamo, Cuba's easternmost province, is approximately 1,000 kilometers from the nation's capital. The region's tropical climate and beaches attract about 5,000 visitors a year -- most of them Europeans -- who also have recently traveled to Guantanamo to try to get a closer look at the naval base. If you've heard of Guantanamo before now, you've probably heard about it through listening to the most famous Cuban song ever written, "Guantanamera" or "Girl from Guantanamo." The song, by Joseito Fernandez, is based on a poem by the Cuban anti-colonialist Jose Marti.
How do we happen to have a naval base in Cuba?
The base was established in 1898 when the U.S. obtained control of Cuba from Spain at the end of the Spanish-American War . The U.S. government obtained a permanent lease for the base on February 23, 1903 from the newly independent Cuban state. The terms hold the U.S. -- for the purposes of operating coaling and naval stations and for no other purpose -- has "complete jurisdiction and control" of the area. A single clause in these agreements reserves "ultimate sovereignty" over the territory to Cuba. Except for the right to an annual rent -- money that the current Cuban government refuses to accept -- Cuba's formal sovereignty has little practical value. No matter how unhappy the Cuban authorities may be with the United States, they are unable to evict U.S. forces from the island.
How do Cubans feel about the base?
Since Castro came to power, the US naval base at Guantanamo Bay has been a source of tension between the two nations. Castro insists the area is illegally occupied by the US, which leases it under a pre-revolution agreement. At one point, the Cuban government cut off water to the base causing the United States to first import water from Jamaica and then to build desalination plants .
How do Cubans feel about the way the base is being used?
Initially, the Cuba government assured the United States that they would support the administration's counter-terrorism activities, including the detention center. However, as time went on and Guantanamo became a source of international concern, Cuba changed its position. In December, the Cuban senate accused the United States of running a "concentration camp" at the base.
Tha Guantanamo Project
Paz e Belo Monte
A única coisa que nos impede de viver em paz é a ganância provocada pela pressão para que consumamos.
Somos avisados, advertidos e até recriminados porque estaríamos perdendo uma oportunidade, que se não aproveitarmos, alguém irá se aproveitar no nosso lugar, e assim estríamos perdendo uma vantagem, alguma coisa que progresso material nos daria.
Quando resolvemos parar, questionar, avaliar e decidir não empreender ações que ameaçam nosso equilíbrio ecológico, nossa existência, somos até denunciados como vendidos a interesses que pretendem que fiquemos atrazados, e assim outros poderão se aproveitar dos nossos mercados e recursos naturais. O que mais nos impele nessa louca corrida desenfreada para o precipício é a ameaça de sermos invadidos por forças militares estrangeiras de olho no nosso território. Nesse caso dou razão aos que defendem o progresso de qualquer maneira, precisamos aproveitar o que temos antes que outros se aproveitem de nós.
Mas acredito também que cada vez fica mais difícil parar, reconhecer as consequencias de nossos atos e recuar, pelo mesmo motivo, por medo. É triste reconhecer isto. Nosso progresso é apocalíptico, enterramos lixo, poluímos as águas, vivemos a base de drogas e violentamos outros seres da nossa espécie, da nossa família animal.
Somos avisados, advertidos e até recriminados porque estaríamos perdendo uma oportunidade, que se não aproveitarmos, alguém irá se aproveitar no nosso lugar, e assim estríamos perdendo uma vantagem, alguma coisa que progresso material nos daria.
Quando resolvemos parar, questionar, avaliar e decidir não empreender ações que ameaçam nosso equilíbrio ecológico, nossa existência, somos até denunciados como vendidos a interesses que pretendem que fiquemos atrazados, e assim outros poderão se aproveitar dos nossos mercados e recursos naturais. O que mais nos impele nessa louca corrida desenfreada para o precipício é a ameaça de sermos invadidos por forças militares estrangeiras de olho no nosso território. Nesse caso dou razão aos que defendem o progresso de qualquer maneira, precisamos aproveitar o que temos antes que outros se aproveitem de nós.
Mas acredito também que cada vez fica mais difícil parar, reconhecer as consequencias de nossos atos e recuar, pelo mesmo motivo, por medo. É triste reconhecer isto. Nosso progresso é apocalíptico, enterramos lixo, poluímos as águas, vivemos a base de drogas e violentamos outros seres da nossa espécie, da nossa família animal.
