Soraya Misleh
Um olhar crítico sobre a cobertura da mídia brasileira acerca da questão não deixa dúvidas de que esse modelo é reproduzido no País. Não por acaso. A ideologia por trás da notícia está, por exemplo, na origem da própria TV Globo, que em 1966 se fortaleceu mediante acordo obscuro com o conservador grupo estadunidense Time-Life - o qual lhe permitiu o monopólio do mercado e definiu o padrão da informação que seria veiculado em seus telejornais. A estratégia era clara: ganhar a batalha pelas mentes. Para tanto, a programação procurou sempre manter a população alienada e com baixa autoestima. Adormecida, a arma da crítica não ameaçaria o status quo. Segundo o documentário "Peace, propaganda and the promised land - U.S. media & the Israeli-Palestinian Conflict" (em português, "Terra, paz e propaganda - a mídia dos EUA e o conflito israelo-palestino"), feito pela Media Education Foundation, a campanha de relações públicas é a segunda frente de batalha do Estado de Israel, ao lado da militar. Vencer a guerra também no campo da informação, portanto, é parte integrante da estratégia sionista para manter e expandir a ocupação em território palestino.
Disponível em Ocupação invisível, APROPUC-SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário