“se baseia no tripé câmbio flutuante/superávit primário/metas inflacionárias... sem que houvesse, em nenhuma oportunidade, a mais leve ameaça ao modelo em curso, baseado na abertura financeira e produtiva do país.”
Passarinho afirma que faz parte dessa política as privatizações, onde o dinheiro público desempenha um papel fundamental na entrega do patrimônio do Estado à ganância dos interesses privados. Os Fundos de Pensão dos trabalhadores do setor estatal financiam essas operações financeiras.
Para que façamos justiça na utilização da riqueza coletivamente produzida é preciso, como afirma Passarinho,
- adotar rígidos controles sobre os fluxos cambiais;
- reduzir as taxas de juros reais;
- liberar o orçamento público da ditadura dos superávits primários;
- enfrentar o desafio de uma verdadeira reforma tributária, com base nos princípios da progressividade e da justiça tributária;
- viabilizar recursos orçamentários para a tão decantada prioridade à educação pública de qualidade;
- desenvolver uma política industrial voltada à geração de empregos de qualidade, amparada em um processo de inovação tecnológica e científica, sob controle de empresas brasileiras, são metas não somente possíveis, mas absolutamente necessárias ao nosso país.
É preciso derrotar o modelo econômico vigente e o pacto político que o sustenta.
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