Viver, com Saúde, tem Preço
Study: Workers Facing Costlier Health Premiums
New figures show healthcare costs for insured working Americans continue to rise. An annual study from the Kaiser Family Foundation reports premiums for employer-sponsored health coverage rose 9 percent for family plans and 8 percent for individual ones. The rate of Americans to lose employer-sponsored health coverage also increased from last year.
Nos Estados Unidos, a Fundação de Família Kaiser, revelou que os custos do atendimento médico pago pelos empregadores aumentou 9% paara os planos familiares e 8% para os individuais. O site Democracy Now acrescenta que o número de cidadãos dos EUA que perderam a cobertura médica dos seus empregadores também aumentou e já é maior que número de empregados que perderam a cobertura o ano passado. O custo, o lucro dos empresários dos planos de saúde privados, de tratamento médico nos EU é apontado como uma das principais causas do empobrecimento, falência de muitos cidadãos dos EUA. Estamos vivendo a mesma realidade, em menor escala, no Brasil, mas está assustadoramente crescendo.segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Existência
Não somos desafiados pelos acidentes naturais, terremotos, desabamentos, enchentes e secas e conseguimos encontrar nosso caminho? Não somos vítimas também da incompetência na operação, e de erros de projeto de artefatos fabricados pelos homens? Sofremos também até com a ganância dos nossos companheiros de espécie, que aliados a outros tantos ricos, impõem um sistema de super exploração dos trabalhadores, e justificam esse sistema alegando que estão cumprindo o seu dever, o objetivo mítico para o qual foram criados, que traz o máximo de bem estar para poucos e o mínimo para o resto. Nossa condição de animais da mesma espécie é oprimida pela riqueza acumulada. Os poderosos alegam que somos selvagens domesticados a força, e que só a força nos contém.
Nossa capacidade de sentir e entender as questões que nos desafiam não nos deixa aceitar essa situação, mas para impedir o progresso do desenvolvimento das relações sociais, os poderosos, temerosos que seus direitos sejam questionados, e até negados, não se intimidam em usar a força também para conter essa indignação contra o imperialismo econômico.
Se podemos vencer todos esses desafios, precisamos superar nossa vontade de nos sujeitarmos a um designo divino imposto pelos ricos que nos reduz a animais irracionais. Podemos vencer também nossa dificuldade de conseguir organizar, de criar um ambiente propício para que todas as questões dos cidadão sejam atendidades. Podemos elaborar, adaptar e implantar o socialismo com base nos avanços realizados nas distinguidas experiências recentes da América Latina, especialmente Cuba e Venezuela sob o comando de Hugo Chavez.
Nossa capacidade de sentir e entender as questões que nos desafiam não nos deixa aceitar essa situação, mas para impedir o progresso do desenvolvimento das relações sociais, os poderosos, temerosos que seus direitos sejam questionados, e até negados, não se intimidam em usar a força também para conter essa indignação contra o imperialismo econômico.
Se podemos vencer todos esses desafios, precisamos superar nossa vontade de nos sujeitarmos a um designo divino imposto pelos ricos que nos reduz a animais irracionais. Podemos vencer também nossa dificuldade de conseguir organizar, de criar um ambiente propício para que todas as questões dos cidadão sejam atendidades. Podemos elaborar, adaptar e implantar o socialismo com base nos avanços realizados nas distinguidas experiências recentes da América Latina, especialmente Cuba e Venezuela sob o comando de Hugo Chavez.
domingo, 25 de setembro de 2011
Progresso
Confortos materiais que demonstram progresso são mesmo verdadeiramente indicativos de progresso, ou são só uma forma de camuflar, separar, de isolar, de criar uma defesa contra as práticas degradantes da natureza e qualidade de vida?
Não aceito práticas que apostam na esterilização do ambiente, o meio ambiente é prolífico, diverso e neles todas as espécies tem o seu lugar, não podemos provocar a extinção de nenhuma espécie sem ameaçar a existência de todas as outras espécies animais.
Poluir as águas e enterrar lixo é solução que o progresso adota.
