A alimentação, habitação, transporte, educação e o atendimento de saúde oferecido aos ricos é diferente da que os pobres excluídos recebem. Independente da capacidade do cidadão de adquirir esses serviços, de pagar por eles, qualquer um iria se beneficiar da mesma forma da melhor qualidade dos serviços que fossem oferecidos. Não existe diferença na hora de aproveitar os benefícios que a prestação com qualidade desses serviços iria proporcionar a cada um.
Existe uma relação entre o investimento que se faz na educação e nas escolas que preparam os profissionais de atendimento a população, relação entre o quanto investimos na formação dos profissionais de engenharia, educação e saúde e a qualidade de vida da população? Ou só preparamos esses indivíduos para ficarem ricos e destruírem o tecido de convivência social?
A prestação de serviços de qualidade a uma minoria é um constrangimento, é um trauma social. O que leva os prestadores de serviços e as empresas a procurarem sempre o maior lucro é a necessidade de consumir, e que essas pessoas, com a aquisição de bens e serviços, se distanciam ainda mais socialmente dos mais necessitados, que não recebem nem serviços de mínima qualidade.
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