Pesticide Action Network

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rápidas

O Prof Carlos Lessa é fenomenal. Fora a sua obsessão pelo desenvolvimento a todo custo, fora a sua obsessão de querer manter a população tutelada, dependente de um governante messias, profeta, de querer ensinar uma verdade como se fosse a única verdade.

É lamentável ouvir que precisamos ter medo do facismo, e nos distanciar de comportamentos que questionam a ordem vigente. Questionar é altamente didático e pedagógico e nunca deve ser censurado. O questionamento faz parte do processo educacional e a beleza da educação é que é um processo que nunca vamos saber no que vai dar. Se pudessemos prever os resultados do processo educacional nas futuras gerações, se os jovens pudessem ser programados, não faria sentido educar. Bastava dar treinamento para que as pessoas repetissem os gestos de olhos fechados.
Viva os movimentos que querem nos libertar, que pregam a divulgação democrática da informação como forma de libertação.

As pessoas erram, são anacrônicos, em dois conceitos.
1) Em não admitir a corrupção policial, é duro admitir a doença na própria carne. Deu para notar isso quando vemos que depois das UPPs assim mesmo continuam cobrando (os próprios policiais que antes lucravam com o tráfico escancarado) taxas ilegais dos moradores.

2) Em não admitir que a única maneira de vencer o tráfico de drogas é descriminalizar o comércio acompanhado de medidads sanitárias e de resgate social que diminuam os efeitos das drogas na população.

Fora essas duas soluções, resta o combate violento aos crime, opção que muitos condenam, mas não admitimos alternativas, falamos que o combate é mal feito etc criticamos o combate. Mas o combate nunca vai resolver, temos que, ao contrário, nos aproximar dos viciados, dar amor e tratamento de saúde para eles, em vez disso.

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