Ter asfalto, água encanada e esgôto não representa progresso se esse ambiente não se sustenta sozinho, para que esse ambiente exista precisamos entupir e poluir outros ambientes. Se nesse ambiente dito saneado o saneamento só é realizado com a aplicação de remédios, venenos que agridem a todos, até àqueles a quem deveria proteger.
Não aceito práticas que apostam na esterilização do ambiente, o meio ambiente é prolífico, diverso e neles todas as espécies tem o seu lugar, não podemos provocar a extinção de nenhuma espécie sem ameaçar a existência de todas as outras espécies animais.
Poluir as águas e enterrar lixo é solução que o progresso adota.
Ter asfalto, água encanada e esgôto não representa progresso se esse ambiente não se sustenta sozinho, para que esse ambiente exista precisamos entupir e poluir outros ambientes. Se nesse ambiente dito saneado o saneamento só é realizado com a aplicação de remédios, venenos que agridem a todos, até àqueles a quem deveria proteger.
Atendimento de Médico de Saúde
A alimentação, habitação, transporte, educação e o atendimento de saúde oferecido aos ricos é diferente da que os pobres excluídos recebem. Independente da capacidade do cidadão de adquirir esses serviços, de pagar por eles, qualquer um iria se beneficiar da mesma forma da melhor qualidade dos serviços que fossem oferecidos. Não existe diferença na hora de aproveitar os benefícios que a prestação com qualidade desses serviços iria proporcionar a cada um.
Existe uma relação entre o investimento que se faz na educação e nas escolas que preparam os profissionais de atendimento a população, relação entre o quanto investimos na formação dos profissionais de engenharia, educação e saúde e a qualidade de vida da população? Ou só preparamos esses indivíduos para ficarem ricos e destruírem o tecido de convivência social?
A prestação de serviços de qualidade a uma minoria é um constrangimento, é um trauma social. O que leva os prestadores de serviços e as empresas a procurarem sempre o maior lucro é a necessidade de consumir, e que essas pessoas, com a aquisição de bens e serviços, se distanciam ainda mais socialmente dos mais necessitados, que não recebem nem serviços de mínima qualidade.
Existe uma relação entre o investimento que se faz na educação e nas escolas que preparam os profissionais de atendimento a população, relação entre o quanto investimos na formação dos profissionais de engenharia, educação e saúde e a qualidade de vida da população? Ou só preparamos esses indivíduos para ficarem ricos e destruírem o tecido de convivência social?
A prestação de serviços de qualidade a uma minoria é um constrangimento, é um trauma social. O que leva os prestadores de serviços e as empresas a procurarem sempre o maior lucro é a necessidade de consumir, e que essas pessoas, com a aquisição de bens e serviços, se distanciam ainda mais socialmente dos mais necessitados, que não recebem nem serviços de mínima qualidade.
sábado, 24 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Empresa Privada?
As empresas privadas se escondem por trás de uma fachada de eficiência, competitividade e promessa de geração de empregos para que não apareça o que na verdade as mantêm:
1) O silenciamento total da opinião pública que assiste suas leis serem ignoradas
2) Benesses do poder público
3) Flexibilização da legislação
4) Isenções fiscais e
5) Financiamento público direto via BNDES com o nosso dinheiro
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Governantes
Governantes, eleitos pelos nossos votos, que deveriam defender aqueles que neles votaram, se aproveitam da sua situação que lhes confere poderes imperiais e se voltam contra o interesse público, saqueiam os recursos públicos e os entregam para os ricos empresários que através do caixa dois das campanhas devolvem as benesses recebidas desses esses políticos. É roubo mesmo. As empresas e instituições públicas existem para defender os intereses públicos, existem para economizar recursos, para oferecer serviços sem discriminação, para atender a todos. Os governantes criminosos só prosperam debaixo da cegueira da população que é ofuscada pela propaganda enganosa da midia, que também é vendida ao mesmo poder economico. Nós é que pagamos por essa farra dos poderosos, isso é democracia?
