Não somos desafiados pelos acidentes naturais, terremotos, desabamentos, enchentes e secas e conseguimos encontrar nosso caminho? Não somos vítimas também da incompetência na operação, e de erros de projeto de artefatos fabricados pelos homens? Sofremos também até com a ganância dos nossos companheiros de espécie, que aliados a outros tantos ricos, impõem um sistema de super exploração dos trabalhadores, e justificam esse sistema alegando que estão cumprindo o seu dever, o objetivo mítico para o qual foram criados, que traz o máximo de bem estar para poucos e o mínimo para o resto. Nossa condição de animais da mesma espécie é oprimida pela riqueza acumulada. Os poderosos alegam que somos selvagens domesticados a força, e que só a força nos contém.
Nossa capacidade de sentir e entender as questões que nos desafiam não nos deixa aceitar essa situação, mas para impedir o progresso do desenvolvimento das relações sociais, os poderosos, temerosos que seus direitos sejam questionados, e até negados, não se intimidam em usar a força também para conter essa indignação contra o imperialismo econômico.
Se podemos vencer todos esses desafios, precisamos superar nossa vontade de nos sujeitarmos a um designo divino imposto pelos ricos que nos reduz a animais irracionais. Podemos vencer também nossa dificuldade de conseguir organizar, de criar um ambiente propício para que todas as questões dos cidadão sejam atendidades. Podemos elaborar, adaptar e implantar o socialismo com base nos avanços realizados nas distinguidas experiências recentes da América Latina, especialmente Cuba e Venezuela sob o comando de Hugo Chavez.
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