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Custo da Saúde, da Educação, enfim de Viver
Nos Estados Unidos, comentaristas afirmam que o atual sistema de saúde, a atual forma como os doentes são assistidos nos Estados Unidos, irá quebrar o país, pois o país não vai conseguir arcar com os crescentes aumentos dos custos do tratamento de saúde no país, que tem se mostrado nos grandes lucros das empresas privadas prestadoras de saúde. O que faz com que o aumento dos custos dos tratamentos de saúde, da educação, da moradia aumentem em qualquer país, é a ganancia da iniciativa privada que obtém dos governantes corruptos a liberdade de cobrar quanto quiserem. Um país não suporta que sua população seja dizimada pela falta ou a impossibilidade de atendimento de saúde, educação e moradia para essa população.
A riqueza que a sociedade produz é uma só, e todos são responsáveis e se dedicam a sua produção, portanto todos deveriam se beneficiar dessa riqueza, mas para que uns poucos possam se apropriar mais que os outros criamos, e anunciamos a desculpa da propriedade, que conferiria uma falsa capacidade empreendedora, mas que na verdade é só uma forma de justificar a apropriação de mais parcelas de riqueza que lhe caberiam, e que se fossem melhor distribuídas, serviriam para atender a todos.
Os profissionais de saúde estão entre os cidadãos mais ricos da sociedade. Como se justifica que alguns médicoa fiquem tão ricos enquanto que o atendimento de saúde da população é tão ruim.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
The case for legalising all drugs is unanswerable
John Gray
The Observer, Sunday 13 September 2009
The extreme profits to be made from narcotics – a direct result of prohibition – fuel war and terrorism. Legalisation is urgent
Pela total liberalização de todas as drogas
Pela total liberalização de todas as drogas
O filósofo político britânico John Gray. Em um artigo intitulado "O Argumento a Favor da Legalização de Todas as Drogas é Irrefutável", Gray faz uma forte defesa da descriminalização total das drogas. A guerra mundial contra as drogas deveria ser abolida porque:
A guerra às drogas já mutilou, traumatizou ou desalojou um incontável número de pessoas.
Apesar disso, o uso de drogas permanece entranhado em nosso modo de vida.
Os custos incorridos pela proibição das drogas já excederam enormemente qualquer possível benefício.
Penalizar o uso de drogas acaba por levar pessoas que em outro contexto seriam cumpridoras da lei à economia do submundo.
A proibição expõe os usuários de drogas a enormes riscos de saúde.
Drogas ilegais não podem ter sua qualidade e toxicidade facilmente testadas.
Inúmeros usuários de drogas viveram vidas produtivas em épocas passadas antes das drogas serem proibidas.
Os usuários de drogas têm de lidar com preços inflacionados, riscos de saúde e a ameaças de cadeia.
Políticos que já utilizaram drogas não sofreram qualquer tipo significativo de efeito colateral em suas carreiras.
Os enormes lucros obtidos com as vendas de drogas ilegais corrompem instituições e destroem vidas.
A cruzada antidrogas recentemente iniciada pelo governo do México acabou se agravando e se transformando em uma miniguerra. (Pense no Rio de Janeiro).
Alguns estados já foram, de uma forma ou de outra, inteiramente capturados pelo dinheiro das drogas.
O filósofo político britânico John Gray. Em um artigo intitulado "O Argumento a Favor da Legalização de Todas as Drogas é Irrefutável", Gray faz uma forte defesa da descriminalização total das drogas. A guerra mundial contra as drogas deveria ser abolida porque:
A guerra às drogas já mutilou, traumatizou ou desalojou um incontável número de pessoas.
Apesar disso, o uso de drogas permanece entranhado em nosso modo de vida.
Os custos incorridos pela proibição das drogas já excederam enormemente qualquer possível benefício.
Penalizar o uso de drogas acaba por levar pessoas que em outro contexto seriam cumpridoras da lei à economia do submundo.
A proibição expõe os usuários de drogas a enormes riscos de saúde.
Drogas ilegais não podem ter sua qualidade e toxicidade facilmente testadas.
Inúmeros usuários de drogas viveram vidas produtivas em épocas passadas antes das drogas serem proibidas.
Os usuários de drogas têm de lidar com preços inflacionados, riscos de saúde e a ameaças de cadeia.
Políticos que já utilizaram drogas não sofreram qualquer tipo significativo de efeito colateral em suas carreiras.
Os enormes lucros obtidos com as vendas de drogas ilegais corrompem instituições e destroem vidas.
A cruzada antidrogas recentemente iniciada pelo governo do México acabou se agravando e se transformando em uma miniguerra. (Pense no Rio de Janeiro).
Alguns estados já foram, de uma forma ou de outra, inteiramente capturados pelo dinheiro das drogas.
Uso de Drogas
O fracasso da estratégia proibicionista adotada em nosso país é conclusão que, parafraseando o saudoso Nelson Rodrigues, somente pode ser negada pela má-fé cínica ou pela obtusidade córnea
A lei antidrogas não preve meios concretos de educação e tratamento, acaba por estimular, ainda mais, a prática que (supostamente) pretendeu combater, com graves prejuízos para a sociedade brasileira, que permanece alheia a essa política criminal "ilusionista".
No trato da questão do uso de drogas não há respostas certas ou erradas: existem escolhas.
Na Europa surgem iniciativas que, não se coadunando com proibicionismo, tampouco com o abolicionismo, são dignas de encômios. É a denominada política de "redução dos danos", como medidas de prevenção, dissuasão, tratamento de saúde e reinserção social.
Entre os defensores da liberalização e as críticas proibicionistas: um caminho alternativo.
A lei antidrogas não preve meios concretos de educação e tratamento, acaba por estimular, ainda mais, a prática que (supostamente) pretendeu combater, com graves prejuízos para a sociedade brasileira, que permanece alheia a essa política criminal "ilusionista".
No trato da questão do uso de drogas não há respostas certas ou erradas: existem escolhas.
Na Europa surgem iniciativas que, não se coadunando com proibicionismo, tampouco com o abolicionismo, são dignas de encômios. É a denominada política de "redução dos danos", como medidas de prevenção, dissuasão, tratamento de saúde e reinserção social.
Entre os defensores da liberalização e as críticas proibicionistas: um caminho alternativo.
Drogas
Apesar de concordar com ações preventivas contra o isolamento social, falta da dinâmica familiar, baixa auto-estima, manejo inapropriado da mídia na questão das drogas, influências genéticas, familiares com problemas com álcool e excessiva medicalização da sociedade.
Contra o uso de drogas é necessário também promover os fatores protetores, com ações positivas, tais como: oferecer oportunidades de auto-realização para os jovens; incentivar os desafios e conquistas (auto-estima); auxiliá-los a lidar com frustrações, raiva, ou seja, com emoções; incentivar vínculos com pessoas que não usam drogas; ambientes com regras claras e não tolerantes ao uso de drogas; identificação precoce de comorbidades; incentivar a análise crítica das propagandas e modelos oferecidos pela mídia entre os jovens; incentivar e promover a união e continência familiar; estimular programas de prevenção nas escolas, com enfoque na prevenção afetiva e educativa (informação), em conjunto com o trabalho e orientação dos pais; auxiliar no desenvolvimento de habilidades sociais e na relação com o sexo oposto; incentivar a consciência de cidadania e responsabilidade na comunidade. Enfim, promover oportunidades para auto-realização do jovem e de seu pleno desenvolvimento, buscando a promoção de saúde global e não apenas evitando o uso de drogas.
Disponível em Fatores protetores de risco associados ao uso de drogas na adolescência
Mas temos que reconhecer que não podemos enfatizar a repressão e, sim, desenvolver "harm reduction" - redução de danos - que, implicitamente, reconhece sem preconceitos, que as drogas sempre estarão presentes.
Disponível em Sistema de combate às drogas
Contra o uso de drogas é necessário também promover os fatores protetores, com ações positivas, tais como: oferecer oportunidades de auto-realização para os jovens; incentivar os desafios e conquistas (auto-estima); auxiliá-los a lidar com frustrações, raiva, ou seja, com emoções; incentivar vínculos com pessoas que não usam drogas; ambientes com regras claras e não tolerantes ao uso de drogas; identificação precoce de comorbidades; incentivar a análise crítica das propagandas e modelos oferecidos pela mídia entre os jovens; incentivar e promover a união e continência familiar; estimular programas de prevenção nas escolas, com enfoque na prevenção afetiva e educativa (informação), em conjunto com o trabalho e orientação dos pais; auxiliar no desenvolvimento de habilidades sociais e na relação com o sexo oposto; incentivar a consciência de cidadania e responsabilidade na comunidade. Enfim, promover oportunidades para auto-realização do jovem e de seu pleno desenvolvimento, buscando a promoção de saúde global e não apenas evitando o uso de drogas.
Disponível em Fatores protetores de risco associados ao uso de drogas na adolescência
Mas temos que reconhecer que não podemos enfatizar a repressão e, sim, desenvolver "harm reduction" - redução de danos - que, implicitamente, reconhece sem preconceitos, que as drogas sempre estarão presentes.
Disponível em Sistema de combate às drogas
Drogas, que drogas, crack ou Medicação anti psicótica?
ADHD Attention deficit hyperactivity disorder.
Desordem de Déficit de Atenção por Hiperatividade
There are about half-a-million kids in the US receiving heavy-duty anti-psychotic medications, medications such as are usually given to adult schizophrenics to regulate their hallucinations.
Existem cerca de meio milhão de crianças nos Estados Unidos recebendo medicações anti psicóticas pesadas, tais como as que são dadas a adultos esquisofrênicos para diminuir as sua alucinações.
But in this case, children are getting it to control their behavior. So what we have is a massive social experiment of the chemical control of children’s behavior, with no idea of the long-term consequences of these heavy-duty anti-psychotics on kids.
Mas nesse caso, as crianças estão recebendo esses medicamentos para controlar seu comportamento. O que nós temos é um experimento social massivo de controle químico de comportamento, sem tem idéia das consequencias a longo prazo desses pesados anti psicóticos nas crianças.
Dr. Gabor Maté on ADHD, Bullying and the Destruction of American Childhood
Livro do Além das Redes de Colaboração
A tecnologia nada mesmo tem de neutra. Ela pode ser entendida como resultado da interação de forças sociais, econômicas, políticas e culturais, que ao se estabelecer afirmam e reforçam os valores que vão dominar nessa complexa resultante.
...
A mídia é hoje um dos espaços públicos proeminentes, central para a realização da democracia, em que circulam idéias e valores e onde a sociedade se apropria da informação e da cultura, num processo de constante (re)significação.
Livro do Além das Redes de Colaboração
Lógica de apropriação capitalista que apela à criação de escassez
João Brant
O lugar da educação no confronto entre colaboração e competição
Em 2007, a Câmara de Comércio Americana (AmCham) pôs em prática, em escolas de primeiro grau de São Paulo, um projeto contra a pirataria, voltado para crianças e adolescentes de 7 a 15 anos. Em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, os cursos miravam um público em idade de formação de valores, que alguns anos depois adentra a faixa etária que é hoje a maior consumidora de produtos piratas, aquela de 16 a 24 anos. A iniciativa bélica da AmCham é apenas mais um capítulo de uma guerra que se luta em vários fronts. De um lado, a colaboração e o compartilhamento; de outro, a competição e o aprisionamento, ou a privatização do conhecimento. Por trás dessa disputa, há uma lógica de apropriação capitalista que tem de apelar à criação de escassez artificial para sobreviver. Para entender essa dinâmica, vale a pena explorar rapidamente a natureza das economias de rede. Livro do Além das Redes de Colaboração
Em 2007, a Câmara de Comércio Americana (AmCham) pôs em prática, em escolas de primeiro grau de São Paulo, um projeto contra a pirataria, voltado para crianças e adolescentes de 7 a 15 anos. Em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, os cursos miravam um público em idade de formação de valores, que alguns anos depois adentra a faixa etária que é hoje a maior consumidora de produtos piratas, aquela de 16 a 24 anos. A iniciativa bélica da AmCham é apenas mais um capítulo de uma guerra que se luta em vários fronts. De um lado, a colaboração e o compartilhamento; de outro, a competição e o aprisionamento, ou a privatização do conhecimento. Por trás dessa disputa, há uma lógica de apropriação capitalista que tem de apelar à criação de escassez artificial para sobreviver. Para entender essa dinâmica, vale a pena explorar rapidamente a natureza das economias de rede. Livro do Além das Redes de Colaboração
CNA foge de debate sobre agrotóxicos na TV | BRASIL de FATO
Foi uma clara atitude de censura o que fez o representantante da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA) contra o filme "O Veneno está na Mesa" de Silvio Tendler na tentattiva de gravação do programa “Meio ambiente por inteiro” na TV Justiça
CNA foge de debate sobre agrotóxicos ...
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